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Guia de Carreiras

9 exemplos de competências comportamentais valorizadas pelo mercado

O que destacar em um currículo? Formação acadêmica? Experiências profissionais? Conhecimentos adicionais? Tudo isso é importante, mas hoje o mercado busca algo além desses requisitos. As empresas estão à procura de certas competências comportamentais. Você já ouviu a respeito delas?

Até pouco tempo atrás, quando se falava em carreira e profissão, as pessoas costumavam destacar competências técnicas. Elas definem a capacidade para desempenhar certas atividades específicas, características de cada profissão.

Portanto, espera-se que um dentista saiba restaurar dentes, realizar cirurgias e extraí-los se for necessário. Da mesma forma, um professor deve dominar a matéria, utilizar técnicas para ensinar, ser didático em sua comunicação. Essas são competências técnicas.

No entanto, o mercado percebeu que elas não são suficientes. Para realmente obter sucesso, um profissional deve apresentar um determinado perfil ou características de personalidade, o que ficou conhecido como competências comportamentais.

A boa notícia é que não dependemos apenas da nossa personalidade para obtê-las. Elas podem ser adquiridas ou aperfeiçoadas em ações para aprimoramento e autodesenvolvimento.

Então, quer conhecer essas competências? Vamos listar aqui 9 exemplos para você entender quais são elas, saber quais são as características importantes para o sucesso profissional e por que desenvolvê-las agora mesmo. Vamos começar?

9 exemplos de competências valorizadas pelo mercado

1. Automotivação e iniciativa

Sabe aquele funcionário que precisa ser dirigido o tempo inteiro, que só faz o que pedem e não toma iniciativa para solucionar problemas e tentar fazer algo novo ou, pelo menos, de forma mais eficiente? Pois é, ele não agrada muito às empresas, não!

As organizações valorizam a proatividade — qualidade dos colaboradores que percebem rapidamente os problemas e oportunidades e, mais que isso, prontificam-se a resolvê-los. Esses colaboradores são aqueles que se oferecem para determinadas tarefas, não dependem da presença do chefe para “empurrá-los”, assumem a responsabilidade por seu sucesso e superam obstáculos.

2. Inteligência emocional

No ambiente de trabalho, a inteligência emocional se manifesta com a capacidade que o indivíduo tem para conhecer o comportamento humano, interpretá-lo da forma correta e reagir de maneira equilibrada e madura diante dos desafios do dia a dia.

Além disso, o profissional que desenvolveu sua inteligência emocional tem a capacidade de ouvir seus pares, superiores e clientes, demonstrar empatia e conseguir uma interação mais produtiva com as pessoas.

3. Capacidade para trabalhar em equipe

O mundo passou por um processo gigantesco de globalização, e os países dificilmente conseguem sobreviver de forma completamente independente. As empresas também passaram por transformações semelhantes, e, por isso, praticamente não há espaço para o individualismo nas organizações.

Nesse contexto, a capacidade de trabalhar em equipe, agir de forma interdependente, gerir conflitos com sabedoria e relacionar-se de forma inteligente é fundamental. Essa competência é exigida para vários tipos de cargos, pois garante a união de habilidades complementares para alcançar um objetivo maior.

4. Adaptabilidade

A sociedade e o mundo dos negócios estão constantemente em mudança. Crises econômicas, surgimento de oportunidades, inovações tecnológicas, mudanças na hierarquia — é simplesmente impossível impedir essas transformações.

Por isso, as empresas esperam contar com profissionais que se ajustem a essas situações, mobilizando seu conhecimento e experiências para aproveitá-las de forma produtiva, buscando novas soluções para as situações que surgem.

5. Ética

Definitivamente, os fins não justificam os meios, e isso é fato dentro da maioria das organizações. Especialmente em um momento em que se espera passar o país a limpo, as empresas sérias exigem a prática de valores éticos e morais que gerem credibilidade para os outros colaboradores, clientes, parceiros e fornecedores.

6. Gestão de conhecimento

O conhecimento adquirido não pode ficar guardado em uma caixinha mental imaginária. Ele precisa se transformar em ação por meio da capacidade do colaborador para aplicá-lo à resolução de situações que surgem em seu contexto de atuação.

Mais que isso, espera-se que ele consiga multiplicar os seus conhecimentos ao compartilhá-los com seus superiores, colegas, subordinados, clientes e fornecedores. Essa atitude aperfeiçoa a atuação da empresa como um todo, o que gera qualidade e produtividade.

7. Capacidade para solucionar problemas

Acredite: assim como os conhecimentos, os problemas também evoluem. O profissional precisa estar preparado para encontrar desafios com os quais ele nunca havia se deparado e saber que não há uma fórmula pronta para aplicar a essas situações.

Portanto, ele precisará reconhecer os problemas, analisá-los de acordo com o contexto do negócio em que atua e propor soluções inovadoras, necessárias à superação daquele obstáculo e à sobrevivência da organização.

8. Intraempreendedorismo

Nem sempre o empreendedorismo depende da criação de uma empresa. Ele é visto também nos colaboradores que vestem a camisa da empresa e se empenham para produzir resultados positivos, como se fossem os proprietários do negócio.

Esta “visão de dono” — também chamada de intraempreendedorismo — é altamente valorizada dentro das organizações. São esses colaboradores que alavancam grandes resultados e obtém progressos significativos tanto para a própria carreira quanto para a companhia.

9. Liderança

A liderança é valorizada não apenas em chefes e gestores. Afinal, cada indivíduo tem uma esfera de influência dentro da organização e de suas equipes de trabalho. Quem consegue motivar os colegas e engajá-los na busca por resultados consegue se diferenciar e conquistar excelentes oportunidades.

A identificação das competências comportamentais

Mas como uma empresa pode descobrir se os candidatos possuem as competências comportamentais que ela espera? Afinal, diferentemente da formação acadêmica ou experiência profissional, que são documentadas por um diploma ou registro na carteira de trabalho, não há nenhum tipo de comprovante para essas características.

O fato é que, devido à importância dessas competências, as empresas têm desenvolvido métodos muito eficientes para identificá-las. Os recrutadores podem fazer essa descoberta por meio de perguntas específicas na entrevista de emprego, realização de dinâmicas e até mesmo pela postura do candidato ao longo do processo de seleção.

Entre os recursos mais utilizados estão as entrevistas de mapeamento de competências, testes psicológicos e simulações de desafios do cotidiano e do meio empresarial. Essas técnicas, quando conduzidas de forma correta, garantem uma percepção das competências comportamentais com praticamente 100% de acerto.

Agora que entendeu o que são competências comportamentais, você quer descobrir qual é o perfil profissional mais procurado pelas empresas e se capacitar para aproveitar as oportunidades do mercado? Não perca tempo: baixe nosso e-book agora mesmo e confira!

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