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Guia de Carreiras

Saiba qual é o perfil profissional mais procurado pelas empresas

Quem está procurando emprego hoje desejaria poder descobrir a fórmula secreta para conquistar os empregadores, não é verdade? E a pergunta que não quer calar é: qual é o tipo de perfil profissional ideal?

É claro, cada empregador tem suas preferências particulares por esta ou aquela habilidade, mas o fato é que algumas competências são universalmente apreciadas pelos recrutadores. Quer ver isso na prática?

Na pesquisa encomendada pelo The Wall Street Journal ao LinkedIn, ao longo de 1 ano, 58% dos funcionários que tiveram suas competências comunicacionais elogiadas em seus perfis nessa rede social foram contratados!

As chamadas soft skills — uma combinação de talentos interpessoais, entre elas a comunicação e adaptabilidade — têm destaque no mercado de trabalho. A boa notícia é que se você ainda não possui o perfil profissional que as empresas procuram é possível desenvolvê-lo.

Cada um desses talentos pode ser semeado ou aprimorado por meio de treinamentos, desenvolvimento profissional, coaching ou exercícios de autoconhecimento. Vamos apresentar hoje 7 dessas habilidades e por que elas são diferenciais para conquistar qualquer vaga no mercado de trabalho! Confira!

1. Qualificação acadêmica

No início de nossa formação superior, todos começamos como acadêmicos, ávidos pelo conhecimento. Mas, para obter sucesso no mundo corporativo, conhecimento teórico não é suficiente. É preciso aliá-lo à prática, solidificá-lo na experiência.

As qualificações devem focar o desenvolvimento de competências relevantes para o mercado de trabalho. Elas são a base dos papéis que você virá a desempenhar em sua carreira, além de amostras do seu compromisso e dedicação com o crescimento. Quando um gerente de RH analisa seu perfil, qualificações acadêmicas favorecem a sua empregabilidade.

Você não precisa incluir todas as suas experiências profissionais ou acadêmicas no currículo, sob o risco de desencorajar os recrutadores a lê-lo. Experimente citá-las e, em seguida, adaptar seu potencial de colaboração de acordo com as expectativas da empresa para o preenchimento da vaga.

As qualificações acadêmicas, tanto quanto as profissionais, continuam sendo os aspectos mais importantes em um currículo. Para facilitar o trabalho dos gerentes de RH, o mais aconselhável é resumir suas principais conquistas em tópicos.

É bom ter na manga várias versões do seu currículo, de forma a adaptá-lo a cada situação em que concorrer a uma vaga. Assim, você pode dar pesos diferentes a suas qualificações e experiências, alinhando-as às procuradas pela empresa contratante.

2. Conhecimentos de inovação e tecnologia

O mercado de trabalho contemporâneo não exige apenas que os candidatos a vagas nas áreas de computação e TI tenham habilidades em tecnologia. Na era pós-digital, empregadores de todas os ramos passam cada vez mais a procurar por candidatos tech-savvy (ou seja, aptos a navegar pelo mundo da tecnologia) para ocupar posições administrativas, criativas ou comerciais.

Embora a maioria dos empregadores saiba que terá de oferecer treinamento para uso dos softwares específicos utilizados em suas empresas, eles dificilmente serão atraídos por um perfil profissional que já não demonstre alguma familiaridade com a tecnologia. O problema fundamental aqui é que o fornecimento de programas de treinamento em inovação tende a surtir menos efeito naquelas pessoas que não tiveram sequer uma iniciação no uso de ferramentas e suportes tecnológicos. Para Mark Juszczak, especialista em Educação pela Columbia University, a recombinação de conhecimento é a base da inovação, motivo pelo qual é tão difícil ensiná-la.

Por isso, não deixe de evidenciar suas capacidades e experiência na área! Pelo menos as habilidades básicas da informática devem constar em seu currículo para aumentar suas chances de ser chamado para uma entrevista. Você pode ainda destacar como foi o primeiro da classe a projetar uma solução móvel para um determinado problema, ou como usa as redes sociais para divulgar seu trabalho, por exemplo.

Vocação e interesse especiais para lidar com tecnologia também são muito bem-vindas! Cursos, workshops e treinamentos enriquecem a lista das suas proficiências.

3. Capacidade de gestão autônoma e de equipe

Quando falamos em capacidades de gestão, isso não significa necessariamente que você precise ter experiência como líder. O perfil profissional que os empregadores verdadeiramente procuram é o de alguém que consegue se autogerenciar. Quer dizer, ser capaz de planejar e gerenciar múltiplas atribuições e tarefas, definir prioridades e se adaptar a mudanças nas condições ou responsabilidades de um trabalho.

A habilidade em assumir o controle e gerenciar seus colegas de trabalho também é relevante. Como dissemos, ainda que você não tenha experiência como líder, a maioria dos empregadores valoriza inclinações para a liderança  em um perfil profissional.

4. Habilidades comunicacionais

Saber ouvir, falar e escrever são habilidades de importância universal e atemporal, que, no entanto, estão cada vez mais raras. Os empregadores querem pessoas que possam interpretar com precisão o que os outros estão dizendo, assim como organizar e expressar suas ideias com clareza e eficácia.

Se você não consegue fazer isso nem mesmo no seu currículo, é provável que as habilidades que você alega ter neste quesito não sejam levadas a sério. Por isso, muita atenção na hora de redigir e revisar um CV!

5. Proatividade

Ser proativo no trabalho é uma ótima forma de impulsionar sua carreira profissional. Funcionários proativos têm capacidades efetivas de planejamento, sabem se comunicar e conseguem detectar oportunidades onde os outros não veem.

Destacar sua proatividade no currículo vai evidenciar aos contratantes que você pode resolver problemas individualmente, o que é muito bom. Um funcionário proativo olha para frente e planeja decisões em longo prazo por conta própria, antecipando o que deve ser feito hoje para garantir um amanhã bem-sucedido.

6. Trabalho em equipe

Os empregadores querem empregados que saibam efetivamente trabalhar como parte de uma equipe. Isso significa às vezes ser um líder e, em outras tantas ocasiões, um bom seguidor, monitorando o progresso, cumprindo prazos e trabalhando com os diversos membros de sua organização para alcançar um objetivo comum.

A capacidade de persuadir, negociar e resolver conflitos é crucial se você planeja crescer dentro de uma empresa. É preciso desenvolver relacionamentos, influenciar e convencer pessoas, negociando soluções boas o bastante para você e seu time.

7. Adaptabilidade

Adaptabilidade é outro dos critérios que fazem a diferença na hora de verificar se alguém consegue trabalhar em equipe. Profissionais mais experientes, que no entanto estejam momentaneamente fora do mercado de trabalho, devem conseguir demonstrar que tem uma paixão pelo aprendizado e capacidade de continuar a crescer e se desenvolver de acordo com as necessidades da organização.

Por isso, em seu currículo ou carta de apresentação (e principalmente durante a entrevista), explique como você continuou a aprender e crescer ao longo de sua carreira. Para isso, é preciso explicitar por que você se encaixa na cultura e na realidade corporativa da empresa, que tem seus valores e princípios particulares. O que mais importa para os empregadores, ao analisar um perfil profissional, é verificar que a pessoa escolhida os encarna em sua vida cotidiana.

É preciso estar pronto para demonstrar uma ampla gama de qualidades a fim de conquistar uma boa posição profissional. Não importa qual a sua idade ou quanta experiência você tem, estar sempre disposto a aprender é metade do caminho andado!

Os empregos se transformam continuamente, e o candidato ideal deve mostrar abertura para crescer e aprender. Competências de empregabilidade e valores pessoais são ferramentas que você desenvolve e aprimora ao longo de sua vida. Acredite: melhorar seu perfil profissional está ao seu alcance! Para saber mais sobre este e outros assuntos de crescimento profissional, siga-nos no Twitter e Instagram!

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