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6 tendências de educação que todo estudante deveria conhecer

O mundo está em constante transformação. Hoje, com a tecnologia, a web e os novos meios de comunicação, as mudanças parecem cada vez mais rápidas. Essas transformações tecnológicas são acompanhadas por mudanças de comportamento. A sociedade evolui — mudam as formas de pensar, agir, se comunicar, e claro, de aprender.

Séculos depois de seu surgimento, as instituições de ensino não podem mais manter as mesmas técnicas. Escolas e faculdades precisam buscar e acompanhar novas tendências pedagógicas, que surgem com o intuito de adequar o ensino às necessidades das novas gerações.

Da mesma forma, os estudantes precisam estar atentos às novas formas de pensar a educação. Conhecer metodologias, entender as particularidades e as principais vantagens de cada uma. Afinal, são eles os mais afetados por essas mudanças, e buscar lugares que estejam atentos às novidades é uma forma de garantir ensino de qualidade e que busca atender às demandas de uma nova sociedade.

Microlearnig, pílulas de aprendizado, educação híbrida — você sabe o que essas expressões significam? Elas fazem parte da nossa lista com 6 tendências pedagógicas que todo estudante deveria conhecer. Quer saber mais? Confira!

1. Microlearning

Essa é uma tendência que surgiu para acompanhar uma necessidade dos millennials, os nascidos a partir da década de 80 até meados dos anos 90, que agora são maioria nas universidades e no mercado de trabalho.

Uma mudança dessa geração em relação às anteriores é a velocidade — eles não gostam de ficar por muito tempo em uma atividade só, porque o foco de sua atenção muda rapidamente.

Muito usado em treinamentos corporativos e cursos de capacitação empresarial, o microlearning oferece doses rápidas e intensas de conhecimento, na medida certa para prender a atenção do aluno, mas sem deixar que a noção do todo se perca.

Na prática, ao ensinar a metodologia PDCA (Plan, Do, Check and Act) por exemplo — que é muito comum nas áreas da administração —, em vez de explicar sobre os fundamentos da teoria, a história, cada etapa e suas aplicações, podemos ter um treinamento intensivo de 10 minutos só sobre a etapa de planejamento.

Os alunos poderão dar atenção total ao tema durante aquele tempo e assimilá-lo bem antes de aprender sobre a etapa seguinte.

2. Pílulas de aprendizado

Diferente do microlearning, a técnica das pílulas de aprendizado não consiste em dividir o conteúdo em partes menores, mas sim em resumi-lo. Basicamente, trata-se de pegar um conteúdo, extrair dele as partes mais importantes e resumi-lo em cápsulas que durem de 3 a 7 minutos.

Essa é uma metodologia excelente para revisar conteúdos que já foram estudados, fazer atualizações ou introduzir assuntos novos. Um exemplo de pílulas de conhecimento são vídeos de revisão de conteúdo, que usam linguagem objetiva, cronologia e recursos tecnológicos para condensar assuntos grandes em cerca de 5 minutos.

Tanto o microlearning quanto as pílulas de aprendizado são muito comuns em cursos a distância, que procuram oferecer o aprendizado de forma que possa se adequar à rotina de cada aluno, mas sem perder a eficiência.

3. Ensino híbrido

Essa é uma modalidade que busca mesclar educação presencial e a distância. O ensino híbrido reflete uma tendência cada vez maior de aprendizado autodidata, no qual o aluno é incentivado a buscar conhecimento por conta própria.

Principalmente em cursos de nível superior, no qual a formação crítica do aluno deve ser tão valorizada quanto o aprendizado de técnicas profissionais, usar ferramentas de ensino híbrido é uma estratégia de sucesso garantido.

Em cursos presenciais, o professor pode, por exemplo, recomendar um curso online que complemente o conteúdo estudado em sala de aula. Já em cursos a distância, a faculdade pode promover palestras ou conferências presenciais para discutir assuntos multidisciplinares.

4. Sala de aula invertida

A sala de aula invertida é uma das variações da metodologia de ensino híbrido. Nessa técnica, o professor deve pedir aos alunos que estudem o conteúdo antes da aula — algo relativamente comum nas universidades, mas ainda pouco utilizado em escolas de nível básico.

É um método bem mais antigo em relação aos outros já citados aqui, porém, que não perde a eficácia. Tem-se pensado em novas formas de fazê-lo, tornando-o cada vez mais eficiente em relação às necessidades dos estudantes.

Como um exemplo de sala de aula invertida, o professor pode dividir os alunos em grupos e pedir que cada um estude aprofundadamente uma parte do conteúdo. Na aula, os alunos já estarão aptos a discutir aquele assunto, expondo-o ao restante da turma.

A metodologia de sala de aula invertida surgiu como uma forma de mostrar que a universidade não é um local de transmissão de conhecimento, mas sim de discussão e construção conjunta.

5. Design Thinking

Como o próprio nome diz, o Design Thinking é baseado na forma de pensar do designer. Já famosa na administração, essa metodologia aplicada à educação significa dar espaço para o desenvolvimento colaborativo, a criatividade e a experimentação.

Com base no “briefing” do professor, os alunos podem pensar em conjunto, unir ideias em busca de um mesmo objetivo — sempre almejando o melhor resultado possível para aquela atividade.

A ideia é que os estudantes se sintam livres para pensar em soluções criativas, sem medo de errar, e que aprendam a refazer e aperfeiçoar tarefas que não atingiram o resultado esperado. Tudo isso com base em três pilares importantes: a empatia, a colaboração e a experimentação.

6. Aprendizado por projetos

Por muito tempo se pensou que a sala de aula era o lugar da teoria. Os alunos deveriam assimilar o conhecimento dos livros e guardá-lo em caixinhas que pudessem ser recuperadas em um futuro distante. O aprendizado por projetos é a quebra desse paradigma.

Trata-se de aprender na prática, usando as teorias, fórmulas e técnicas para construir soluções de forma multidisciplinar. Para estudar fundamentos de gestão, por exemplo, os alunos podem ser desafiados a montarem empresas fictícias, baseadas em sua realidade local.

Quando o conhecimento é aprendido na prática, fica mais fácil torná-lo parte da rotina e se lembrar de como usá-lo novamente depois.

Essas são algumas das tendências pedagógicas mais atuais que prometem revolucionar a forma como pensamos o ensino básico e superior em todas as modalidades. Elas podem ser usadas de forma individual ou combinadas — o importante é atender às necessidades dos alunos e tornar o ensino cada vez mais eficiente.

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