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Design Thinking: por que é interessante aplicar na área do Direito

Muitos profissionais do Direito buscam mais demanda para seus escritórios. Nesse sentido, o Design Thinking pode ser uma resposta para ajudar a ter mais lucros.

Na prática, o Design Thinking é uma conduta mental com o propósito de solucionar problemas por meio de pensamentos arrojados. Ele pode ser aplicado na produção de uma mercadoria ou de um serviço inédito, entre inúmeras outras utilidades.

Por que não empregá-lo em um processo jurídico ou mesmo na gestão do escritório? Com esse modo de raciocinar, o advogado se torna menos burocrático e passa a ser visto pelos clientes como um aliado.

Por essa razão, essa metodologia deve ser utilizada para que o especialista do Direito, além de pontuar ameaças aos clientes, consiga entregar saídas inovadoras. Quer saber mais? Então veja neste post como essa ideologia de vanguarda contribui para melhorar a atuação na área jurídica. Confira!

Descubra como ser um advogado mais criativo

A palavra de ordem no Design Thinking é a inventividade, isto é, encontrar caminhos diferentes para obstáculos antigos e novos. Nessa linha, o foco deve ser as pessoas. Trata-se de um método multidisciplinar, que dispensa a linearidade e aposta na construção coletiva de novas ideias.

Para quê? Pode ser para melhorar a defesa de um cliente no Tribunal do Júri, para aperfeiçoar a gestão jurídica, para deixar o marketing do escritório mais eficiente etc.

Aliás, o Design Thinking colabora inclusive para o autocontrole emocional do advogado, o que vai prepará-lo para atuar melhor em julgamentos importantes, em situações críticas em audiências ou até mesmo na hora de prestar uma prova de concurso público.

Conheça a seguir as principais fases do Design Thinking. Lembre-se de que, porém, elas não são lineares. Isso significa que essas etapas não precisam ser postas em prática em sequência específica. Isto é, elas podem ser desenvolvidas simultaneamente.

Aprenda a realizar a imersão

Na imersão, é feito um contato com o problema em duas partes: uma preliminar e, a outra, profunda. O ideal é que todo o time do escritório participe ou que pelo menos esse trabalho aconteça em grupo. Isso é fundamental para dar à questão diversos ângulos e pontos de vista.

Na imersão preliminar, são realizados estudos sobre o tema. Na imersão de profundidade, o problema é colocado dentro de um cenário. Nesse momento, é comum conversar com pessoas, clientes por exemplo, ou com outros colegas de profissão.

Tudo que for levantado servirá de matéria-prima para a avaliação. Levando para a área jurídica, o contratempo-chave pode ser como agregar mais tecnologia ao Direito dentro do escritório, por exemplo.

Conheça o método da análise e síntese

Todo o conteúdo recolhido no ciclo anterior será interpretado pelo time. Aqui, devem surgir vários cartões de insights, como se fossem uma prévia daquilo que futuramente será colocado em prática.

Pratique a ideação e o mapa mental

Nessa passo, a partir do problema e das sugestões precedentes, os advogados devem estabelecer quem serão os alvos de suas inovações. Podem ser empresas com problemas ambientais, famílias que disputam a guarda de filhos ou conflitos que envolvam a internet e a privacidade. Tudo vai depender dos dados coletados nos demais estágios.

Na ideação, é o momento de ligar o problema ao público e de estabelecer propostas inovadoras de forma coletiva, nas chamadas brainstormings, que são reuniões para criar saídas em conjunto. É possível usar o chamado mapa mental: escolha uma palavra-chave e deixe que as propostas surjam livremente.

Tire as ideias do papel com a prototipagem

Na prototipagem, chega o instante de tirar as ideias da imaginação e começar a colocar a mão na massa. Desse modo, finalmente aparecem as práticas de vanguarda, capazes de fazer uma significativa diferença na rotina do trabalho. Quem sabe a adoção de aplicativos para profissionais jurídicos?

Entenda melhor os problemas de seus clientes

Por meio desse mindset, é muito mais simples compreender a fundo o que os seus clientes buscam e necessitam. Não basta estudar leis e pesquisar jurisprudências. Assim, o profissional do Direito abre a mente para encontrar formas na lei que possam levar seus assistidos aos objetivos almejados.

Ao entender profundamente os desejos dos clientes, o advogado deixa de ser aquela figura que só aponta empecilhos para as aspirações. Evidentemente, é fundamental mostrar os riscos de maneira clara. Até porque isso é uma exigência ética. Mas, com uma pesquisa mais consistente sobre o conflito e as pessoas nele inseridas, é viável propor saídas para verdadeiros labirintos.

Com isso, naturalmente, haverá uma tendência de destaque no mercado. Isso é fundamental para aprimorar o networking. Afinal, satisfeitos, seus clientes poderão indicar seu nome a outros.

Desenvolva a empatia

O mapa da empatia é mais um recurso do Design Thinking. Trata-se de uma estratégia para montar o perfil de seu público. Lembra quando citamos a etapa da ideação? Nela, são definidos os protagonistas do problema principal.

Com todo o estudo feito sobre essa audiência, será possível ao advogado se pôr no lugar do cliente, sentir a dor pela qual ele passa. Assim, fica muito mais fácil lapidar a empatia, algo muito valorizado pelos leigos, que são quem custeiam os advogados.

Desse modo, o jurista poderá servir de instrumento para ampliar a credibilidade da Justiça perante a população. Será como um elo entre os intrincados termos do Direito e o seus reais significados, em versão mais simples e acessível. Por isso, muitos consideram que aplicar o Design Thinking no Direito é como desenvolver um coaching para advogados.

Usufrua da customer journey

É comum que profissionais do setor jurídico sejam autônomos, proprietários de escritórios ou simplesmente sócios em bancas de advocacia. Apesar disso, no ambiente acadêmico, quase nada é ensinado sobre o empreendedorismo no Direito.

Nesse cenário, a customer journey (jornada do cliente) é mais uma ferramenta do Design Thinking capaz de impulsionar os serviços jurídicos. Em outras palavras, a jornada nada mais é do que o trajeto que um consumidor faz até contratar os seus serviços. Por que mapear esse percurso?

Para melhorar o diálogo com os atuais contratantes e conseguir novos. Quando alguém procura seu escritório, o que o leva a isso? Foi um anúncio? A indicação de outro antigo cliente? Algum processo que tenha tido repercussão na mídia?

Ao conhecer essas respostas, será possível criar novas estratégias de marketing jurídico. Mais do que isso: seu trabalho será divulgado com mais exatidão e, por isso, com maior chance de êxito.

O Design Thinking, portanto, é um robusto meio para se modernizar no Direito. Com essa metodologia, o profissional aprende a ir além dos serviços jurídicos. Assim, ele se transforma em um advogado 4.0, que sabe conciliar a aptidão sobre as leis com as habilidades de empreendedor.

Desse modo, aumentar a renda e o prestígio passa a ser uma realidade, e não apenas um sonho. E aí? Que tal ficar sempre por dentro da inovação no Direito? É simples: assine a nossa newsletter!

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