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Guia de Carreiras

Aprenda a fazer um perfil matador no LinkedIn

Ter um perfil no LinkedIn hoje é um dos caminhos mais viáveis para conseguir uma boa vaga no mercado de trabalho. Cerca de 42% das empresas consideram essa rede social na hora de fazer contratações, algo que promete aposentar os tradicionais currículos no futuro.

No post a seguir, reunimos algumas dicas para você fazer um perfil matador no LinkedIn. Ficou interessado? Então, continue lendo e descubra quais são elas!

Como atrair os recrutadores no LinkedIn?

Você sabia que os recrutadores levam apenas 5 segundos para construir uma impressão sobre você no LinkedIn? E que alguns detalhes costumam chamar mais atenção durante a busca por candidatos?

Para quem está começando ou quer melhorar o seu perfil, algumas dicas podem aumentar consideravelmente as chances de contratação. São elas:

Defina um título profissional

O primeiro passo para atrair as empresas no LinkedIn é definir o seu título profissional. Isso é importante, principalmente, porque através dele você será colocado diante de tantos perfis nessa rede social.

Para otimizar a sua posição no ranking, o LinkedIn conta também com um sistema de palavras-chave que facilitam que o seu perfil seja encontrado pelos recrutadores.

O ideal nesse caso é pesquisar quais são as mais usadas e utilizá-las estrategicamente no seu título e também no resumo. Existem várias ferramentas que podem ajudar nessa tarefa, como o Google AdWords, Keyword Tool e SEMRush.

Crie um resumo

Deixar o seu resumo em branco é um erro fatal quando se trata de atrair os headhunters. Afinal, como eles saberão quais são as suas conquistas, experiências e aprendizados? Nessa sessão é importante se apresentar, falar sobre seus objetivos profissionais, definir uma área de atuação e finalizar com informações de contato.

Capriche na formação e experiências profissionais

Em um currículo comum, nem sempre é possível para o candidato incluir todas as suas experiências e atividades realizadas. Já o LinkedIn traz o espaço e a liberdade para deixar a sua formação acadêmica e histórico profissional mais completos.

A riqueza dos detalhes nesse tópico se torna inclusive um ponto positivo e um diferencial para que um headhunter fique atraído pelo seu trabalho e queira fazer uma conexão.

Inclua boas certificações

Se você quer conquistar uma vaga na área de administração, por exemplo, uma certificação em marketing pode não fazer tanto sentido à primeira vista. Mas você já parou para pensar como esse tipo de curso desenvolve a sua habilidade de comunicação com o público, aumenta a criatividade e inovação, e potencializa o senso de oportunidades? E todas essas características são apreciadas pelas empresas.

Mesmo com objetivos semelhantes, a vantagem do LinkedIn diante de um currículo de papel — que não deve ter mais de duas páginas — é dar mais espaço para que o candidato compartilhe suas habilidades. Por isso, não tenha medo de incluir certificações no seu perfil.

Adicione suas competências

De acordo com uma pesquisa feita pelo próprio LinkedIn, existem 25 competências que são as mais buscadas pelos recrutadores durante um processo seletivo. Computação em Nuvem, Java, SEO e SEM, Logística, Recrutamento são alguns dos exemplos, mas a rede social oferece uma série de outras, como Pacote Office, Photoshop e Mobile, por exemplo.

A dica é que você inclua o máximo que puder, desde que elas sejam realmente habilidades e funções que você domina no seu dia a dia.

Interaja

Participar de grupos, seguir perfis de empresa que sejam referência no mercado e fazer conexões com pessoas da sua área é uma maneira de manter o seu perfil no LinkedIn ativo e fazer chegá-lo aos olhos de possíveis contratadores.

Só tenha cuidado com interações que não são construtivas e opiniões preconceituosas. Lembre-se de que elas são públicas e dizem muito sobre quem você é e sobre como se posiciona como profissional.

Faça recomendações

Sabe aquele feedback que as empresas sempre pedem dos seus antigos empregadores, antes de uma contratação? No LinkedIn, eles vêm sob a forma de recomendações — e apenas duas ou três de antigos gestores ou colegas de trabalho podem impulsionar a sua imagem profissional.

Contudo, para conquistá-las, é preciso também enviá-las. Por isso, tire alguns minutos do seu dia para escrever recomendações de qualidade sobre pessoas com quem você tenha trabalhado ou estudado e sobre os amigos. E, se possível, peça para eles fazerem o mesmo.

O que não fazer no LinkedIn?

Como toda rede social, o LinkedIn tem um “código de conduta” que o usuário deve seguir. Determinados erros podem comprometer a sua imagem profissional e diminuir as suas chances de contratação. Confira alguns deles:

Deixar o perfil desatualizado

Preencher todas as informações do seu perfil no LinkedIn e abandoná-lo, dificilmente, resultará em uma contratação. Assim como suas redes sociais pessoais, é necessário atualizá-lo constantemente e interagir com outros usuários.

Se a desculpa for a falta de tempo, mude as configurações e receba as atualizações da sua página diretamente no e-mail cadastrado. Assim, você não deixará nenhuma boa oportunidade passar por falta de atenção.

Mentir e cometer erros de português

Esses aspectos podem manchar a sua imagem profissional em qualquer local — e no LinkedIn não seria diferente. Todo conteúdo incluído no seu perfil deve passar por uma revisão minuciosa, que pode ser feita com a ajuda de ferramentas online, que detectam erros de digitação e gramática, por exemplo.

Também é importante lembrar que tudo o que é compartilhado online fica visível para milhões de pessoas. O LinkedIn, por exemplo, já ultrapassa a marca de 400 milhões de usuários, com mais de 25 milhões somente no Brasil — o que torna a veracidade das informações compartilhadas muito mais importante.

Usar um tom muito pessoal

Dividir informações pessoais, postar comentários negativos sobre outros usuários ou enviar mensagens que não são sejam relacionadas ao trabalho são atitudes que não devem ser tomadas no LinkedIn.

Coloque algo na sua cabeça: essa rede social é de cunho estritamente profissional. Mesmo online, pense no seu perfil como um currículo, feito exclusivamente para compartilhar sua trajetória profissional e atrair as empresas, e não para interagir a nível pessoal. Para isso existem outros espaços, como o Instagram e o Facebook.

Incluir fotos inadequadas

Perfis com foto são 14 vezes mais vistos pelas empresas. No entanto, o foco do LinkedIn é o conteúdo, por isso a sua foto de perfil não deve ser um destaque na página. Principalmente, um destaque negativo. Sabe aquela foto do seu WhatsApp ou Facebook? Provavelmente ela não é a ideal para o seu perfil profissional.

Use uma imagem atual, com um look de trabalho e uma feição mais séria. Fotos com amigos, com roupas decotadas, ou muito informais — com caretas, biquinho ou língua de fora, por exemplo — podem pegar mal.

Não se relacionar com outros profissionais

Sua rede de conexões no LinkedIn é uma das ferramentas mais valiosas para receber recomendações e encontrar novas oportunidades profissionais.

Para se manter sempre integrado, publique e compartilhe suas atualizações ou textos que achou interessantes, responda as mensagens, observe quem visita o seu perfil, participe de grupos da sua área, recomende antigos colegas de trabalho ou até mesmo ex-chefes. Ou seja: mantenha-se ativo!

Enviar solicitações de conexão sem critérios

Antes de sair por aí adicionando pessoas que não fazem parte do seu círculo ou que não compartilham os mesmos objetivos profissionais que você, pense duas vezes. Essa atitude mostra um certo desespero ou pode criar a falsa sensação de que você não está em busca de oportunidades de trabalho, mas sim de novos amigos.

Adicione apenas pessoas que estão ligadas estrategicamente a você. Seus antigos colegas de trabalho, amigos do colégio ou da faculdade, o CEO de uma empresa que você sonha em trabalhar ou um profissional que admira.

E então, ficou mais fácil criar o seu perfil no LinkedIn? Para ter uma ideia de como deve ser a cara das suas páginas nas redes sociais, siga a gente no LinkedIn, e também no Facebook e Twitter!

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