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Piloto de avião: como se tornar e quanto ganha
Ser piloto de avião é o sonho de muitas pessoas que desejam uma profissão diferente, desafiadora e, acima de tudo, apaixonante. A imagem de comandar uma aeronave, cruzar o céu e conectar pessoas e destinos desperta fascínio em quem busca mais do que um trabalho — busca uma vocação. Mas, por trás do glamour das viagens e dos uniformes impecáveis, existe um caminho de dedicação, estudo e disciplina.
Este artigo foi feito especialmente para quem está pensando seriamente em seguir a carreira de piloto de avião e quer entender tudo o que envolve essa jornada: desde como é a profissão, quais cursos são necessários, quanto custa a formação, quanto tempo leva, até quanto ganha um piloto, seja ele nacional ou internacional.
A ideia aqui não é vender um sonho distante, mas mostrar o que realmente é preciso para se tornar piloto de avião — com clareza, realismo e motivação. Você vai descobrir que, embora o processo exija investimento e esforço, os resultados podem ser extraordinários: estabilidade, crescimento, prestígio e, acima de tudo, a realização de viver fazendo o que ama.
Se o seu coração acelera só de ouvir o som de uma turbina ou ver um avião decolar, este guia é para você.
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Como é ser piloto de avião?
Ser piloto de avião é viver uma profissão que mistura aventura, responsabilidade e paixão pela aviação. É um trabalho que desperta admiração, mas que também exige preparo técnico, equilíbrio emocional e um compromisso profundo com a segurança. Mais do que simplesmente “voar”, o piloto é o profissional responsável por transportar vidas, representar companhias aéreas e tomar decisões rápidas sob pressão.
No dia a dia, o piloto atua muito além do cockpit. Antes de cada voo, ele participa de briefings operacionais, analisa condições meteorológicas, confere planos de voo, combustível, peso da aeronave e documentações obrigatórias. Já no ar, a rotina se transforma em uma combinação entre técnica e sensibilidade: controlar um avião de centenas de toneladas exige precisão, mas também confiança e domínio emocional.
O lado prático da profissão
A rotina de um piloto depende do tipo de operação em que ele atua. Os pilotos de companhias aéreas comerciais, por exemplo, seguem escalas de voos nacionais e internacionais, o que significa horários irregulares, fusos horários diferentes e longos períodos fora de casa. Já os pilotos executivos ou agrícolas vivem dinâmicas distintas — alguns voam sob demanda, outros seguem rotinas fixas com seus clientes ou empresas.
Apesar dos desafios, há uma grande recompensa emocional e profissional: a sensação de estar acima das nuvens, ver o nascer do sol de outro ângulo e conduzir centenas de pessoas com segurança a seus destinos é algo que poucos trabalhos oferecem.
Perfil e habilidades de um piloto
Ser piloto de avião vai além de saber manusear uma aeronave. É preciso ter disciplina, atenção aos detalhes, raciocínio rápido e trabalho em equipe. O comandante e o copiloto dividem responsabilidades e decisões o tempo todo, o que exige comunicação clara e respeito mútuo.
Outras habilidades essenciais incluem:
- Tomada de decisão sob pressão: imprevistos acontecem, e o piloto precisa manter a calma e agir com precisão.
- Gestão do tempo e resistência física: lidar com longas jornadas, fusos horários e fadiga é parte da profissão.
- Paixão pela aviação e constante aprendizado: tecnologia e procedimentos mudam rapidamente; um bom piloto nunca para de estudar.
Os bastidores que poucos conhecem
Muitos imaginam que ser piloto é apenas “pilotar”. Mas há uma parte significativa de preparo e estudo contínuo envolvida. Pilotos passam por reciclagens periódicas, simuladores obrigatórios e treinamentos de emergência. Além disso, precisam manter exames médicos atualizados, o que reforça a importância de um estilo de vida saudável e equilibrado.
Por outro lado, há uma forte comunidade na aviação — pilotos costumam ter grande orgulho da profissão e um senso de camaradagem entre colegas. A troca de experiências, os desafios técnicos e a emoção de cada decolagem criam uma rotina única e inspiradora.
Qual curso para ser piloto de avião?
Para se tornar piloto de avião, é preciso seguir uma formação específica, reconhecida pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), órgão que regulamenta e fiscaliza a aviação civil no Brasil. Ao contrário do que muitos pensam, não basta apenas ter paixão por aviões — é necessário passar por treinamentos técnicos, teóricos e práticos que formam a base de um piloto profissional.
O primeiro passo: Curso de Piloto Privado (PP)
A jornada começa com o curso de Piloto Privado (PP). Esse é o primeiro nível da formação aeronáutica, e tem como objetivo ensinar os fundamentos do voo, da navegação aérea e dos procedimentos básicos de pilotagem.
O curso é dividido em duas etapas:
- Parte teórica: abrange disciplinas como meteorologia, navegação aérea, regulamentos de tráfego, princípios de voo e conhecimentos técnicos de aeronaves.
- Parte prática: o aluno realiza aulas de voo em aeronaves de instrução, sob supervisão de um instrutor habilitado, acumulando horas para a futura licença.
Ao concluir essa etapa e ser aprovado nas provas teóricas e práticas da ANAC, o aluno obtém a licença de Piloto Privado de Avião (PPA) — que permite voar aeronaves particulares, sem fins comerciais.
Avançando na carreira: Curso de Piloto Comercial (PC)
Para quem deseja atuar profissionalmente, o passo seguinte é o curso de Piloto Comercial (PC). Esse curso aprofunda os conhecimentos teóricos e amplia as habilidades práticas, preparando o aluno para operar aeronaves em voos remunerados — como em companhias aéreas, táxi aéreo ou empresas privadas.
A formação de Piloto Comercial exige:
- Mínimo de 150 horas de voo (ou 200, se for por meio de curso modular);
- Conhecimentos avançados em navegação, instrumentos, meteorologia e regulamentos;
- Exames teóricos e práticos aplicados pela ANAC.
Após essa licença, o piloto já pode ser contratado por empresas e atuar profissionalmente, embora ainda precise acumular experiência para alçar voos mais altos — como o posto de comandante.
Cursos complementares e especializações
Além das licenças básicas, há outras formações que ampliam as possibilidades de carreira:
- Curso de Instrutor de Voo (INVA): para quem deseja dar aulas e acumular experiência.
- Curso de Multimotor e IFR (Instrument Flight Rules): permite pilotar aeronaves com mais de um motor e voar por instrumentos, sem depender de visibilidade externa.
- Curso de Jet Training: essencial para quem almeja voar jatos comerciais.
Essas qualificações não são obrigatórias de início, mas são fortemente recomendadas para quem quer se destacar no mercado e atingir posições mais elevadas, como copiloto ou comandante em linhas aéreas.
Para ser piloto de avião precisa fazer faculdade?
Essa é uma dúvida muito comum entre quem sonha em seguir carreira na aviação: afinal, é obrigatório ter faculdade para ser piloto de avião? A resposta é não — você não precisa cursar uma faculdade para se tornar piloto. No entanto, em alguns casos, o ensino superior pode representar um diferencial competitivo e abrir portas para cargos mais altos dentro da aviação comercial.
O que realmente é obrigatório
Para exercer a profissão de piloto de avião, o que é obrigatório é a formação específica em escolas de aviação homologadas pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil). Ou seja, o caminho formal é obter:
- Licença de Piloto Privado (PPA) — primeiro passo para aprender a voar;
- Licença de Piloto Comercial (PC) — que permite atuar profissionalmente;
- Outras habilitações complementares (como IFR e multimotor), dependendo do tipo de aeronave e da função que o piloto pretende exercer.
Essas certificações são o que realmente qualificam o profissional para o mercado de trabalho, e não um diploma universitário. A ANAC não exige ensino superior em aviação — apenas ensino médio completo, exames médicos válidos (CMA) e aprovação nas provas teóricas e práticas das licenças.
Quando a faculdade pode ser um diferencial
Embora não seja obrigatória, ter uma formação superior pode fazer diferença em determinadas situações — especialmente se o piloto pretende construir uma carreira em companhias aéreas internacionais ou cargos de gestão e instrução.
Como ser piloto de avião?
Tornar-se piloto de avião é o sonho de muitas pessoas apaixonadas pela aviação. E a boa notícia é que, com planejamento, disciplina e dedicação, esse sonho é totalmente alcançável. A carreira de piloto é exigente, mas oferece reconhecimento, oportunidades internacionais e uma rotina dinâmica e desafiadora. Para quem está começando, entender o passo a passo é essencial para fazer escolhas conscientes e evitar erros comuns durante a formação.
1. Atenda aos requisitos básicos
Antes de iniciar sua jornada na aviação, é necessário cumprir alguns requisitos determinados pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil). Para iniciar o curso de Piloto Privado de Avião (PPA), você precisa ter no mínimo 18 anos (ou 17 para começar o curso teórico), ensino médio completo, Certificado Médico Aeronáutico (CMA) de 2ª classe válido e um bom nível de saúde física e mental. O CMA é emitido por médicos credenciados pela ANAC e é essencial, pois garante que o candidato está apto para exercer atividades de voo com segurança.
2. Faça o curso de Piloto Privado (PP)
O curso de Piloto Privado é o primeiro passo para aprender a voar. Ele é oferecido por escolas de aviação e aeroclubes homologados e divide-se em duas etapas: teórica e prática. Na parte teórica, o aluno aprende sobre meteorologia, navegação aérea, regulamentos de tráfego, conhecimentos técnicos de aeronaves, comunicações e princípios de voo. Essa fase dura, em média, de 3 a 6 meses. Após a teoria, vem a prática: o aluno realiza voos em aeronaves de instrução, sob supervisão de um instrutor. Durante esse período, acumula de 35 a 45 horas de voo, dependendo da escola e do desempenho individual. Ao final, o aluno realiza os exames da ANAC e, sendo aprovado, recebe sua licença de Piloto Privado (PPA). Essa licença permite pilotar aeronaves particulares, mas não realizar voos remunerados.
3. Prossiga para o curso de Piloto Comercial (PC)
Para atuar profissionalmente e receber salário como piloto, é preciso obter a licença de Piloto Comercial (PC). Esse curso é mais avançado e exige mais horas de voo — cerca de 150 horas no total (podendo variar conforme o tipo de curso). Além disso, o conteúdo teórico é mais aprofundado, abrangendo temas como voo por instrumentos (IFR), performance de aeronaves, navegação avançada e tomada de decisão em voo. Após a aprovação, o piloto comercial já pode ser contratado por empresas aéreas, táxis aéreos ou companhias privadas.
4. Faça habilitações adicionais
Conforme o piloto avança na carreira, ele precisa obter novas habilitações complementares, que o tornam apto a operar diferentes tipos de aeronaves e em condições variadas. As principais são:
- Multimotor: permite pilotar aeronaves com mais de um motor.
- IFR (Instrument Flight Rules): autoriza voos baseados em instrumentos, essenciais para operações em condições meteorológicas adversas.
- Jet Training: treinamento específico para pilotar jatos comerciais.
Essas qualificações aumentam as possibilidades de emprego e preparam o piloto para voar em companhias aéreas de grande porte.
5. Acumule experiência e construa horas de voo
No mundo da aviação, experiência é tudo. As companhias aéreas valorizam pilotos com um número considerável de horas de voo e boa reputação técnica. Por isso, muitos profissionais iniciam sua carreira como instrutores de voo — o que permite ganhar experiência enquanto ajudam outros alunos. Essa é uma forma eficiente de atingir o mínimo de horas exigido por companhias aéreas, geralmente entre 500 e 1.500 horas de voo, dependendo da empresa.
6. Invista em inglês aeronáutico
O idioma inglês é indispensável na aviação. Todos os manuais técnicos, comunicações internacionais e procedimentos padronizados seguem o padrão ICAO (International Civil Aviation Organization). Por isso, é necessário obter o teste de proficiência linguística ICAO, com nota mínima de 4 para exercer voos internacionais. Pilotos que dominam o inglês ampliam suas oportunidades e podem trabalhar em companhias estrangeiras.
7. Faça networking e mantenha-se atualizado
O mercado da aviação é fortemente baseado em networking e reputação profissional. Participar de eventos, feiras de aviação e cursos de atualização é uma excelente forma de se manter visível e em contato com recrutadores e colegas de profissão. Além disso, é fundamental acompanhar as atualizações de regulamentos da ANAC e se manter em dia com treinamentos e exames médicos.
8. Tenha persistência e visão de longo prazo
Ser piloto de avião exige resiliência e paciência. O processo de formação pode levar de 2 a 4 anos e exige investimento financeiro e emocional consideráveis. No entanto, os resultados compensam: a profissão oferece estabilidade, bons salários e a satisfação de exercer uma das carreiras mais fascinantes do mundo.
Quanto tempo para ser piloto de avião?
O tempo necessário para se tornar piloto de avião varia de acordo com o ritmo de cada pessoa, mas, em média, leva de 2 a 4 anos para concluir todas as etapas da formação. Esse período depende de fatores como disponibilidade financeira, frequência nas aulas de voo, condições climáticas e até a organização da escola de aviação.
Etapa 1 – Curso de Piloto Privado (PPA)
O primeiro passo é o curso de Piloto Privado de Avião (PPA), que ensina os fundamentos do voo e dá ao aluno o direito de pilotar aeronaves particulares, sem fins comerciais. Essa formação dura de 6 meses a 1 ano, dependendo da frequência das aulas e do número de horas de voo realizadas. Nessa fase, o aluno aprende teoria de voo, meteorologia, navegação, regulamentos e princípios básicos de operação da aeronave. Depois disso, vem o treinamento prático, que exige cerca de 35 a 45 horas de voo antes de realizar o exame da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).
Etapa 2 – Curso de Piloto Comercial (PC)
Depois de concluir o PPA, o aluno avança para o curso de Piloto Comercial (PC) — o grande divisor de águas para quem quer transformar o sonho em profissão. Essa etapa exige mais horas de voo (geralmente 150 horas no total) e estudos mais avançados, como navegação por instrumentos (IFR), performance de aeronaves e gestão de cabine. O curso costuma durar de 1 a 1 ano e meio, considerando o tempo necessário para cumprir os voos práticos e os exames teóricos.
Etapa 3 – Habilitações complementares
Após se tornar piloto comercial, é comum buscar habilitações adicionais que ampliam as possibilidades de trabalho. As mais importantes são a habilitação multimotor, que permite pilotar aviões com mais de um motor, e a IFR (Instrument Flight Rules), que autoriza o voo por instrumentos — essencial para operar em condições de baixa visibilidade. Cada uma dessas habilitações leva de 2 a 4 meses, dependendo da escola e da disponibilidade de voos.
Etapa 4 – Ganhar experiência e acumular horas de voo
Com as licenças em mãos, o próximo passo é acumular horas de voo, um dos principais critérios das companhias aéreas para contratação. A maioria das empresas exige entre 500 e 1.500 horas de voo. Para atingir esse número, muitos pilotos começam a carreira como instrutores de voo — uma excelente maneira de ganhar experiência enquanto continuam estudando e voando regularmente. Essa fase pode levar de 1 a 3 anos, dependendo da frequência de voos.
O tempo total para se tornar piloto de avião
Somando todas as etapas, o tempo médio para se tornar piloto de avião profissional fica entre 2 e 4 anos. Quem se dedica em tempo integral e tem recursos financeiros disponíveis pode acelerar o processo. Já quem faz o curso em paralelo com outras atividades tende a levar um pouco mais.
Vale a pena investir esse tempo?
Definitivamente, sim. A carreira de piloto é uma das poucas que oferecem excelente retorno profissional e realização pessoal. Além do prestígio e da emoção de comandar uma aeronave, o piloto tem acesso a oportunidades no Brasil e no exterior, estabilidade de carreira e uma rotina que nunca é igual à anterior. É um investimento de tempo e dedicação que se transforma em uma trajetória sólida e gratificante.
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Qual a idade máxima para ser piloto de avião?
Uma das dúvidas mais comuns entre quem sonha em seguir a carreira é se existe uma idade máxima para ser piloto de avião. A boa notícia é que não há limite de idade para começar a aprender a voar — ou seja, qualquer pessoa pode iniciar sua formação desde que atenda aos requisitos físicos e médicos exigidos pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil). No entanto, há sim limites etários para atuar profissionalmente, especialmente nas companhias aéreas.
Para quem deseja voar por lazer ou paixão, a idade não é um obstáculo. Mas, para quem quer seguir carreira e trabalhar como piloto comercial ou de linha aérea, é importante entender as regras de idade aplicadas em diferentes estágios da profissão.
Idade mínima para ser piloto de avião
Antes de falar da idade máxima, vale lembrar que também existe uma idade mínima para ingressar na aviação. O aluno pode começar o curso teórico de Piloto Privado (PPA) aos 17 anos, mas só poderá realizar o exame prático e receber sua licença após completar 18 anos. Esse é o primeiro passo oficial na trajetória para se tornar piloto.
Idade máxima para ser piloto comercial
A ANAC não define uma idade máxima para iniciar o curso de Piloto Privado ou Piloto Comercial. Isso significa que, tecnicamente, qualquer pessoa com condições físicas e psicológicas adequadas pode se tornar piloto, mesmo começando mais tarde. O que realmente importa é passar no exame médico aeronáutico (CMA), que comprova a aptidão do candidato.
No entanto, há um limite de idade para exercer funções remuneradas em companhias aéreas regulares. De acordo com as normas internacionais da ICAO (Organização de Aviação Civil Internacional), adotadas também pela ANAC, o piloto de linha aérea deve se aposentar compulsoriamente aos 65 anos. A partir dessa idade, ele não pode mais atuar em voos comerciais regulares, mesmo que esteja em boas condições de saúde.
Ou seja: até 65 anos, o piloto pode voar profissionalmente. Depois disso, ainda é possível continuar voando por lazer, em aeronaves particulares, ou mesmo atuar em outras áreas da aviação, como instrutor de voo, examinador, gerente de operações aéreas ou consultor.
E quem começa mais tarde — vale a pena?
Sim, vale muito a pena. Muita gente acredita que começar na aviação após os 30 ou 40 anos é tarde demais, mas isso é um mito. Há inúmeros casos de profissionais que mudaram de carreira e se tornaram pilotos bem-sucedidos mesmo começando depois dos 40. A idade, nesse caso, não é um obstáculo — o que realmente importa é ter saúde, foco e condições financeiras para investir na formação.
Além disso, a experiência de vida pode ser um diferencial importante. Pilotos que vêm de outras áreas costumam ter maturidade emocional, disciplina e responsabilidade, características muito valorizadas pelas companhias aéreas e escolas de aviação.
Exigências médicas e renovação do CMA
O Certificado Médico Aeronáutico (CMA) é um dos principais requisitos para qualquer piloto, e sua validade muda conforme a idade.
- Até 40 anos: o CMA precisa ser renovado a cada 12 meses.
- Entre 40 e 60 anos: o prazo de validade cai para 6 meses em operações comerciais.
- Após 60 anos: o piloto ainda pode voar, mas o controle médico se torna mais rigoroso e frequente.
Isso garante que o profissional mantenha condições físicas e cognitivas adequadas para operar uma aeronave com segurança.
Quanto custa o curso de piloto de avião?
O investimento para se tornar piloto de avião é um dos pontos que mais despertam dúvidas em quem deseja seguir essa carreira. De fato, a formação exige um investimento financeiro significativo — mas é importante enxergá-lo como um investimento profissional de longo prazo, e não apenas como um gasto. O custo total depende do tipo de curso, da escola de aviação, da região do país e até das condições climáticas que afetam a quantidade de voos possíveis por mês.
De forma geral, para se tornar um piloto comercial habilitado, o valor total pode variar entre R$ 90 mil e R$ 160 mil. Esse valor inclui todas as etapas — desde o curso teórico até as horas práticas de voo, exames, taxas e certificações da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).
Curso de Piloto Privado de Avião (PPA)
O primeiro passo é o curso de Piloto Privado, que permite ao aluno pilotar aeronaves particulares, sem fins comerciais. O investimento médio nessa etapa fica entre R$ 25 mil e R$ 40 mil. Esse valor cobre tanto a parte teórica quanto a prática, que inclui de 35 a 45 horas de voo obrigatórias. O custo pode variar dependendo do tipo de aeronave usada nas aulas e da região — em grandes centros, o preço tende a ser mais alto por conta da demanda e da infraestrutura das escolas.
Além das aulas, o aluno também deve considerar outros custos obrigatórios, como:
- Exame médico (CMA de 2ª classe): em média R$ 500 a R$ 1.000.
- Taxas de prova da ANAC: cerca de R$ 80 por exame.
- Materiais didáticos e uniformes: aproximadamente R$ 1.000 a R$ 2.000.
Curso de Piloto Comercial (PC)
Após o PPA, o aluno segue para o curso de Piloto Comercial, que é a qualificação necessária para trabalhar profissionalmente como piloto. Nessa fase, o investimento é maior — variando entre R$ 70 mil e R$ 120 mil, dependendo da escola e do tipo de curso (modular ou integrado).
O curso teórico do PC dura cerca de 5 a 6 meses e aprofunda temas como voo por instrumentos, performance de aeronaves e meteorologia avançada. Já o curso prático exige o acúmulo de 150 horas de voo (ou 200 horas no formato modular), o que representa a maior parte do custo total da formação.
Habilitações e cursos complementares
Para se destacar no mercado e operar diferentes tipos de aeronaves, o piloto precisa obter habilitações adicionais. Essas formações complementares aumentam a empregabilidade e o nível técnico do profissional.
- Habilitação Multimotor: entre R$ 8 mil e R$ 15 mil.
- Habilitação IFR (voo por instrumentos): de R$ 10 mil a R$ 20 mil.
- Curso de Instrutor de Voo (INVA): cerca de R$ 15 mil a R$ 25 mil.
Esses valores podem variar conforme o modelo da aeronave utilizada, a disponibilidade de simuladores e o número de horas exigidas pela escola.
Fatores que influenciam no custo total
O preço final do curso de piloto de avião não é fixo. Alguns fatores podem elevar ou reduzir o custo total:
- Tipo de aeronave: voar em aviões mais modernos e sofisticados custa mais por hora.
- Localização da escola: regiões com clima favorável (com menos dias chuvosos) permitem voar mais e reduzir o tempo de formação.
- Câmbio e combustível: como a aviação é diretamente impactada pelo dólar e pelo preço do combustível, oscilações nesses valores afetam o custo das horas de voo.
- Ritmo do aluno: quem consegue voar com frequência conclui o curso mais rápido e evita custos adicionais com renovação de exames e aulas extras.
Dá para parcelar o curso de piloto de avião?
Sim, a maioria das escolas de aviação oferece planos de pagamento parcelados. Algumas permitem financiar parte das horas de voo ou pagar conforme o aluno vai realizando os treinamentos. Outra alternativa é fazer o curso em etapas — começar com o Piloto Privado, ganhar experiência e depois seguir para o Piloto Comercial, diluindo o investimento ao longo do tempo.
Vale a pena o investimento?
Sem dúvida, sim. Embora o custo inicial pareça alto, o retorno financeiro e profissional pode ser excelente. Um piloto comercial recém-formado pode começar ganhando entre R$ 8 mil e R$ 12 mil, e um comandante experiente em linha aérea pode ultrapassar R$ 30 mil mensais, dependendo da companhia. Além do retorno financeiro, a profissão oferece um estilo de vida único, oportunidades no exterior e o prestígio de exercer uma das carreiras mais admiradas do mundo.
O que precisa para ser piloto de avião?
Ser piloto de avião vai muito além de pilotar uma aeronave — é assumir uma das profissões mais respeitadas e exigentes do mundo. Para chegar até o comando de um avião, é necessário cumprir uma série de requisitos técnicos, médicos e formativos, além de desenvolver habilidades emocionais e cognitivas que garantam segurança e excelência no voo. Se o seu sonho é seguir essa carreira, entender exatamente o que precisa para ser piloto de avião é o primeiro passo para planejar o caminho com clareza e confiança.
1. Ter o ensino médio completo e idade mínima
O primeiro requisito é simples: ter ensino médio completo. Esse é o nível mínimo de escolaridade exigido pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) para iniciar o curso de Piloto Privado de Avião (PPA). A idade mínima é de 17 anos para começar o curso teórico, mas o aluno só pode realizar o exame prático e obter a licença oficial ao completar 18 anos. Não há idade máxima para iniciar a formação, desde que a pessoa esteja em boas condições de saúde.
2. Passar no exame médico aeronáutico (CMA)
O Certificado Médico Aeronáutico (CMA) é obrigatório para todo piloto. Esse exame é feito por médicos credenciados pela ANAC e avalia a aptidão física, mental e psicológica do candidato. Para o curso de Piloto Privado, o CMA exigido é o de 2ª classe, que verifica visão, audição, coordenação motora, equilíbrio e condições cardíacas.
Já para o Piloto Comercial (PC) e cargos de linha aérea, é necessário o CMA de 1ª classe, que é mais rigoroso e deve ser renovado periodicamente. Sem esse certificado, o aluno não pode realizar as aulas práticas nem solicitar a licença de voo.
3. Fazer o curso de Piloto Privado (PPA)
O curso de Piloto Privado é o ponto de partida para quem deseja voar. Ele ensina os fundamentos teóricos e práticos do voo e é oferecido por escolas de aviação homologadas pela ANAC. O curso teórico tem duração média de 3 a 6 meses e abrange disciplinas como:
- Meteorologia aeronáutica
- Navegação aérea
- Regulamentos de tráfego aéreo
- Teoria de voo
- Conhecimentos técnicos de aeronaves
Após a aprovação no exame teórico, o aluno inicia a fase prática, realizando 35 a 45 horas de voo com instrutores credenciados. Quando aprovado na prova prática da ANAC, ele conquista a licença de Piloto Privado de Avião (PPA), que o habilita a voar aeronaves particulares, mas ainda sem remuneração.
4. Concluir o curso de Piloto Comercial (PC)
Para trabalhar profissionalmente e receber salário como piloto, é preciso concluir o curso de Piloto Comercial (PC). Esse curso aprofunda os conhecimentos técnicos e exige o acúmulo de 150 horas de voo, além de aprovação nas provas teóricas e práticas. Nessa fase, o aluno aprende sobre voo por instrumentos (IFR), performance de aeronaves, comunicações avançadas e tomada de decisão sob pressão. Com o PC, o piloto pode trabalhar em empresas aéreas, táxis aéreos ou operações executivas.
5. Obter habilitações complementares
Além das licenças principais, o piloto precisa conquistar habilitações adicionais para atuar em diferentes situações e tipos de aeronaves. As mais comuns são:
- Multimotor: autoriza pilotar aviões com mais de um motor.
- IFR (Instrument Flight Rules): permite voar por instrumentos, mesmo sem visibilidade externa.
- INVA (Instrutor de Voo): habilita o piloto a dar aulas e acumular experiência.
Essas certificações aumentam as oportunidades no mercado e são exigidas por diversas companhias aéreas.
6. Falar inglês e obter a proficiência ICAO
O inglês é o idioma universal da aviação. Todas as comunicações internacionais, manuais e procedimentos seguem o padrão da ICAO (International Civil Aviation Organization). Por isso, o piloto precisa realizar o teste de proficiência linguística ICAO, com nota mínima de 4 para exercer voos internacionais. Um bom domínio do inglês não é apenas uma exigência formal — é um diferencial competitivo e uma questão de segurança operacional.
7. Ter disciplina, foco e responsabilidade
Ser piloto de avião exige muito mais do que conhecimento técnico. A profissão demanda autocontrole, atenção aos detalhes, disciplina e raciocínio rápido. Cada decisão tomada em voo precisa ser precisa e segura. Além disso, o piloto deve manter hábitos saudáveis, dormir bem, cuidar da alimentação e estar sempre em boas condições físicas e mentais.
8. Estar preparado para o aprendizado contínuo
A aviação é uma área em constante evolução tecnológica e normativa. Mesmo após formado, o piloto deve continuar estudando, fazendo cursos de atualização e participando de treinamentos em simuladores. As companhias aéreas exigem reciclagens periódicas, que garantem que os profissionais estejam sempre atualizados e em conformidade com os padrões internacionais de segurança.
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Quanto ganha um piloto de avião?
Falar sobre quanto ganha um piloto de avião é entrar em um tema que desperta muita curiosidade — e com razão. Trata-se de uma das profissões mais respeitadas e bem remuneradas do mercado, especialmente pela alta responsabilidade envolvida e pelo nível técnico exigido. No entanto, o salário de um piloto pode variar bastante, dependendo do tipo de operação, da experiência profissional, da empresa e até do modelo de aeronave que ele opera.
De forma geral, um piloto de avião no Brasil pode ganhar desde R$ 6 mil por mês no início da carreira até mais de R$ 35 mil mensais em cargos de comando em grandes companhias aéreas. Em alguns casos, pilotos de jatos executivos e de linhas internacionais chegam a ultrapassar R$ 50 mil mensais, dependendo da função e das horas de voo.
Salário inicial de um piloto de avião
O piloto recém-formado, com licença de Piloto Comercial (PC) e habilitação multimotor, geralmente começa atuando como instrutor de voo ou copiloto em táxi aéreo. Nessa fase, o ganho mensal varia entre R$ 5 mil e R$ 9 mil, dependendo da empresa e da frequência de voos. É uma etapa importante, pois permite ao piloto acumular horas de voo, requisito essencial para alcançar posições mais altas na aviação.
Além do salário base, muitos profissionais recebem benefícios, como diárias de alimentação, hospedagem, seguro de vida e plano de saúde, o que pode elevar significativamente o valor total do rendimento mensal.
Salário de copilotos em companhias aéreas
O copiloto (ou primeiro oficial) é o profissional que auxilia o comandante na condução da aeronave e é responsável por diversas tarefas de navegação, comunicação e monitoramento de sistemas. Em companhias aéreas comerciais, o salário de um copiloto pode variar entre R$ 12 mil e R$ 18 mil, dependendo do porte da empresa e do tipo de aeronave operada.
Copilotos de jatos regionais, por exemplo, costumam receber valores na faixa de R$ 10 mil a R$ 14 mil, enquanto copilotos de aeronaves de grande porte, como Boeing e Airbus, podem ultrapassar R$ 20 mil mensais, especialmente nas rotas internacionais.
Salário de comandantes de avião
O comandante é o cargo máximo na hierarquia da cabine de comando e também o mais bem remunerado. Esse profissional é o responsável legal pela aeronave, tripulação e passageiros, e suas decisões impactam diretamente a segurança do voo. Por isso, a remuneração acompanha o grau de responsabilidade.
Um comandante em companhias aéreas nacionais pode ganhar entre R$ 25 mil e R$ 35 mil por mês, incluindo benefícios e adicionais. Já nas companhias internacionais, o valor pode ultrapassar facilmente os R$ 50 mil mensais, especialmente em empresas que operam voos de longa distância.
Em jatos executivos, os salários também são altos. Comandantes de aeronaves particulares ou corporativas chegam a receber R$ 20 mil a R$ 40 mil, dependendo do tipo de aeronave e da rotina de viagens.
Outros fatores que influenciam o salário do piloto
Os ganhos de um piloto de avião podem variar de acordo com alguns fatores importantes:
- Experiência: quanto mais horas de voo, maior a valorização profissional.
- Tipo de aeronave: pilotos que operam jatos de grande porte têm remunerações mais altas.
- Empresa e tipo de operação: companhias aéreas internacionais e de transporte de carga pagam mais do que táxis aéreos regionais.
- Local de trabalho: pilotos baseados em grandes centros urbanos costumam receber mais do que os que atuam em regiões menores.
- Habilitações adicionais: possuir IFR, multimotor e cursos em jatos aumenta consideravelmente o salário.
Além disso, muitos pilotos recebem bônus por horas voadas, pagamento de pernoites fora da base e adicionais por voos internacionais, o que pode representar uma diferença significativa no rendimento final.
Quanto ganha um piloto de avião no exterior
No exterior, os salários de pilotos costumam ser ainda mais altos. Em companhias aéreas americanas, europeias e do Oriente Médio, um comandante pode ganhar entre US$ 10 mil e US$ 20 mil por mês (cerca de R$ 55 mil a R$ 110 mil), enquanto copilotos recebem em torno de US$ 6 mil a US$ 10 mil mensais. Além do salário, esses profissionais frequentemente têm benefícios robustos, como hospedagem, transporte, seguro familiar e passagens aéreas gratuitas.
Vale a pena financeiramente ser piloto de avião?
Sim — e muito. Apesar do investimento inicial elevado na formação (que pode chegar a R$ 150 mil), a relação entre custo e retorno é extremamente positiva. O piloto tem uma carreira de longo prazo, estabilidade, excelente remuneração e possibilidades de crescimento dentro e fora do país. Além disso, trata-se de uma profissão que proporciona experiências únicas, reconhecimento e realização pessoal.
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Quanto ganha piloto de avião internacional?
O piloto de avião internacional está entre os profissionais mais bem remunerados do setor aéreo. Isso porque ele opera voos de longa distância, que exigem maior qualificação técnica, domínio do inglês aeronáutico e um nível elevado de responsabilidade. Além disso, esses pilotos costumam trabalhar em companhias aéreas estrangeiras — especialmente na Europa, América do Norte, Ásia e Oriente Médio — onde os salários e benefícios são significativamente superiores aos praticados no Brasil.
De modo geral, um piloto internacional pode ganhar entre US$ 8 mil e US$ 20 mil por mês (cerca de R$ 45 mil a R$ 110 mil, considerando o câmbio atual). Essa variação depende da função exercida (copiloto ou comandante), da empresa aérea, do tipo de aeronave e da região do mundo em que o profissional atua.
Salário de copiloto internacional
O copiloto, também conhecido como Primeiro Oficial, é o braço direito do comandante e tem papel essencial na operação da aeronave. Ele auxilia em todas as etapas do voo — desde o planejamento até a navegação e a comunicação com as torres de controle. Em companhias internacionais, um copiloto de voos intercontinentais costuma ganhar entre US$ 6 mil e US$ 10 mil por mês (cerca de R$ 35 mil a R$ 55 mil).
Nas grandes companhias aéreas dos Estados Unidos e da Europa, esse valor pode ser ainda maior, dependendo do modelo de avião operado. Por exemplo: copilotos que voam aeronaves como Boeing 787 Dreamliner ou Airbus A350, em rotas transcontinentais, têm remuneração mais alta do que aqueles que operam aviões menores em rotas regionais.
Publicado em 27/10/2025
