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Medicina Veterinária

Biólogo marinho: o que é, o que faz e pós-graduação

Biólogo marinho: o que é, o que faz e pós-graduação

A carreira de biólogo marinho desperta a curiosidade de muitos profissionais que sonham em aliar ciência, natureza e propósito. Mas, mais do que uma paixão pelo mar, trata-se de uma profissão estratégica, que contribui para a preservação da biodiversidade, o avanço científico e a sustentabilidade dos oceanos.

Em um cenário de mudanças climáticas, poluição e exploração desenfreada dos recursos naturais, o papel do biólogo marinho ganha cada vez mais relevância. Esse profissional é responsável por estudar organismos aquáticos, avaliar impactos ambientais e propor soluções que garantam o equilíbrio dos ecossistemas e o bem-estar da sociedade.

Se você já é formado em Biologia ou medicina veterinária ou está em busca de um caminho de especialização, entender o que faz um biólogo marinho, sua importância para a sociedade, a trajetória acadêmica necessária e as opções de pós-graduação pode ser o próximo passo para transformar sua carreira.

O que é um biológo marinho?

O biólogo marinho é o profissional especializado no estudo da vida nos oceanos e ambientes aquáticos. Sua atuação vai muito além da imagem romântica de mergulhar entre golfinhos e corais: trata-se de uma carreira científica que exige pesquisa, dedicação e profundo conhecimento sobre os ecossistemas marinhos.

Esse profissional investiga organismos que habitam mares, rios e estuários — desde microrganismos invisíveis a olho nu até grandes espécies como tubarões e baleias. O objetivo é compreender como essas formas de vida interagem entre si e com o ambiente, avaliando fatores como mudanças climáticas, poluição, pesca predatória e conservação de espécies ameaçadas.

Em essência, o biólogo marinho desempenha um papel estratégico na preservação da biodiversidade, no desenvolvimento sustentável e até mesmo no avanço científico e tecnológico. Seus estudos podem contribuir para novas descobertas médicas, melhoria na produção de alimentos de origem aquática e proteção de áreas costeiras.

Portanto, quando falamos em biólogo marinho, estamos nos referindo a um profissional que une ciência, pesquisa e conservação, sempre com o propósito de compreender e proteger a vida que existe no vasto universo subaquático.

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O que faz um biológo marinho?

O trabalho de um biólogo marinho é bastante diverso e vai muito além da pesquisa acadêmica. Ele atua tanto em campo quanto em laboratórios e instituições, sempre com foco na compreensão e preservação da vida aquática.

Entre suas principais atividades estão:

  • Pesquisas em ecossistemas marinhos: realizar mergulhos, coletas de amostras e monitoramentos para estudar espécies e habitats.
  • Conservação de espécies e ambientes: desenvolver projetos para proteger animais ameaçados de extinção, como tartarugas marinhas, corais e mamíferos aquáticos.
  • Análise de impactos ambientais: avaliar os efeitos da poluição, mudanças climáticas e atividades humanas (como pesca e turismo) sobre a vida marinha.
  • Aquicultura e manejo sustentável: contribuir para o desenvolvimento da produção de peixes, crustáceos e algas, buscando alternativas que unam produtividade e preservação.
  • Educação ambiental: promover conscientização em comunidades costeiras, escolas e projetos sociais sobre a importância da preservação dos oceanos.
  • Pesquisa aplicada: colaborar com áreas como medicina, farmacologia e biotecnologia, já que muitos organismos marinhos servem de base para novos medicamentos e materiais.

Na prática, o biólogo marinho pode atuar em universidades, institutos de pesquisa, ONGs, órgãos governamentais, aquários, empresas de consultoria ambiental e até em indústrias ligadas à exploração de recursos marinhos.

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A importancia profissão biológo marinho para sociedade

A atuação do biólogo marinho vai muito além do universo acadêmico ou da conservação ambiental: ela tem impacto direto na vida das pessoas e na sustentabilidade do planeta.

O oceano cobre mais de 70% da superfície da Terra e é responsável por fornecer oxigênio, alimentos, recursos naturais e equilíbrio climático. Entender e proteger esse ecossistema é vital, e é justamente esse o papel do biólogo marinho.

Entre os principais pontos que mostram a importância dessa profissão para a sociedade, podemos destacar:

  • Conservação da biodiversidade: garantir a proteção de espécies marinhas é essencial para manter o equilíbrio dos ecossistemas e evitar colapsos ambientais.
  • Segurança alimentar: o biólogo marinho contribui para a produção sustentável de alimentos vindos do mar, como peixes e frutos do mar, fundamentais para milhões de pessoas.
  • Saúde pública e inovação: muitas pesquisas com organismos marinhos resultam em avanços na medicina e na farmacologia, com desenvolvimento de novos medicamentos e tratamentos.
  • Mitigação das mudanças climáticas: esses profissionais estudam como os oceanos absorvem carbono e regulam a temperatura da Terra, ajudando a criar políticas de preservação e combate ao aquecimento global.
  • Educação e conscientização: atuam na formação de uma sociedade mais consciente, incentivando práticas sustentáveis que impactam diretamente as gerações futuras.

Como ser biológo marinho​?

Para se tornar um biólogo marinho, é necessário seguir uma trajetória acadêmica sólida e complementar esse caminho com experiências práticas e especializações. Essa profissão exige dedicação, curiosidade científica e paixão pela conservação ambiental.

Os principais passos incluem:

1. Graduação em Biologia

O primeiro passo é cursar uma graduação em Ciências Biológicas, que pode ser bacharelado ou licenciatura. É nesse momento que o estudante adquire as bases da biologia e pode direcionar seus estudos para a área marinha por meio de estágios, monitorias e projetos de pesquisa.

2. Envolvimento com projetos de pesquisa

Ainda durante a graduação, é altamente recomendável participar de iniciações científicas, grupos de estudo e expedições de campo. Essa vivência prática diferencia o estudante e abre portas para oportunidades futuras.

3. Especialização em Biologia Marinha

Após a graduação, o profissional pode optar por uma pós-graduação, mestrado ou doutorado em biologia marinha ou áreas correlatas. Esses cursos aprofundam conhecimentos e permitem uma atuação mais direcionada em pesquisa, conservação ou consultoria ambiental.

4. Experiência de campo

O biólogo marinho precisa se familiarizar com técnicas de coleta, mergulho científico, análise laboratorial e monitoramento de ecossistemas aquáticos. Muitas dessas habilidades são adquiridas em cursos complementares e práticas supervisionadas.

5. Atualização constante

O campo da biologia marinha está em constante evolução. Participar de congressos, seminários e cursos de extensão é essencial para se manter atualizado sobre metodologias, legislações ambientais e descobertas científicas.

Como faço para ser biológo marinho

Se você sonha em se tornar um biólogo marinho, saiba que o caminho exige planejamento, estudo e dedicação. Mais do que gostar do mar e dos animais aquáticos, é preciso estar preparado para uma formação científica e para os desafios de uma profissão que exige pesquisa, prática de campo e constante atualização.

Aqui está um passo a passo simplificado:

  1. Busque estágios em instituições ligadas ao mar
    • ONGs, institutos de pesquisa, aquários e órgãos ambientais frequentemente oferecem estágios que permitem contato direto com a prática da biologia marinha.
  2. Invista em uma pós-graduação
    • Para se especializar de fato, o ideal é cursar uma pós-graduação, mestrado ou doutorado em Biologia Marinha ou áreas relacionadas. Essa etapa amplia as oportunidades em pesquisa, consultoria e ensino.
  3. Desenvolva habilidades complementares
    • Cursos de mergulho científico, estatística aplicada à biologia, geoprocessamento e manejo ambiental são diferenciais importantes para a carreira.
  4. Construa networking e mantenha-se atualizado
    • A participação em congressos, eventos científicos e publicações acadêmicas fortalece sua visibilidade no mercado e abre portas para novas oportunidades.

Com quantos anos biológo marinho aposenta?

A aposentadoria do biólogo marinho não segue uma regra exclusiva para a profissão, mas sim as normas gerais da Previdência Social no Brasil. Isso significa que a idade ou tempo de contribuição vai depender do regime de trabalho do profissional — seja na iniciativa privada, em órgãos públicos ou em contratos temporários de pesquisa.

De forma geral, o biólogo marinho pode se aposentar seguindo as mesmas regras aplicadas a outras profissões:

  • Homens: aposentadoria por idade aos 65 anos, com no mínimo 15 anos de contribuição ao INSS.
  • Mulheres: aposentadoria por idade aos 62 anos, também com no mínimo 15 anos de contribuição.

Caso o profissional atue em instituições públicas (universidades, institutos de pesquisa ou órgãos ambientais), pode estar vinculado a regimes próprios de previdência, que possuem regras específicas de aposentadoria, normalmente exigindo tempo mínimo de serviço público e contribuição.

É importante lembrar que, em muitos casos, o biólogo marinho também trabalha em projetos temporários, consultorias ou como autônomo. Nesses cenários, o ideal é contribuir como profissional individual (autônomo) para garantir a aposentadoria futura.

Além disso, quem deseja se aposentar com um valor maior deve considerar contribuições adicionais e até planos de previdência privada, comuns entre profissionais liberais e pesquisadores.

Pós-graduação em biologia marinha

Para o biólogo que deseja se especializar, a pós-graduação em Biologia Marinha da Unyleya é uma excelente escolha. O curso é 100% online, reconhecido pelo MEC, com carga horária de 400 horas e duração média de 7 meses.

A especialização aborda a rica biodiversidade da costa brasileira e prepara o profissional para atuar em conservação, pesquisa, gestão ambiental e projetos ligados aos ecossistemas marinhos.

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Publicado em 16/09/2025.

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