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Advogado cível: o que é, o que faz e em que área atua

Advogado cível: o que é, o que faz e em que área atua

O advogado cível é um dos profissionais mais requisitados no mercado jurídico brasileiro. Isso porque sua atuação está diretamente ligada a situações cotidianas, como contratos, dívidas, indenizações, disputas de propriedade, questões familiares e sucessões. Para o advogado que busca especialização, compreender o que faz um advogado cível e quais são as áreas de atuação é essencial para identificar oportunidades e construir uma carreira sólida.

A advocacia cível vai muito além da defesa em processos. O profissional que se especializa nessa área assume um papel estratégico de consultoria, prevenção de litígios e mediação de conflitos, além de atuar diretamente no contencioso, representando clientes em juízo. Essa versatilidade torna a advocacia cível uma das carreiras mais amplas e dinâmicas dentro do Direito.

Este artigo foi elaborado especialmente para advogados que estão em busca de direcionamento profissional. Aqui, você encontrará uma explicação clara sobre o que é um advogado cível, o que ele faz, em quais áreas atua, além de informações práticas sobre honorários, mercado de trabalho e formas de se especializar.

Se você está avaliando a possibilidade de se aprofundar na advocacia cível, continue a leitura. Este guia vai mostrar como essa área pode ser não apenas um campo de atuação promissor, mas também uma oportunidade de crescimento e diferenciação na carreira jurídica.

O que é um advogado cível?

O advogado cível é o profissional do Direito especializado em lidar com conflitos que envolvem relações privadas entre pessoas físicas ou jurídicas. Em outras palavras, ele atua nos casos que surgem no cotidiano das relações civis, como contratos, dívidas, posse de bens, indenizações, heranças e questões de família. Diferente do advogado criminalista, que lida com infrações penais, ou do trabalhista, voltado para vínculos de emprego, o advogado cível se concentra nos assuntos que afetam diretamente a vida civil e patrimonial dos indivíduos.

Sua função vai além de apenas representar clientes em processos judiciais. O advogado cível exerce um papel essencial de prevenção de litígios, elaborando contratos, orientando sobre direitos e deveres e construindo estratégias para evitar que conflitos cheguem ao Judiciário. Quando a disputa já está instaurada, ele atua na defesa dos interesses do cliente, utilizando fundamentos jurídicos sólidos e estratégias processuais adequadas.

No contexto da advocacia contemporânea, o advogado cível não é apenas um litigante. Ele também atua como consultor jurídico, mediador e negociador, buscando soluções rápidas e eficazes para problemas do dia a dia. Essa multiplicidade de funções torna a carreira na área cível uma das mais completas e estratégicas dentro do Direito.

Para o advogado que busca especialização, compreender o que é e qual o papel de um advogado cível é o primeiro passo para identificar se esse caminho profissional faz sentido com seus objetivos. Trata-se de uma área com alta demanda e que exige atualização constante, já que a jurisprudência e a legislação estão em constante evolução.

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O que faz um advogado cível?

O advogado cível tem como principal função atuar em questões relacionadas ao Direito Civil, seja de forma preventiva, consultiva ou contenciosa. Sua atividade vai muito além da defesa em processos: ele é responsável por orientar clientes sobre direitos e obrigações, elaborar documentos jurídicos, negociar acordos e representar interesses em disputas judiciais ou extrajudiciais.

Atuação preventiva e consultiva

Na esfera preventiva, o advogado cível trabalha para evitar conflitos. Isso inclui a elaboração e análise de contratos, orientação em negócios jurídicos e acompanhamento de transações patrimoniais. Essa atuação é estratégica, pois reduz riscos e garante maior segurança jurídica para pessoas e empresas.

Atuação contenciosa

Quando o conflito já está instaurado, o advogado cível atua judicialmente, representando seu cliente em ações que envolvem dívidas, indenizações, disputas de posse e propriedade, divórcios, guarda de filhos, partilhas de bens, heranças e outras demandas. Nesse papel, ele utiliza tanto o Direito Civil quanto o Direito Processual Civil para estruturar defesas ou propor ações.

Mediação e negociação

Além da atuação tradicional, o advogado cível também desempenha um papel importante como mediador. Muitas vezes, buscar um acordo é a solução mais rápida e vantajosa para todas as partes envolvidas. Por isso, a habilidade de negociar e propor alternativas jurídicas eficazes é cada vez mais valorizada no mercado.

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Qual área atua um advogado cível?

O advogado cível atua em uma das áreas mais amplas e diversificadas do Direito. Seu campo de trabalho abrange praticamente todas as relações privadas que envolvem pessoas físicas e jurídicas. Isso significa que sua atuação pode se estender desde questões patrimoniais até conflitos familiares, passando por contratos, obrigações e sucessões.

Direito das Obrigações e Contratos

O advogado cível atua na elaboração, revisão e discussão de contratos de compra e venda, prestação de serviços, locação, financiamentos e outros negócios jurídicos. Também lida com casos de inadimplência, cobrança judicial e responsabilidade civil.

Direito de Família e Sucessões

Questões como divórcio, guarda de filhos, pensão alimentícia, inventários e testamentos também fazem parte do trabalho do advogado cível. Essa é uma área que exige não apenas conhecimento técnico, mas também sensibilidade para lidar com situações delicadas.

Direito das Coisas (Propriedade e Posse)

O advogado cível é frequentemente chamado para resolver disputas envolvendo imóveis, usucapião, condomínio, contratos de locação e problemas relacionados à posse ou à propriedade de bens. Essa é uma das áreas mais promissoras para quem deseja se especializar, dado o volume de demandas imobiliárias no Brasil.

Responsabilidade Civil

Outra área central é a que envolve indenizações por danos morais e materiais, seja em razão de acidentes, descumprimento contratual ou falhas em relações de consumo. Esse segmento é dinâmico e tem grande relevância no dia a dia forense.

Como advogar na área cível​?

Advogar na área cível exige muito mais do que apenas conhecer a legislação. É necessário dominar a prática forense, acompanhar a evolução da jurisprudência e desenvolver habilidades de negociação e argumentação. Para o advogado que deseja se especializar, a advocacia cível representa um campo vasto, mas que também demanda preparo constante.

1. Construir uma base sólida em Direito Civil e Processual Civil

O primeiro passo é compreender de forma aprofundada tanto os institutos do Direito Civil quanto os mecanismos previstos no Código de Processo Civil (CPC). Afinal, não basta conhecer o conteúdo da norma: é preciso saber como aplicar esse direito na prática, dentro do processo judicial ou em soluções extrajudiciais.

2. Atuar de forma preventiva e estratégica

Um bom advogado cível não se limita a litigar. Ele oferece consultoria preventiva, elaborando contratos, orientando clientes e antecipando riscos. Essa atuação preventiva é cada vez mais valorizada, já que evita litígios onerosos e desgastantes.

3. Desenvolver habilidades práticas

Participar de estágios, acompanhar audiências e atuar como correspondente jurídico são formas eficazes de ganhar experiência prática. É nesse contato com a rotina forense que o advogado desenvolve a segurança necessária para lidar com clientes e magistrados.

4. Investir em atualização e especialização

O Direito Civil está em constante transformação, especialmente em razão das decisões dos tribunais superiores. Por isso, o advogado cível precisa se atualizar constantemente e, se possível, investir em uma pós-graduação em Direito Civil e Processual Civil, que fornece a profundidade necessária para atuar com excelência.

O que faz um advogado contencioso cível?

O advogado contencioso cível é o profissional especializado em resolver conflitos que já se transformaram em processos judiciais. Diferente da atuação consultiva, em que o foco está na prevenção de litígios, o contencioso exige atuação direta no Judiciário, defendendo os interesses do cliente em ações que envolvem relações privadas, como contratos, dívidas, indenizações, disputas de propriedade e questões de família e sucessões.

Atuação em processos judiciais

A principal função do advogado contencioso cível é representar clientes em juízo. Isso envolve desde a elaboração de petições iniciais, contestações e recursos até a sustentação oral em tribunais. O objetivo é garantir que os direitos do cliente sejam reconhecidos e efetivados pelo Poder Judiciário.

Análise estratégica do processo

Além de conhecer profundamente o Direito Civil e o Código de Processo Civil (CPC), o advogado contencioso cível precisa ter visão estratégica. Isso significa avaliar prazos, provas, riscos e possibilidades de êxito, escolhendo a melhor linha de defesa ou ataque para cada caso.

Negociação e acordos judiciais

Embora esteja diretamente ligado ao litígio, o advogado contencioso cível também atua em negociações durante o processo. Muitos conflitos são solucionados por meio de acordos homologados judicialmente, que reduzem custos e tempo para as partes.

Como o advogado ganha dinheiro no juizado especial cível​

O Juizado Especial Cível (JEC) foi criado para resolver causas de menor complexidade, de forma rápida e menos burocrática. No entanto, muitos advogados têm dúvidas sobre como é possível rentabilizar a atuação nessa esfera, já que a lei permite que as partes ingressem com ações de até 20 salários mínimos sem a necessidade de advogado.

A primeira resposta está no valor da causa. Quando a ação ultrapassa 20 salários mínimos, a presença do advogado é obrigatória. Mesmo nas demandas de menor valor, a parte que busca segurança jurídica e orientação técnica costuma contratar um profissional para evitar erros processuais. Essa é uma oportunidade para o advogado oferecer serviços de forma acessível e estratégica.

Outro ponto de relevância é a honorária sucumbencial. Ainda que os honorários sejam mais limitados no JEC, eles existem e podem ser uma fonte de remuneração significativa, sobretudo em volume. Além disso, o advogado pode estipular honorários contratuais, cobrando pela assessoria prestada ao cliente, seja por meio de valores fixos, percentuais sobre o proveito econômico ou pacotes de atendimento para empresas que enfrentam demandas frequentes no Juizado.

Por fim, é importante destacar que o Juizado Especial Cível pode ser um excelente canal de prospecção. Muitas vezes, um cliente que procura o advogado para uma demanda simples no JEC acaba recorrendo novamente em causas mais complexas. Ou seja, além da remuneração imediata, o JEC representa uma porta de entrada para a construção de um relacionamento duradouro e rentável com o cliente.

Quanto custa os honorários de um advogado cível​?

Os honorários de um advogado cível variam de acordo com o tipo de serviço prestado, a complexidade do caso e a região do país. Não existe um valor fixo único, mas sim parâmetros estabelecidos pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em suas tabelas de honorários, que servem como referência mínima para a remuneração da categoria.

Honorários contratuais

São aqueles fixados diretamente entre advogado e cliente, antes do início da atuação. Podem ser cobrados de forma fixa, por hora de trabalho ou como percentual sobre o valor da causa ou do benefício econômico obtido. No Direito Civil, é comum a cobrança de um percentual em ações indenizatórias, sucessórias e contratuais.

Honorários sucumbenciais

Além do valor contratado, o advogado também pode receber os honorários de sucumbência, pagos pela parte vencida no processo, conforme determinado pelo juiz. No âmbito cível, esses honorários costumam variar entre 10% e 20% do valor da condenação, conforme previsto no Código de Processo Civil (CPC).

Variação conforme a complexidade

Casos mais simples, como cobranças de pequeno valor ou demandas no Juizado Especial Cível, tendem a ter honorários menores. Já ações que envolvem alto valor econômico, disputas complexas de propriedade, grandes inventários ou litígios contratuais empresariais justificam honorários mais elevados.

Pós-graduação em direito civil: qual é a melhor?

Escolher a pós-graduação em Direito Civil é uma decisão estratégica para o advogado que deseja se destacar em um mercado cada vez mais competitivo. Por ser uma das áreas mais amplas do Direito, ela exige preparo teórico consistente aliado a uma visão prática da aplicação das normas civis e processuais. Nesse cenário, investir em uma formação de qualidade não apenas fortalece o currículo, mas também abre portas para novas oportunidades de atuação profissional.

A pós-graduação em Direito Civil e Direito Processual Civil da Unyleya é uma das opções mais reconhecidas no país. O curso é autorizado pelo MEC, possui carga horária de 360 horas (podendo chegar a 420 horas com o TCC) e é oferecido em formato 100% EAD. Essa combinação garante credibilidade acadêmica e flexibilidade para advogados que já estão no mercado e precisam conciliar estudos com a prática profissional.

Outro diferencial relevante é a grade curricular abrangente, que não se limita ao estudo do Direito Civil, mas também aprofunda o Direito Processual Civil. O advogado encontra disciplinas como contratos, obrigações, família e sucessões, direitos reais, tutelas provisórias e recursos. Esse formato integrado é especialmente útil para quem busca compreender não apenas o conteúdo do Direito Civil, mas também os caminhos processuais que viabilizam a efetividade dos direitos em juízo.

Por reunir tradição acadêmica, corpo docente qualificado e flexibilidade no formato de ensino, a pós-graduação da Unyleya se consolida como uma das melhores opções do mercado. Embora a escolha da “melhor” pós-graduação dependa do perfil e dos objetivos de cada advogado, esse curso se destaca como alternativa sólida para quem deseja aliar conhecimento atualizado, prática jurídica e reconhecimento profissional.

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Publicado em 15/09/2025.

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