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Dicas de Estudo

Saiba como construir um mapa mental que ajude nos estudos

Quando estudamos um assunto, é comum utilizarmos mecanismos que facilitem a memorização do que estamos lendo, certo? Seja no caderno ou no tablet, frases sublinhadas, trechos coloridos e marcadores diversificados são elementos cujo objetivo é destacar as ideias que devemos guardar. Pois bem, um mecanismo extremamente funcional nesse sentido é o mapa mental!

Você já ouviu falar dele? Trata-se de uma técnica que pode ser empregada para muitos propósitos diferentes, inclusive para potencializar a aprendizagem e turbinar a memória.

Quer saber como o mapa mental funciona e como compor um que o auxilie em seus estudos? Então acompanhe nossas explicações e domine essa técnica!

1. O que é o mapa mental?

O mapa mental é um desenho, geralmente feito à mão pelo próprio estudante, cujo propósito é ligar ideias e conceitos em torno de um tema central. Você pode visualizá-lo como um diagrama físico que representa o assunto que está sendo estudado e suas ramificações.

A lógica que rege a criação e o emprego dos mapas mentais é a de utilizar um suporte visual para desencadear as informações armazenadas em nossa memória. Por isso, eles tendem a ser bem coloridos, e a conter desenhos e símbolos.

Um mapa mental não necessariamente será bonito e ordenado, pois nosso raciocínio não funciona de forma linear. Seu objetivo primordial é ser funcional e otimizar a aprendizagem.

2. Como ele pode ajudar?

O mapa mental é um mecanismo que pode auxiliar o estudante na compreensão e na fixação de uma matéria, na organização de informações, e na síntese de uma ideia. Ele pode servir como suporte para uma análise do que você já sabe e do que ainda precisa estudar, e também para ajudá-lo a segmentar conceitos importantes para a apresentação de um trabalho, por exemplo.

Uma de suas funções é evidenciar as ligações entre assuntos a partir de uma hierarquia. Nem sempre, quando estamos estudando, conseguimos visualizar as relações causais entre eventos e fatores. É comum absorvermos as matérias de forma dispersa e desconectada, o que favorece seu pronto esquecimento.

O suporte visual que o mapa nos dá, contudo, estimula a organização e o posicionamento de conceitos e ideias subordinadas dentro de um contexto maior, mais abrangente, facilitando sua sedimentação.

3. Como essa técnica funciona?

Bem, tenha em mente que o mapa mental sempre começa a partir de um tema central e genérico.

Primeiramente, é importante que você destaque, no livro ou apostila, os trechos e palavras-chave principais do assunto que está estudando. Feito isso, no meio de uma folha A4 ou cartolina (o tamanho vai depender da extensão do tema e das ramificações da ideia), escreva o conceito principal que dará origem às ideias secundárias (ou subtópicos).

Depois, comece a desenhar os ramos ou linhas que ligarão esses subtópicos ao tema central, e então preencha as ramificações com as palavras relativas aos trechos que foram destacados no material. Perceba que você está, de fato, mapeando o assunto!

Lembre-se: quanto mais relevantes para o tema forem os conceitos, mais próximos da ideia central eles devem ficar!

É interessante notar que não se utilizam frases ou explicações longas nos mapas mentais, mas palavras-chave ou expressões que transmitam um conceito ou resumam uma ideia.

4. Quer um exemplo?

Imagine que você está estudando cidadania. Este é seu tema central e é com ele que você deverá começar a montar seu mapa.

Como a cidadania provém do artigo 1º da nossa Constituição, esta poderá ser uma das ramificações. É possível também elencar a origem do termo e sua evolução ao longo do tempo, bem como os princípios associados à prática da cidadania, como a ética, a igualdade, a segurança, a liberdade de expressão e pensamento etc.

Em outras palavras, você vai mapear como a cidadania faz parte de nossa sociedade, de nosso cotidiano, e os conceitos e princípios que garantem sua existência/continuidade.

5. Quais são os instrumentos de trabalho?

Para fazer um mapa mental, é importante ter um arsenal de lápis de cor, canetas coloridas, canetas marca-texto, e papel, de preferência branco, no qual o desenho fique destacado. Não utilize lápis para traçar os ramos ou escrever as palavras, e sim caneta. Mas por quê?

Porque com o lápis a tentação de apagar e fazer mais bonito é imensa e isso ´vai consumir um tempo precioso de estudo. Foque na disposição das ideias e não em ajustar detalhes apenas pelo prazer estético. O pensamento por trás de um mapa mental pode ser subjetivo e até artístico, mas sua execução deve ser objetiva.

6. Como aplicar esses instrumentos para conseguir melhores resultados?

Bem, comece destacando a ideia central com uma ou duas cores bem chamativas. Crie um desenho ou um símbolo para marcar o início do mapa e indicar o caminho das ramificações. Quem não se sente muito confortável em desenhar, costuma recorrer a figuras prontas, adesivos etc.

Utilize diferentes cores e texturas para representar informações diferentes, como datas, pessoas, títulos e legislação. Tente destacar cada conceito com marcadores, como setas, bolas, tracinhos e estrelas. Esses recursos são importantes porque facilitam a associação entre forma e conteúdo (ou ideia e representação) que nosso cérebro faz ao absorver um novo conhecimento.

7. É possível construir mapas mentais digitais?

Tenha em mente que os mapas mentais mais adequados ao seu processo de aprendizagem são aqueles elaborados por você. Contudo, sabemos que muitas pessoas preferem algo mais automatizado, por não possuírem os instrumentos necessários para a confecção manual desses diagramas.

Assim, reunimos aqui alguns aplicativos e programas (pagos ou gratuitos) que poderão ajudá-lo nessa tarefa!

Free Mind

Este é um programa bem simples e objetivo que facilita a organização de ideias, mas não possui tantos recursos visuais. O Free Mind é grátis e está disponível para Windows e MAC OS.

Mind note

Muito prático de se utilizar, e também gratuito, mas o Mind Note só está disponível para aparelhos da Apple.

Mind Mapr e Coggle

Ambos são gratuitos e têm uma particularidade em comum: são extensões para o Google Chrome. Em outras palavras, com o Mind Mapr e o Coggle, é possível criar e compartilhar mapas mentais diretamente pelo navegador.

Chegamos ao final deste post, que teve como objetivo esclarecer o que é e como funciona esta técnica tão benéfica para a aprendizagem: o mapa mental!

Você está pensando em como a internet é uma ferramenta que facilita o compartilhamento do conhecimento? Ficou interessado nas possibilidades de elaborar mapas mentais digitais? Então confira 7 formas de ler livros online de graça!

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