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Gravidez e faculdade: 7 dicas para superar esse desafio

Não há como negar: mulheres tendem a ter rotinas cheias. Elas trabalham, estudam, cuidam da casa, criam e educam os filhos e, muitas vezes, acumulam todas as atividades sozinhas. Enfim, têm uma série de responsabilidades que ocupam quase todo o seu tempo e que podem desestimulá-las a correrem atrás dos seus sonhos.

Torna-se um desafio ainda maior conseguir conciliar gravidez e faculdade, não é?

Justamente para ajudar a futura mamãe a não desistir do seu curso superior e, consequentemente, alcançar o objetivo de obter o diploma universitário, decidimos trazer aqui 7 dicas para ajustar as atividades acadêmicas à gestação!

Você verá que essas orientações são muito importantes, já que direcionam as possibilidades estudantis da aluna durante a gravidez, evitando o abandono e o atraso do curso de graduação. Interessada? Então, não perca tempo e confira:

1. Opte por um curso a distância

Para quem ainda vai iniciar o curso superior ou tem a possibilidade de deixar a modalidade presencial — caso esteja matriculada em um curso do tipo —, uma opção interessante é fazer uma graduação a distância.

Tal modalidade educacional é ideal para as mulheres grávidas, uma vez que sua estrutura e o seu modo de funcionamento permitem à gestante continuar se dedicando à faculdade. Em outras palavras, o ensino a distância é extremamente flexível.

Em geral, a maioria das suas aulas é ministrada por meio de um ambiente virtual de aprendizagem, ou seja, de forma online. Assim como o são as atividades acadêmicas — avaliativas ou não — solicitadas pelo professor.

Dessa forma, a aluna pode se dedicar às suas tarefas acadêmicas de onde e quando quiser, não havendo a necessidade de deslocamento ou desconforto.

2. Use a legislação ao seu favor

Nem todo mundo sabe, mas existe uma legislação específica que ampara os direitos da aluna gestante. Pois é!

O decreto 6202/75 concede a garantia de que a estudante grávida tenha direito à licença de 90 dias de afastamento dos compromissos universitários, sem a necessidade de efetuar o trancamento de matrícula.

E esse tratamento excepcional, documentado por meio de atestado médico, tem implementação possível a partir do oitavo mês de gestação.

Retornando à universidade, então, à aluna é reservado o direito de realizar todas as atividades avaliativas correspondentes ao período em que ficou afastada, recebendo orientação acadêmica para isso. Nesse caso, a universidade pode elaborar planos de estudos específicos para a estudante.

3. Organize a sua rotina

Se, na ausência de gravidez, já é imprescindível organizar a rotina para dar conta das atividades acadêmicas, imagine a importância dessa organização durante o período de gestação, em que a mulher passa por condições e situações bem mais difíceis e específicas!

Justamente por isso, uma maneira de possibilitar o ajustamento das tarefas universitárias com a maternidade é estruturando, de modo planejado, as atividades a serem desenvolvidas.

Essa organização deve levar em conta o número e a complexidade das disciplinas cursadas no período atual e nos próximos, bem como as provas e demais atividades avaliativas que a estudante terá que fazer, e o tempo disponível à dedicação.

É importante ainda que a aluna elabore um cronograma em que constem os compromissos acadêmicos que precisa cumprir, como realização de leituras, exercícios e provas.

4. Elenque prioridades

Infelizmente, sabemos que não é possível fazer tudo aquilo que se deseja nas diferentes etapas da vida e nas diversas ações cotidianas. E isso não é diferente com as práticas acadêmicas durante a gravidez.

É preciso fazer escolhas, elencar as prioridades entre todos os afazeres que compõem a atividade universitária realizada em conjunto à maternidade.

Nesse contexto, elencar prioridades significa, por exemplo, escolher as matérias ou os conteúdos para os quais você deverá estudar mais, tendo em vista a dificuldade que possui em cada um deles e as exigências avaliativas.

E, como precisará dividir ainda mais o seu tempo por conta da gravidez, a estudante terá que decidir o que é mais prioritário entre suas diferentes atividades.

5. Converse com os professores sobre gravidez e faculdade

Não é segredo para ninguém que a gravidez é uma situação complexa, que envolve não só mudanças corporais, mas também emocionais, psicológicas e funcionais, alterando toda a rotina da mulher.

Assim, uma forma de buscar estratégias para conciliar faculdade com maternidade é conversar sobre isso com os professores, buscando sensibilizá-los com relação a esse estado e mostrando comprometimento com o curso.

Nessa conversa — além de abordar a questão da gravidez —, a aluna pode, em conjunto ao docente, buscar estratégias para desenvolver as suas atividades acadêmicas na própria residência.

Podem ser negociados, inclusive, os tipos de tarefas a serem propostas, os prazos de entrega dos trabalhos e atividades avaliativas, bem como os canais e a frequência de contato entre estudante e professor.

6. Busque o suporte da família e dos amigos

Caso haja essa possibilidade, contar com o apoio da família e dos amigos pode ser um tremendo diferencial para que a aluna grávida, ou que deu a luz recentemente, consiga se organizar em prol do desenvolvimento de suas atividades acadêmicas.

E esse suporte pode ser fornecido de diversas formas, como, por exemplo, no auxílio com afazeres domésticos rotineiros ou com cuidados relativos ao bebê e suas demandas.

Em geral, qualquer tipo de contribuição é bem-vinda. Sobretudo, porque a gravidez e o período pós-parto costumam ser etapas muito cansativas e desgastantes para a mulher, condições que dificultam a capacidade de concentração da aluna nos estudos.

Assim, quanto maior o apoio recebido, melhor tende a ser o desempenho da aluna em suas atividades acadêmicas.

7. Não abandone as oportunidades

Por fim, ter um diploma de curso superior possibilita condições para impulsionar a carreira, já que atesta a aquisição de conhecimentos teóricos e práticos em uma determinada área e permite o exercício de uma profissão.

E essa é mesmo uma oportunidade de ouro, principalmente em um mercado cada vez mais exigente, seletivo e repleto de competição entre os candidatos aos postos de trabalho. Por essas razões, a maternidade não pode ser motivo para abandonar os estudos.

Na verdade, o raciocínio deve ser contrário: é por meio da formação acadêmica que a mamãe terá chances de conquistar um bom emprego, e propiciar maior qualidade de vida e um futuro próspero para a sua família.

Enfim, gravidez e faculdade são, sim, conciliáveis — basta que sejam buscadas as estratégias adequadas e tomadas atitudes assertivas para possibilitar essa união!

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