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Cannabis medicinal: entenda como está a área no Brasil e no mundo

Quer entender as aplicações da cannabis medicinal e quais são as perspectivas de crescimento desse mercado? Acesse nosso post!

cannabis medicinal

Desde dezembro de 2019, está autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a comercialização de produtos à base de cannabis — a planta da maconha — em farmácias do Brasil. É a chamada cannabis medicinal, pois dela se extrai um composto químico (canabidiol ou CBD) que tem bons resultados em diferentes tratamentos de saúde.

Apesar de muito preconceito em torno dessa questão, pelo fato de a maconha estar relacionada ao uso recreativo devido a seu efeito entorpecente, há um potencial grande de uso da substância da área médica — trazendo boas perspectivas para o mercado nacional e internacional que se volta ao setor.

Quer compreender melhor o que é a cannabis medicinal, sua história, importância e como essa área está se expandindo no Brasil e no mundo? Acompanhe os tópicos a seguir!

O que é cannabis medicinal?

Cannabis medicinal, também chamada de maconha medicinal, é o uso dessa planta (cannabis sativa) para fins terapêuticos. Dela se obtém o CBD, composto capaz de ativar receptores que regulam o sistema imunológico e o sistema nervoso. Tem uma boa resposta por conta de seu efeito neurogênico e pode estimular novas sinapses, trazendo esperança a pacientes com Alzheimer, por exemplo.

A cannabis é composta pelo tetra-hidrocanabidiol (THC), substância tóxica e psicotrópica, e pelo canabidiol (CBD), com efeito analgésico ou relaxante. Então, apesar da resistência que muitas pessoas têm por relacionar à maconha, apenas o THC afeta as funções cerebrais, e não o CBD.

Qual é a história da cannabis medicinal?

Há relatos do uso da cannabis para fins medicinais em 2737 a.C., quando um imperador chinês já utilizava chá com a planta no tratamento de reumatismo, gota, malária e até problemas de memória. No ano 70, ela também apareceu na obra de um médico greco-romano como uma substância eficaz para inflamações. No século XV, já havia uso da maconha medicinal no Oriente Médio.

No Brasil, a cannabis para fins terapêuticos foi trazida em 1808 por escravos africanos, disseminando-se entre os indígenas.

Apesar de seus efeitos médicos serem conhecidos há tanto tempo, por aqui, somente em 2014 o Conselho Federal de Medicina (CFM) autorizou o uso de medicamentos a base de CBD para crianças e adolescentes com epilepsia. Isso porque é comprovado que a substância reduz episódios convulsivos em pacientes com epilepsia grave, diminuindo o uso de outros medicamentos e trazendo qualidade de vida a essas pessoas.

Qual é a importância dessa substância?

Ela é importante no cenário da saúde devido a todo o seu potencial terapêutico em diferentes pacientes. Vários estudos estão em andamento visando a comprovar seus benefícios para alguns quadros e doenças, por isso, no futuro, há grandes chances de a substância ser prescrita para o tratamento de um número maior de pessoas.

Naturalmente, ainda faltam pesquisas com maior amostragem para trazer mais dados sobre os efeitos da substância. No entanto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que o CBD é um composto seguro quando tem indicação terapêutica, não tendo o risco de criar dependência no paciente.

A seguir, veja os tratamentos que podem ter bons resultados com a cannabis medicinal:

  • epilepsia;
  • Alzheimer;
  • Parkinson;
  • esquizofrenia;
  • dores neuropáticas;
  • esclerose múltipla;
  • redução dos efeitos da quimioterapia, como dor, náusea, vômito e fadiga;
  • dependência de drogas;
  • artrite;
  • enxaqueca crônica.

Autismo

O uso do CBD pode ter bons efeitos em pessoas que estão no Transtorno do Espectro Autista (TEA). O composto químico ameniza quadros de ansiedade, irritabilidade, insônia e agressividade, refletindo-se em uma melhor qualidade de vida para os pacientes. Em crianças, há relatos de bons resultados acerca da linguagem e socialização depois de usar a substância.

Como é o mercado canábico no Brasil e no mundo?

Devido aos resultados promissores, cerca de 40 países já aprovaram o uso da cannabis medicinal, incluindo o Brasil diante da recente resolução da Anvisa. Contudo, aqui no país, o plantio da maconha ainda não é permitido, portanto, a produção do CBD deve ser feita com matéria-prima que venha de fora. Outra questão é a necessidade de ser vendido pronto, não sendo permitida sua manipulação.

Os produtos à base de cannabis podem ser comercializados para uso oral e nasal (comprimidos, líquidos ou soluções oleosas), beneficiando muitos pacientes e movimentando o mercado da saúde.

É um segmento em franco crescimento que atrai a atenção de farmacêuticas e empreendedores. O mercado mundial de cannabis representou, em 2018, US$ 18 bilhões, e a estimativa é que essa cifra alcance os US$ 194 bilhões até 2026.

A questão no Brasil é ainda esbarrar no preconceito em relação à maconha e o fato de ser uma droga ilegal no país.

Como ingressar nesse setor promissor?

A área da cannabis medicinal tem muito potencial de crescimento. Quem busca um setor promissor pode começar a se qualificar, fazendo uma pós em saúde. Existem cursos de especialização para esse nicho, como a pós-graduação a distância de Cannabis Medicinal da Unyleya, com carga horária de 460h.

É uma formação voltada a médicos, enfermeiros, administradores, advogados, engenheiros, biólogos ou outros profissionais que querem empreender nessa área em crescimento. A principal vantagem é estudar por meio de uma plataforma digital, tendo o acompanhamento individualizado do professor.

É um curso para quem deseja se tornar um especialista no assunto, pois conta com uma grade curricular completa. O aluno acompanha diversos temas, como origem e história da Cannabis no Brasil, farmacologia, legislação e regulamentação da substância no Brasil e no mundo, além de:

  • Gestão e Funcionamento do Mercado Canábico no Brasil e no Mundo;
  • Utilização da Cannabis Medicinal para Tratamento de Enfermidades, Uso Terapêutico e outros Segmentos de Atuação;
  • Processo de Fabricação da Cannabis Medicinal e Sistema de Controle de Qualidade na Produção;
  • Técnicas do Cultivo e Manejo da Cannabis Medicinal;
  • Utilização da Cannabis Medicinal para o Tratamento de Transtornos do Sistema Nervoso Central.

Viu só como as perspectivas de ampliação do mercado da cannabis medicinal no Brasil é grande? Se você se interessa por esse setor, saia na frente: escolha uma especialização de qualidade voltada para esse segmento.

Gostou das informações que trouxemos neste post? Ficou interessado nessa pós-graduação? Conheça mais detalhes do curso de especialização 100% digital da Unyleya voltado para cannabis medicinal!

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