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Arquitetura de software: entenda por que ela é tão importante!
Quer saber mais sobre arquitetura de software e entender por que ela é tão importante? Então clique aqui agora mesmo e confira!
Os meios pessoal e empresarial têm se integrado cada vez mais a uma realidade na qual um bom software é um dos principais fatores para o sucesso, desde a otimização de tarefas cotidianas por meio dos smartphones até mesmo sistemas de controle de tráfego aéreo.
Nesse sentido, vale lembrar que, sem o mundo digital, diversas gigantes hoje nem mesmo existiriam — como é o caso da Amazon, Google, Facebook, eBay, entre outras. Além disso, companhias de outras áreas também utilizam software nas suas operações para otimizar suas rotinas.
Para que essas implementações sejam um sucesso, é necessário contar com sistemas robustos, mas que ao mesmo tempo sejam flexíveis e adaptáveis. É aí que entra a arquitetura de software, cuja importância será apresentada ao longo dos próximos parágrafos. Quer saber mais sobre a relevância desse conceito? Então continue a leitura e confira!
O que é arquitetura de software?
A arquitetura de software de um sistema abrange a forma como suas partes são organizadas, incluindo questões como o comportamento dessa estrutura e quais componentes são responsáveis por realizar um conjunto específico de funções. Resumidamente, é um modelo repetível sob o qual um sistema pode ser desenvolvido.
A escolha de uma arquitetura influencia aspectos como a performance, qualidade, facilidade de manutenção e escalabilidade, assim, essa decisão tem grande impacto no sucesso do projeto, principalmente a longo prazo.
Hoje, existem diversos princípios e padrões que são utilizados nos sistemas e normalmente os projetos desenvolvidos não se limitam a um único estilo ou arquitetura. Em vez disso, são uma combinação de padrões que, juntos, formam o sistema completo.
Por que ela é importante?
Conforme um software é desenvolvido, seu tamanho e complexidade crescem, aumentando também o problema de projeto e excedendo as estruturas de dados e algoritmos. Logo, projetar uma arquitetura que facilite a compreensão desses componentes se torna um caminho mais do que necessário.
Entre os aspectos que precisam ser observados nesse processo, estão incluídas questões como os protocolos de comunicação, atribuição de funcionalidades a determinadas partes e a estrutura de controle.
Um exemplo claro pode ser encontrado nos sistemas web, nos quais uma solução precisa contar com diversas camadas para distinguir componentes client-side e server-side, além de possíveis estruturas intermediárias que possam existir, conforme necessário.
Essa estruturação, apesar de parecer trabalhosa para profissionais não habituados a ela, visa facilitar a organização dos componentes e melhorar a flexibilidade e portabilidade do sistema, gerando muito mais facilidade de manutenção.
Ainda falando em manutenção, um código bem estruturado e organizado facilita a criação de interfaces bem definidas com componentes e funcionalidades já testados, permitindo o reúso de código e melhorando a assistência, já que possíveis alterações tendem a ficar restritas àquele trecho de código.
3 benefícios de um software arquitetado
Implementar uma arquitetura de software traz diversos benefícios para o sistema. Abaixo, listamos os principais deles.
1. Performance
Sistemas mal-estruturados tendem a se tornar um grande problema quando o assunto é desempenho. Caso haja uma demanda imprevista por mais capacidade, ele se tornará uma grande dor de cabeça, tanto por conta da manutenção muito mais trabalhosa, quanto pelo atraso que isso causará aos processos da empresa.
Enquanto isso, contar com uma arquitetura bem definida permitirá que as demandas sejam atendidas da forma mais prática possível, tendo total capacidade de expandir e lidar com um volume de dados maior.
2. Escalabilidade
A escalabilidade é o principal fator considerado pelas empresas que querem crescer. Entretanto, contar com um software mal-arquitetado pode ser um grande problema, principalmente por conta da alta dependência dos recursos digitais hoje.
Assim, é essencial contar com uma arquitetura que permita que o sistema seja escalado rapidamente, facilitando processos e evitando atrasos em cronogramas e bugs posteriores.
3. Flexibilidade
Outra vantagem da arquitetura de software é a flexibilidade que ela traz ao sistema. Esse é um aspecto muito importante, visto que toda empresa tem suas particularidades e precisa de sistemas que se adaptem às suas necessidades.
O que faz um arquiteto de software?
Sucintamente, um arquiteto de software define a estrutura de sistema que uma equipe implementará na aplicação. Para isso, o arquiteto precisa ter experiência em diversas áreas: design, domínios, tecnologia, além de conhecimentos metodológicos, que explicaremos melhor a seguir.
Design
Um arquiteto de software conhece diversas abordagens voltadas para o design da estrutura do projeto, como é o caso do design orientado a objetos ou a eventos, por exemplo. Assim, é possível liderar uma equipe de coordenar as tarefas em prol da integridade e padronização da estrutura.
Domínios
O arquiteto precisa ter domínio no sistema que está sendo desenvolvido e saber planejar a evolução do projeto. Nesse sentido, ele auxilia no estudo dos requisitos do sistema e coordena a definição do modelo de domínio que é implementado pela equipe.
Tecnologia
Um bom arquiteto precisa ser especialista nas tecnologias disponíveis e que possam ser úteis no desenvolvimento do software. Nesse sentido estão incluídos, por exemplo, o tipo de banco de dados, a linguagem de programação, as estruturas e plataformas de nuvem ideais.
Metodologias de desenvolvimento
Além disso, o arquiteto também precisa ser um bom conhecedor das metodologias de desenvolvimento disponíveis, para que saiba implementar a mais adequada ao projeto, melhorando o trabalho e os processos de entrega.
Como trabalhar na área?
Para se tornar um arquiteto de software, é importante dar atenção a alguns aspectos, como mencionamos a seguir.
Estude ciência da computação
Considerando que a área envolve diretamente a programação de alto nível, conhecer a fundo a ciência da computação é o primeiro passo para garantir uma carreira como arquiteto de software. Isso porque será preciso tomar decisões em nome de toda a equipe e conhecer bem o funcionamento das tecnologias de programação que serão adotadas. Nesse sentido, vale a pena conferir também os cursos EAD disponíveis.
Tenha experiência com programação
Além do conhecimento teórico, o arquiteto de software também precisa saber programar muito bem. Desenvolver códigos de qualidade e conhecer a sintaxe de diferentes linguagens é um requisito fundamental nessa profissão — ainda que normalmente o arquiteto não se envolva tanto com essa atividade, é preciso ter proximidade com ela.
Faça uma pós-graduação na área
A principal função de um arquiteto de software é saber qual tipo de arquitetura é o mais adequado para cada projeto, já que essa estrutura terá um papel fundamental ao tornar o sistema robusto, performático e escalável.
Assim, considerando essa relevância, é fundamental que o profissional conte com uma pós-graduação na área de Arquitetura ou Engenharia Ágil de Software, de forma que obtenha o domínio necessário sobre os padrões e tecnologias atuais.
Vale lembrar que também é papel do arquiteto facilitar o trabalho técnico entre os membros do time, reforçando relações de confiança, compartilhando informações úteis para os desenvolvedores, fornecendo feedbacks e protegendo-os de questões externas que possam atrasar o andamento do projeto.
Assim, ao passar por todos esses estágios de aquisição de conhecimento e experiência, o profissional terá todo o preparo necessário para liderar a implementação das melhores arquiteturas de software para os projetos nos quais trabalhar.
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