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Ethical hacking: entenda o conceito por trás do hacker do bem

Você sabe o que faz um ethical hacker? No post de hoje, explicamos o que faz esse profissional e como se especializar nessa área!

ethical hacking

A segurança cibernética deixou de ser um assunto discutido apenas por profissionais de TI e entusiastas do assunto. Com a transformação digital e processos cada vez mais dependentes do ambiente online, a informação se tornou um verdadeiro ativo das empresas — um que precisa ser muito bem protegido. Foi nesse contexto que o ethical hacking ganhou notoriedade.

Uma prática que antes era pouco conhecida — e nem sempre vista com bons olhos — criou um mercado inteiramente novo. Mas, afinal, você sabe o que significa ser um hacker do bem e qual é o perfil desse profissional?

Criamos este post especial para desmistificar o assunto e tirar todas as suas dúvidas. Confira!

O que é ethical hacking e de onde o conceito surgiu?

Entender esse conceito exige uma breve recapitulação sobre a origem do próprio termo hacking. Com a evolução da tecnologia e o surgimento da programação computacional, uma série de pessoas — para fins profissionais ou não — passou a se dedicar a aprender as linguagens e técnicas digitais. Em dado momento, sobretudo com o advento da internet, o termo hacking ganhou popularidade, mas com conotação negativa.

O hacker era a pessoa responsável por violar, invadir ou danificar um sistema de alguma forma. Entretanto, o termo hacking, original em inglês, tinha um significado bem mais simples: solucionar um determinado problema de uma forma não necessariamente convencional. Tanto que ele pode ser usado em outros contextos: “life hacking” ou “car hacking”, por exemplo.

Na própria computação, ele era usado para se referir a um reparo ou aperfeiçoamento em um código. Porém, conforme as técnicas de programação passaram a ser usadas para invadir sistemas e roubar dados, a palavra logo se tornou sinônimo de ação criminosa. Em contrapartida, outras pessoas tomaram a iniciativa de usar o mesmo conhecimento para identificar e combater as ameaças à segurança de uma rede. Surgiu, então, o ethical hacking — o modo de agir do hacker do bem.

O que define esse profissional e como ele atua?

Para ser um ethical hacker, não basta saber muito de programação e sair bisbilhotando a rede alheia. Na prática, como o próprio nome sugere, ele trabalha com base em uma convenção ética — e ela é bem explícita, na verdade, já que é definida por meio de algumas regras. Além de habilidades de programador, como conhecer profundamente as táticas de invasão de sistemas, antes de tudo ele deve respeitar a privacidade alheia.

Em outras palavras, trata-se de um profissional altamente capacitado para, respeitando a lei, investigar e neutralizar ameaças. Isso envolve necessariamente ter permissão para investigar, por exemplo. Não basta acreditar que uma empresa está sendo alvo de ataques para fazer testes que indiquem quais as brechas na sua rede — é preciso ter autorização para entrar nesses meandros.

Caso o profissional receba sinal positivo para atuar dessa forma, ele tem outra responsabilidade: informar os desenvolvedores sobre eventuais vulnerabilidades encontradas. É um verdadeiro código de ética que precisa ser respeitado, já que uma série de informações sensíveis podem estar em risco.

Como é o mercado de trabalho para essa área?

Até o final dos anos 1990, esse profissional ainda era desconhecido para a maioria das empresas, muitas vezes porque as pessoas não entendiam o que ele fazia. Porém, tudo mudou nos anos 2000, quando surgiram as primeiras certificações para profissionais de ethical hacking. Dada a dependência que as empresas tinham da infraestrutura de TI, o trabalho com defesa cibernética passou a ser mais valorizado.

O mercado se abriu internacionalmente e as instituições de ensino fortaleceram seus cursos com disciplinas voltadas à área. O domínio de técnicas de perícia cibernética e de engenharia social, por exemplo, passou a ser um diferencial importante. Com a transformação digital, a procura se tornou ainda maior.

O Brasil demorou um pouco para seguir a tendência mundial de fortalecer uma cultura de proteção do ambiente virtual, tanto no setor público, quanto no privado. Os problemas, no entanto, fizeram com que governantes e empresários abrissem os olhos: o Brasil se tornou o país com mais casos de ciberataque em toda a América Latina.

Hoje, a segurança da informação não é mais considerada um gasto para as empresas — ela é um investimento e um diferencial. Não é à toa que cada vez mais organizações criam seu próprio Security Operations Center (SOC), uma equipe focada exclusivamente na proteção da infraestrutura de TI.

Por isso, se o mercado brasileiro segue cada vez mais aquecido para esse profissional, vale a pena investir no fortalecimento do seu currículo.

Como se tornar um ethical hacker?

O primeiro passo é buscar capacitação na área. Existem diversas certificações que podem ajudar você a conquistar um diferencial expressivo, mas o alicerce da sua formação deve ser uma pós-graduação na área. Nada garante tão bem o conhecimento sólido que as empresas procuram nesse profissional quanto uma especialização voltada à defesa cibernética.

Se o problema é encaixar o curso na sua rotina, confira as oportunidades da modalidade de educação a distância. E, para garantir que o conteúdo traga a base que você precisa, verifique se o curso aborda as seguintes questões:

  • gestão de riscos e ameaças;
  • políticas de cibersegurança;
  • gestão de segurança da informação;
  • recursos utilizados para investigação e detecção de ameaças;
  • segurança em sistemas de informação;
  • sistemas criptografados;
  • direito digital.

Em relação ao último item, é interessante se certificar que a instituição de ensino conta com professores capacitados e experientes, que conheçam os detalhes da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Para complementar, é válido buscar algumas certificações voltadas a processos mais específicos e outras linguagens de programação.

Por fim, é fundamental ficar atento às novidades e acompanhar de perto as inovações tecnológicas. Uma preocupação atual, por exemplo, é o aumento no número de ataques a dispositivos com Internet das Coisas (IoT). Essa tecnologia é uma das bases da transformação digital e da própria Indústria 4.0, mas traz consigo um risco adicional para a infraestrutura digital das empresas — algo com o qual os peritos em segurança devem saber lidar.

Como você pôde ver, o que não falta é oportunidade para quem atua com ethical hacking. Tanto é que a Forbes listou essa como uma das principais profissões do futuro. Portanto, não perca tempo! Providencie uma formação na área e fortaleça seu currículo para construir uma carreira de sucesso na TI!

Quer aprofundar seu conhecimento sobre o assunto? Então, confira também o artigo no qual explicamos a diferença entre hacker e cracker!

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