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Resiliência no trabalho: entenda esse conceito e o seu valor
Você já ouviu falar sobre as soft skills? O termo do inglês, bastante usado pelos profissionais de RH, corresponde àquelas habilidades e competências comportamentais do profissional que caracterizam o seu relacionamento com os demais. Elas estão também diretamente relacionadas à inteligência emocional — capacidade do indivíduo em entender os seus sentimentos e utilizá-los a seu favor, não se deixando levar pela situação.
A resiliência no trabalho é um exemplo de soft skill cada vez mais em alta no mercado. E você, já sabe o que caracteriza essa habilidade? Neste post, falaremos sobre a sua importância e como é possível desenvolvê-la, afinal, nem todos são resilientes natos. Continue conosco e acompanhe!
Qual é a importância da resiliência no mercado atual?
Acima, falamos da resiliência como uma importante soft skill atualmente. Ser resiliente é, na verdade, beneficial em qualquer aspecto de nossas vidas, contudo, no trabalho, trata-se de uma habilidade necessária e cada vez mais valorizada no cotidiano organizacional.
A resiliência corresponde à capacidade de enfrentar desafios e demais situações adversas de forma positiva, adaptando-se a um novo cenário e conseguindo tirar lições com o ocorrido. Justamente por isso, é uma habilidade que pode ser facilmente notada em grandes líderes. Nesse caso, ela é necessária para encarar a pressão e competição do mercado, para atravessar momentos difíceis, para lidar com problemas entre colaboradores etc.
Em momentos de estresse, é comum que percamos o controle emocional, desencadeando reações que, muitas vezes, não vão de acordo com aquilo que realmente somos ou gostaríamos de expressar. A resiliência no trabalho é fundamental justamente nesse sentido, ajudando o colaborador a se posicionar da maneira desejada frente a impasses e a saber conciliar melhor as suas emoções.
Quando a resiliência é desenvolvida, o profissional é capaz de identificar as causas que o fazem perder o controle e, assim, encontrar um modo de reverter o quadro e encará-las de outra forma. Em outras palavras, a habilidade proporciona uma resposta adequada para momentos em que o comando pode fugir de suas mãos, por exemplo:
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conflitos com colegas;
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recebimento de feedbacks negativos;
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desentendimento com gestores;
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pressão por melhores resultados;
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mudanças inesperadas ou cancelamento de projetos etc.
É preciso ter em mente que todo profissional passa ou passará por momentos de turbulência em sua carreira. O mais importante é saber se recuperar e tirar algo de positivo no final das contas. Isso fará dele uma pessoa resiliente.
Como desenvolver a resiliência no trabalho?
Trabalhe a inteligência emocional
Já falamos que a resiliência no trabalho tem tudo a ver com a inteligência emocional, outra importante competência comportamental. Para trabalhá-la, é importante começar com um exercício de reflexão e autoconhecimento: quais são as situações que me fazem perder o controle? Quais são os meus pontos fortes e fracos?
Lembre-se de que gritar, xingar ou chorar não ajudará você a resolver momentos de adversidade, pelo contrário: o deixarão ainda mais frustrado e desequilibrado. Compreendendo em quais situações determinadas emoções estão mais propensas a aparecer, será mais fácil controlá-las de antemão, mantendo a calma e agindo de “cabeça fria”.
É claro que, aqui, não estamos falando para deixar de expressar qualquer tipo de emoção, se tornando uma pessoa fria, mas sim da habilidade de encontrar o equilíbrio em suas atitudes. Por fim, importante destacar também que a inteligência emocional envolve lidar com as emoções de outras pessoas, de modo a criar e fortalecer relacionamentos.
Tenha empatia
A resiliência e a empatia andam lado a lado, tanto no trabalho quanto em diversos outros contextos. Essa segunda habilidade tem a ver com a capacidade de nos colocar no lugar do outro, ouvindo ativamente os seus anseios e necessidades. Trata-se de uma forma de mostrarmos solidariedade e entender como certas situações podem acabar afetando uma pessoa.
Ter empatia nos ensina a ser mais tolerantes e aumenta nossa capacidade de compreensão — o que tem tudo a ver com a resiliência, não é mesmo?
Aprenda a lidar com críticas
Os feedbacks na empresa são importantes para o crescimento profissional. É claro que receber um retorno positivo é maravilhoso, mas, esse nem sempre será o caso. Certamente haverá momentos em que o feedback apontará críticas com pontos nos quais o seu desempenho não foi o melhor — o que, para alguns, é algo difícil de ouvir sem reagir negativamente.
Um importante exercício para desenvolver a resiliência é saber tirar lições positivas de feedbacks negativos. Na hora em que estiver assumindo a postura de receptor, ouça o que está sendo dito com atenção, analisando o que foi levantado. Aqui, não é preciso apenas escutar calado: é interessante abrir um diálogo saudável com a pessoa que fornece o feedback, perguntando de quais maneiras é possível melhorar.
Busque aprendizado e evolução
Ao encarar situações de dificuldade, busque sempre focar nas oportunidades de aprender e evoluir. Isso permite que você saia da sua zona de conforto e passe a se tornar mais adaptável, um dos principais pilares da resiliência. Profissionais resilientes não ficam presos aos erros que já cometeram, sendo assim, não encare experiências negativas somente como coisas ruins.
Essas situações do passado são a chave para tomar ações mais acertadas no presente e no futuro. Isso colabora não só para o desenvolvimento da resiliência no trabalho, como também para ter mais qualidade de vida no cotidiano pessoal e organizacional.
Para ilustrar, citaremos uma situação de demissão. Aqui, é claro que estão em jogo sentimentos como frustração, tristeza e raiva, no entanto, uma atitude de alguém resiliente não seria guardar mágoas da empresa, mas, sim, identificar os erros que já foram cometidos durante esse emprego e tomá-los como aprendizado para que eles não se repitam em um próximo.
Viu só como a resiliência no trabalho é fundamental para enfrentar adversidades e ainda aprender com elas? O melhor de tudo é que, se essa característica ainda não faz parte do seu perfil, não é necessário desanimar nem se preocupar: é possível começar a desenvolvê-la por meio das dicas que listamos acima e aprimorá-la continuamente.
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