Guia de Carreiras
Quer fazer uma transição de carreira? Veja 6 ferramentas para te ajudar!
Muita gente anda insatisfeita com o trabalho, mas poucas pessoas se esforçam para mudar. Em vez de deixar a ansiedade dominar seus pensamentos, acalma-se e comece a traçar um bom plano para a transição de carreira. Afinal, ele é extremamente importante para evitar a estagnação. Sem planejar a sua transformação profissional em detalhes, os anos se passam sem que você saia do lugar.
Há situações que exigem essa iniciativa urgentemente. Por exemplo: colaboradores que querem melhores salários, mas só têm o Ensino Médio. Outros profissionais passam por disrupções causadas pela internet. Nesse caso, são áreas que praticamente estão sendo varridas do mercado por conta de perdas bruscas de demanda. É o que ocorre com taxistas diante do Uber e demais apps de transporte.
A parte boa é que dá, sim, para fazer a sua transição de carreira tranquilamente. Quer descobrir como? Então leia neste post sobre seis ferramentas incríveis que vão aguçar seu entusiasmo. Confira!
1. Autoconhecimento
O primeiro degrau que você deve subir é o do autoconhecimento. Afinal, é preciso saber onde se está para escolher para onde se quer ir. O que vem deixando você triste no trabalho atual? É o salário? A falta de perspectiva para crescer na carreira?
Será que as vagas na sua profissão de hoje vão existir daqui a 20 anos? Reserve um tempo da semana para ponderar sobre essas questões. Uma boa dica é fazer essa reflexão às segundas-feiras pela manhã.
Pense também sobre os seus sonhos. Em que cargo você gostaria de estar daqui a 5 ou 10 anos? Ponha na ponta do lápis todos os seus desejos: qualidade de vida, estabilidade financeira, um bom futuro para os filhos etc.
O autoconhecimento é indispensável para a transição de carreira. Afinal, ele vai gerar duas molas propulsoras para você tomar as providências concretas: contato com os motivos de descontentamento e consciência sobre suas vontades!
2. Networking
Mais uma peça crucial na transição de carreira é fazer um bom networking. Essa rede de contatos deve ser preenchida de acordo com as suas ambições. Se você exerce um cargo operacional, por exemplo, e tem urgência em mudar de emprego, faça uma triagem nas suas redes sociais. Esse filtro deve conter todas as pessoas que podem, de uma forma ou de outra, abrir portas concretas.
O cunhado que trabalha na sua área profissional, a vizinha que tem um filho na indústria, a prima com quem você não fala há anos, mas é recrutadora etc. Tome coragem e conte para eles que você está à procura de novas oportunidades. Peça contato dos superiores deles para enviar seu currículo.
Em seguida, você tem que tentar expandir as suas conexões. No Facebook, dê uma olhada nos amigos dos amigos. Assim, quem sabe não descobre alguém próximo que atua na empresa dos seus sonhos? Siga as companhias para as quais você gostaria de trabalhar nas redes sociais, principalmente o LinkedIn. Desse modo, interaja, curta e comente. Mostre que você existe!
Outra dica: vá a eventos que envolvam seu trabalho: congressos, palestras e até mesmo aquela reunião de amigo secreto ao final do ano. Ser sociável é uma conduta de peso na transição de carreira. Aja sempre com simpatia, mesmo com quem você não tenha muita afinidade. Afinal, é como diz aquele ditado: ninguém sabe o dia de amanhã!
3. Tríade do tempo
Um dos grandes dramas da atualidade são as rotinas corridas. Daqui a pouco, o tempo vai valer mais do que o ouro. Nesse contexto, a teoria da Tríade do Tempo pode ajudar muito. Você já ouviu falar dela? Trata-se de um método que ensina as pessoas a dividir o tempo de maneira mais inteligente.
Segundo esse mecanismo, você deve distribuir suas tarefas da seguinte forma: importantes (70%), urgentes (20%) e circunstanciais (10%). Dessa forma, é estabelecida uma lista de prioridades. Assim, vai ficar mais fácil cumprir todos os compromissos.
Se eventualmente você não conseguir completar todos os afazeres, ainda assim colherá benefícios com esse procedimento, uma vez que terá executado o que é mais relevante primeiro. Ou seja, seu prejuízo será menor. Observe o resumo a seguir:
- esfera da importância (70%): encargos que têm datas, mas não estão muito próximas;
- esfera da urgência (20%): incumbências que estão prestes a vencer ou já venceram;
- esfera da circunstância (10%): nela estão as atividades inadiáveis para os outros, mas não para você. Em outras palavras, são coisas feitas contra a sua vontade, por convenção social ou por medo de se indispor, e que não trazem resultados. Lembra quando falamos sobre ser sociável? Ninguém pode atirar as tarefas circunstanciais no lixo, mas reduzi-las não lhe fará mal.
4. Metodologia SMART
Mais uma excelente forma de fortalecer a transição de carreira é o modelo SMART, criado por Peter Drucker, um dos nomes mais consagrados da Administração contemporânea. Essa técnica foi formulada para o contexto empresarial.
Por essa razão, se você adaptá-la para sua vida, ela pode proporcionar resultados consistentes. Afinal, grandes corporações não perdem dinheiro nem oportunidades, não é mesmo? A sigla vem do inglês. Acompanhe o resumo:
- specific (específicas): as suas intenções carecem de exatidão. Desse modo, troque o “quero um salário melhor” por “quero ganhar 30% a mais”;
- measure (mensuráveis): use números para medir os resultados de suas ações. Por exemplo: estudar cinco horas por semana e ler três e-books por mês. Isso vai trazer mais disciplina à sua rotina de estudos ou de busca por outro emprego;
- achievable (atingíveis): por mais que você tenha pressa para crescer, de nada adiantarão os propósitos impraticáveis. Se você trabalha o dia todo e ainda gasta um bom tempo no transporte, não queira fazer um curso de aperfeiçoamento de cinco horas diárias;
- relevant (relevantes): avalie muito bem o que você tem em mira. Pense se isso realmente resultará em transformações significativas;
- time-based: tudo que você incluir na sua lista de escopos requer uma associação com o tempo. Isso é importante para você enxergar quando estiver no marasmo. Crie uma finalidade como esta: concluir um curso superior em quatro anos.
5. Inventário de Holland
O sistema do psicólogo norte-americano John Lewis Holland, mais conhecido como Inventário de Holland, divide as habilidades vocacionais em seis tipos: realista, investigativa, social, empreendedora, artística e convencional.
Segundo esse autor, todos esses atributos podem ser atribuídos a uma mesma pessoa, em maior ou menor grau. Ele, no entanto, defende a ideia de que três dessas características são mais marcantes em cada indivíduo.
Lembra quando falamos sobre o autoconhecimento? Com base nele, descubra qual é o seu perfil e busque passos e metas que combinem com ele. Isso vai contribuir para ter mais foco durante a transição de carreira.
6. Graduação a distância
Outra ferramenta poderosa para consolidar a transição de carreira são os cursos de graduação na modalidade EAD (Educação a Distância). Esse tipo de formação acadêmica é ótimo para quem tem pouco tempo. Mais um ganho interessante é que essa categoria de ensino costuma oferecer um custo-benefício melhor do que a presencial.
Dá até para fazer faculdade em dois anos. O número de opções de carreiras também é bastante vasto. Na hora de escolher, concilie dois fatores: áreas que ofereçam certa estabilidade, mas com as quais você realmente se identifique.
A transição de carreira, portanto, depende de esforço, isto é, de arregaçar as mangas e sair do campo das ideias. Ficar pensando no futuro só aumentará a sua angústia. Acredite! Com um pouquinho de coragem, dedicação e disciplina, será bem mais fácil fazer seus sonhos virarem realidade.
Desse modo, você vai ter mais conforto na vida, tranquilidade financeira e, é claro, um salário compatível com suas ambições. Quer saber mais? Então veja também como construir uma carreira sólida!
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