Connect with us

Bit&Byte

Liderança em TI: como desenvolver competências em gestão?

Entenda como ser um líder mais efetivo na área de TI e por que a qualificação profissional é importante para esse desenvolvimento!

liderança em ti

A liderança em TI é uma questão-chave dentro de um plano de desenvolvimento profissional para a área. Ser capaz de mobilizar e conduzir os demais dará uma rica contribuição para o resultado de projetos e empresas, além de ser uma competência exigida de todos os profissionais.

Isso ocorre porque, em vez de serem baseadas em chefes e gerentes, as equipes de TI são cada vez mais caracterizadas pela coparticipação e autogestão. Os profissionais exercem papéis, realizando um trabalho integrado dentro de uma metodologia ágil. Assim, todos verão suas capacidades de liderança testadas em diversos momentos. 

Neste conteúdo, abordamos a importância de se preparar e como ser um líder mais efetivo dentro no segmento de Tecnologia da Informação. Continue a leitura e receba explicações relevantes para o seu desenvolvimento profissional! 

O que é a liderança em TI? 

Os processos já não seguem aquele antigo modelo fordiano. Agora pautadas pela metodologia ágil, as pessoas formam equipes em que há papéis. Logo, mesmo quem nunca cogitou estar à frente de um projeto precisa se empenhar em atividades de gestão e liderança. 

Para saber mais sobre esse contexto, entrevistamos o coordenador de cursos no CETEC, Marcondes Gorgonho. Segundo ele: 

Nesse modelo, você acaba desenvolvendo as skills de cada profissional. Ali, a gente tem o papel do diretor, gerente, dos liderados, mas são papéis, pois todos têm o objetivo de chegar ao outro lado com o produto, valor, processo ou algo operacional, com responsabilidades no organograma. 

A consequência é a formação de equipes multidisciplinares. Existe uma preocupação em desenvolver não apenas o perfil técnico, mas também habilidades de negócios, gestão de pessoas e, é claro, liderança. 

Sobre esse último ponto, o profissional não deve ser o líder autocrático — aquele que centralizada todas as decisões. Também não deve se restringir ao estilo liberal — que dá amplo espaço para a equipe trabalhar como quiser. Muito menos, ficar preso ao modelo democrático — pautado pela participação das pessoas nas decisões e orientação do grupo.

Em TI, exige-se a capacidade de mesclar esses diferentes estilos de liderança, entregando um modelo aderente à cultura organizacional. Igualmente, é preciso entender as necessidades de desenvolvimento da equipe, bem como suas características, sempre com flexibilidade para adaptar as referências adotadas. 

Quais são as principais características de um líder de TI? 

As competências para ser um bom líder de TI são bastante diversificadas. Em primeiro lugar, exige-se o conhecimento de negócios e do mercado, bem como de indicadores econômicos. Isto é, o profissional precisa entender a empresa e o contexto em que ele está inserido. 

Em seguida, vêm as skills relacionadas aos Recursos Humanos 4.0., em que as pessoas colaboram e atuam em conjunto com o gestor. Somam-se, ainda, as técnicas e ferramentas de coach — por exemplo, saber como dar feedback —, para o autodesenvolvimento e para ser capaz de contribuir para a evolução dos demais. 

Base técnica e operacional 

O líder também deve ser capaz de colocar a mão na massa. Uma boa educação é fundamental para liderança em TI, e ela pode ser conquistada em cursos mais generalistas, para construir um arsenal de ferramentas, metodologias e frameworks aplicáveis no dia a dia. 

Gestão e empreendedorismo 

Vale ressaltar que, especialmente no momento de crise e pós-crise da pandemia, os recursos estarão ainda mais escassos. Logo, liderar também é saber definir prioridades, fazendo uma boa gestão para otimizar os resultados da empresa. 

Flexibilidade 

No pós-pandemia, inclusive, será necessário se adaptar ao chamado “novo normal”. Os impactos da crise desafiarão os profissionais a serem mais flexíveis, dando destaque para quem for capaz de absorver quais são as necessidades e gerar soluções. 

Resumindo as características, Marcondes Gorgonho explica que “o profissional precisa se desenvolver bem educacional, técnica e pessoalmente, construindo suas skills pessoais e utilizando a educação como base”. 

Com esse cuidado, a entrega de valor para a empresa e a capacidade de realizar um trabalho colaborativo serão aumentadas, o que trará retornos, como conseguir uma promoção, ter um salário mais robusto e melhorar a estabilidade no emprego.

Como se desenvolver na área? 

Os profissionais têm boas perspectivas para o futuro, mesmo diante de um cenário de crise. Isso, porque, como está sempre construindo novas soluções, a Tecnologia da Informação é uma área flexível: se há uma necessidade, haverá uma solução para satisfazê-la, além da demanda por um profissional qualificado para atuar no seu desenvolvimento.

O coordenador do CETEC sintetiza muito bem a questão:

O mundo de incerteza na área de TI já faz parte do nosso perfil. Nesse contexto, só se reforçou que, quanto maior a incerteza, maior a necessidade de profissionais de TI, diante das transformações que vêm acontecendo. 

A prioridade, nesse sentido, deve ser a capacitação. O profissional precisa estar pronto para os desafios, reunindo uma mescla de competências técnicas e comportamentais. Afinal de contas, não apenas a liderança em TI, mas todo o segmento sofreu mudanças. 

O perfil de liderança deve estar em todos os profissionais, não sendo uma característica restrita às funções da alta administração (C-level). Para lidar com a falta de recursos, as organizações terão uma estrutura administrativa cada vez mais enxuta. Assim, a tendência é o aumento das exigências em relação à multidisciplinaridade, unindo gestão, liderança, visão de negócios, entendimento de mercado etc. 

A importância de se especializar 

A pós-graduação, nesse sentido, é uma solução inteligente para os profissionais ficarem preparados. Os cursos, como Engenharia de Software Ágil e MBA em Segurança Cibernética, oferecem tanto conhecimentos técnicos — linguagem de programação, framework etc. —, como a contextualização necessária para desenvolver soluções para os negócios. 

Isso é fundamental pelo seguinte: 

O profissional de TI não é mais um profissional que se senta na frente do computador, recebe uma demanda e a executa. Ele precisa ter ideia do contexto que está vivendo e oferecer soluções de tecnologia para atender a essas necessidades. 

A partir de uma formação robusta e voltada para o mercado, o profissional também melhora sua capacidade de aprender para se adaptar às mudanças. Logo, como o “novo normal” exigirá bastante dessa flexibilidade, é o caminho para ser mais competitivo. 

Sendo assim, depois de entender a importância da liderança em TI e as características dessa atividade no cenário atual, não deixe de buscar a qualificação. O desenvolvimento de carreira começa com o desenvolvimento de competências. 

Se o conteúdo ajudou você, compartilhe-o nas suas redes sociais, para que mais pessoas entendam a importância de se qualificar! 

3/5 - (2 votos)
Comentários

Copyright Unyleya ©. Todos os direitos reservados.