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Saiba quais são os principais tipos de redação

Está se preparando para ingressar na graduação? Este artigo vai ajudar você a entender quais são os principais tipos de redação para ter um bom desempenho no vestibular.

tipos de redação: jovem mulher sentada e escrevendo texto em um caderno

Não importa em qual graduação você pretenda ingressar, a capacidade de escrever bem, de forma clara e objetiva, faz toda a diferença. Por isso, conhecer os tipos de redação e saber como se expressar em cada um deles é um requisito indispensável para alcançar o sucesso.

Justamente por ser importante na faculdade e, também, na vida profissional, a redação é parte integrante dos vestibulares não só no Brasil, mas em todo o mundo. Ao obter uma boa nota nessa parte da prova, fica muito mais fácil conquistar a tão sonhada vaga no ensino superior.

Diante desses fatos, este artigo vai ajudar você a se familiarizar com os principais tipos de redação e, assim, começar a se preparar para garantir um excelente desempenho no vestibular. Então, continue conosco e tire as suas dúvidas sobre esse assunto tão relevante!

Quais são os principais tipos de redação?

Dentre as diversas categorias de texto existentes, algumas delas costumam ser mais cobradas nos processos seletivos das faculdades. A seguir, destacamos os 3 principais tipos de redação que você não pode deixar de conhecer.

Dissertativa

A dissertação é um modelo de texto que serve para expor ideias e pontos de vista sobre um determinado tema — nos vestibulares, esse tema normalmente envolve algo relevante para a sociedade. A depender da abordagem que o autor dá à redação, ela pode ser:

  • dissertativo-argumentativa: quando há a apresentação de uma tese e o uso de argumentos para convencer o leitor;
  • dissertativo-expositiva: quando não há a preocupação de convencer, mas apenas de discorrer sobre o tema, utilizando dados consistentes para informar o leitor.

Narrativa

O texto narrativo, ao contrário da dissertação, não tem, necessariamente, um compromisso com a realidade. Embora o formato possa ser usado para narrar eventos reais, costuma envolver personagens e ações fictícias, como nos romances, contos e fábulas.

Para construir uma narrativa, são usados os seguintes elementos:

  • narrador: em primeira pessoa — chamado de narrador-personagem — ou em terceira pessoa;
  • enredo: divide-se em apresentação, desenvolvimento, clímax e desfecho;
  • personagens: podem ser principais — protagonistas e antagonistas — e secundários;
  • tempo: cronológico ou psicológico;
  • espaço: ambiente físico, psicológico ou social.

Descritiva

Usado para descrever algo ou alguém, esse tipo de redação tem o objetivo de criar uma espécie de retrato por meio das palavras. Para tanto, o autor parte da observação e das próprias impressões para reunir características físicas, como cores e dimensões, e psicológicas, como traços de personalidade, acerca do que precisa ser descrito.

Assim, como as dissertações, os textos descritivos podem ser construídos a partir de diferentes abordagens. São elas:

  • descrição objetiva: o texto foca em indicar características concretas, sem fazer juízo de valor, como nas descrições encontradas em dicionários;
  • descrição subjetiva: nesse caso, o autor é livre para incluir impressões pessoais. Um exemplo disso são os textos literários.

Como é a redação dissertativo-argumentativa?

Embora vários tipos de redação possam ser adotados pelas instituições de ensino, o texto dissertativo-argumentativo certamente é o que aparece com mais frequência. Além disso, é o modelo adotado pelo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), que pode ser considerado o maior vestibular do nosso país, uma vez que é utilizado como critério de seleção tanto por faculdades particulares quanto por públicas.

Por esse motivo, vale a pena dar uma maior atenção às características desse tipo de texto. Confira, a seguir, a estrutura exigida em uma redação dissertativo-argumentativa.

Introdução

Ponto de partida do texto, a introdução apresenta a tese que será defendida no restante da redação. Com linguagem clara e objetiva, você deve falar brevemente sobre o tema, indicando qual linha de raciocínio vai adotar na argumentação que se seguirá no desenvolvimento.

É importante começar com uma frase de impacto, que instigue o leitor a querer prosseguir com a leitura, e não se estender por mais do que um parágrafo. Também é fundamental prezar pelo uso da norma culta da língua portuguesa e evitar frases longas.

Desenvolvimento

Essa é a parte em que você vai articular ideias para formar argumentos e convencer o leitor do seu ponto de vista. Para um desenvolvimento claro e organizado, o ideal é apresentar um argumento por parágrafo, de modo que a extensão do texto vai depender de quantos argumentos forem expostos.

Como o desenvolvimento é dividido em vários parágrafos, é imprescindível que haja uma ligação entre eles. Ainda que foquem em ideias diferentes, o leitor precisa perceber que uma complementa a outra, conversando entre si e conduzindo o texto a uma única direção.

Conclusão

Depois do desenvolvimento, a redação dissertativo-argumentativa deve ser encerrada com um parágrafo de conclusão que jamais pode incluir novos argumentos. O objetivo desse trecho é fazer um breve apanhado geral do que foi tratado e apresentar uma proposta de intervenção.

Requisito indispensável no Enem, a proposta de intervenção consiste em uma solução para o problema que foi discutido. Em relação a isso, vale ressaltar que a proposta não pode ser qualquer ideia vaga, mas sim uma solução viável e que leve em conta os Direitos Humanos.

Qual tipo de redação praticar?

Agora que você já conhece os tipos de redação mais solicitados nos vestibulares, deve estar se perguntando em qual deles deve focar mais para garantir um bom desempenho na prova, não é mesmo? Afinal, com tantos conteúdos para estudar, é importante saber aproveitar muito bem o tempo.

Nesse sentido, o primeiro passo é consultar o edital do vestibular que você vai prestar. Se for o Enem, a proposta de redação é, tradicionalmente, um texto dissertativo-argumentativo. Nos demais, contudo, o tipo pode variar, de modo que o ideal é buscar essa informação e direcionar os seus estudos para o modelo indicado em cada um deles.

Por fim, lembre-se de que, para se sair bem em qualquer um dos tipos de redação, é preciso não só conhecer suas características e estrutura, mas praticar bastante. Desse jeito, você vai melhorar a forma como articula as suas ideias e será capaz de desenvolver um excelente texto que vai contribuir para a conquista da sua vaga na graduação.

Quer mais uma dica para aprimorar a sua escrita e conseguir a aprovação no vestibular? Leia também o nosso artigo que mostra 8 erros que você deve evitar para fazer uma boa redação e aprenda a escrever cada vez melhor!

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