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Arquitetura de computadores: conheça esse mercado em ascensão!

arquitetura de computadores

Em praticamente todas as atividades do nosso dia a dia e em qualquer setor da economia a informática está presente. Desde o primeiro computador, em 1931, as tecnologias evoluíram a níveis inimagináveis e impactam fortemente a cultura e a otimização do trabalho. A essa técnica de projetar sistemas de computação damos o nome de arquitetura de computadores.

Mas qual a importância dessa área de estudo? Como o profissional atua nessa área? Neste artigo, vamos responder essas perguntas. Saiba também a importância de buscar especialização. Continue a leitura e entenda melhor!

O que é a arquitetura de computadores?

Para que o conceito fique mais claro, é bom entender que arquitetura se refere a um projeto de uma construção. Ela vai adotar uma série de ações para organizar e criar espaços que possam dar condições a diferentes atividades humanas.

Quando migramos o termo para a área da tecnologia da informação, temos a arquitetura da computação — um projeto que define os parâmetros e o modo em que os diversos componentes de um computador devem ser organizados para não só entrar em operação, mas também para alcançar a qualidade e o desempenho necessários, a fim de ser aplicado na função para o qual foi intencionado.

Dessa forma, dentro dos estudos da arquitetura computacional, serão avaliados todos os requisitos necessários para que o computador opere. Além disso, serão analisadas as melhores formas de organizar os componentes para que alcancem maiores níveis de desempenho.

Para facilitar o entendimento do conceito, é importante compreender o que é exatamente um computador, que é o objeto de estudo da arquitetura computacional. Essa máquina é composta de partes eletrônicas e eletromagnéticas que podem coletar, manipular e gerar resultados em forma de informação. Ele impreterivelmente precisa ter processador, memória e dispositivos de entrada e/ou saída (teclado, mouse, monitor, webcam e scanner, por exemplo).

Um computador é um dispositivo que executa uma série de instruções escritas pelo homem para gerar um resultado. Essa sequência é chamada de algoritmo. Isso é o que conhecemos como programa de computador, ou software dentro do âmbito profissional. Já as partes físicas são chamadas de hardware. Ao unirmos o software e o hardware, temos um sistema computacional.

Os computadores podem ser classificados em pelo menos três categorias, conforme sua composição, desempenho e aplicação:

  • desktops: são direcionados a usuários comuns e apresentam um desempenho razoável a baixo custo. Nos últimos anos, já têm surgido diversos computadores de mesa com especificações mais robustas;
  • servidores: são utilizados para aplicações mais complexas, pois precisam lidar com um grande volume de operações simultaneamente — é possível que um servidor seja um desktop aprimorado para essa função, mas existem aqueles com projeto bastante evoluído, podendo contar com centenas de processadores e ampla capacidade de armazenamento;
  • sistemas embarcados: são computadores arquitetados para trabalhar em uma única tarefa, como os que existem em veículos, elevadores, celulares ou micro-ondas.

De uma forma generalista, a arquitetura de computadores também está relacionada ao funcionamento de diferentes sistemas e aplicações em determinado ambiente, funcionando em conjunto ou não, mas que fazem parte de uma mesma infraestrutura. É o que ocorre, por exemplo, nas empresas, que necessitam de uma série de máquinas e serviços de TI para operar e garantir a segurança de suas operações.

Por que é um mercado em ascensão?

A arquitetura de computadores, assim como o setor de TI como um todo, é fundamental não somente para o funcionamento das empresas, mas também para que cresçam de forma sustentável. Vivemos em um mercado competitivo e a tecnologia é um elemento indispensável para a sobrevivência dos negócios.

Dentro desse contexto, os conhecimentos da arquitetura de computadores são muito importantes porque garantem que o profissional de TI entenda o modo de funcionamento das máquinas, bem como sua capacidade de solucionar problemas da organização.

Dessa forma, você poderá programá-los ou dimensioná-los para que possam garantir a segurança dos dados e alcançar o máximo de desempenho dentro das aplicações a que foram direcionados.

Com base nisso, o arquiteto de TI terá diferentes funções dentro da empresa, tais como:

  • estudar e definir a tecnologia, os sistemas, as ferramentas e dispositivos mais adequados para o negócio;
  • entender quais as prioridades dos negócios em termos de tecnologia;
  • entender o funcionamento de sistemas legados e saber como eles podem ser integrados com tecnologias mais modernas;
  • contribuir com o planejamento estratégico da empresa.

Com as operações empresariais bastante dependentes da tecnologia, o mercado para esses profissionais está cada vez mais aquecido.

Qual o perfil do profissional?

A área de TI demanda diferentes perfis profissionais. Mas quem deseja trabalhar no segmento de arquitetura precisa ter uma visão geral do negócio e proatividade em apresentar soluções. Além disso, é importante que tenha uma mentalidade direcionada à inovação, sempre buscando evoluir suas habilidades e competências.

Ter pleno conhecimento do modelo de negócios também é fundamental para garantir que as soluções arquitetadas possam ser condizentes com as necessidades da organização. Daí, ele conseguirá dar suporte à estratégia por meio da tecnologia.

Além disso, uma vez que esse profissional precisará lidar não somente com questões técnicas, mas também ligadas à gestão do negócio e à interação com outras pessoas, desenvolver as soft skills (competências comportamentais) é muito importante e desejado pelas empresas, assim como ter espírito de liderança, saber manter relacionamentos saudáveis e melhorar a concentração.

Como ingressar nessa área?

Profissionais de diferentes segmentos da Tecnologia da Informação podem atuar em arquitetura de TI. Afinal, a arquitetura de computadores é uma disciplina comum na maioria dos cursos de graduação de tecnologia, entre elas Ciência da Computação, Rede de Computadores e Análise de Dados.

Mas esse é apenas o início da carreira, pois exige-se desse profissional que ele esteja sempre atualizado com as novas soluções do mercado. Destacam-se também aqueles que têm um bom entendimento do modelo de negócios da organização em que atua.

Qual a importância da pós-graduação?

A atualização é sempre importante para o desenvolvimento profissional. Como vimos, esses novos conhecimentos serão fundamentais para garantir que sua empresa alcance os melhores resultados por meio de soluções mais modernas e eficazes. A pós-graduação permite esse aprofundamento.

Lembre-se também que, ao passo que a graduação dá uma formação mais generalista, com visão global concernente às tecnologias da informação, a pós o ajudará a refinar esses conhecimentos e adentrar em tópicos específicos que possam ser mais úteis na sua área de atuação.

A arquitetura de computadores constitui uma das técnicas mais básicas e, ao mesmo tempo, mais importantes para o profissional de TI. Aperfeiçoando seus conhecimentos e competências na área, é possível se destacar e aumentar as chances de sucesso na carreira.

E você, o que achou dessa carreira? Comente no post e compartilhe sua opinião!

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