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Entenda porque a Psicologia Infantil é importante!

psicologia infantil

A Psicologia Infantil é um ramo da ciência que trata das questões psíquicas de crianças. Assim, essa especialidade investiga e analisa o comportamento dessa faixa etária. O estudo inclui quesitos de cognição, de percepção, de aflições emocionais, das condições sociais e até mesmo físicas.

Um profissional com expertise nessa vertente conseguirá perceber demandas ocultas tanto de crianças quanto de adolescentes. As angústias, embora sejam subjetivas, exercem um papel fundamental na formação dos indivíduos.

Por isso, com a Psicologia Infantil, é possível ajudar meninos e meninas a crescerem de uma maneira mais saudável, melhorando a qualidade de vida desse público. Quer saber mais? Então veja neste post como a Psicologia Infantil pode transformar o destino dos pequenos e também servir como uma excelente forma de ascensão profissional. Acompanhe!

O que é Psicologia Infantil?

Os pais sempre se preocupam com a alimentação e com o desenvolvimento físico dos filhos. No entanto, tão importante quanto o crescimento e a evolução das funções motoras, é o aspecto emocional e cognitivo das crianças. É nesse cenário que entra a Psicologia Infantil, um ramo das ciências psicológicas voltado para entender o funcionamento psíquico dos pequenos.

A criança passa por vários estágios de desenvolvimento que influenciam tanto as suas ações quanto a sua percepção de mundo. Qualquer desvio no processo natural de amadurecimento pode desencadear entraves psicológicos.

As dificuldades e conflitos mentais afetam a capacidade adaptativa das crianças da mesma forma como acontece com os adultos. Como consequência, pode haver prejuízos no comportamento, na convivência com amigos e familiares e no desempenho escolar dos pequenos.

7 benefícios da Psicologia Infantil

Vamos contextualizar melhor a importância da Psicologia Infantil para o desenvolvimento emocional saudável das crianças. Conheça, a seguir, 7 benefícios desse conhecimento!

1. Alívio para o sofrimento da criança

A Psicologia Infantil procura dar um suporte para a criança no sentido de fazer com que ela retome para o caminho de um desenvolvimento saudável. Essa atividade também abrange o aconselhamento dos pais para que o processo terapêutico tenha continuidade no lar.

O profissional que atua nesse segmento precisa saber proporcionar à criança um clima seguro, aconchegante e estável. Desse modo, o especialista aprende a se comunicar de maneira mais adequada a essa idade e a observar com muita atenção as falas e condutas que passam despercebidas pelos leigos.

Com toda essa técnica, laços de confiança vão sendo estabelecidos entre o pequeno paciente e o terapeuta. Assim, por meio de diálogos, jogos lúdicos, desenhos, imposição de limites, entre outros métodos, o profissional conduz a criança a um comportamento mais benéfico. Dessa forma, ela pouco a pouco consegue superar seus bloqueios, o que é um grande alívio para seus sofrimentos.

2. Descoberta das causas de comportamentos atípicos

É muito frequente, no processo de desenvolvimento infantil, que haja algum distúrbio ou desorganização na forma de agir de um menino ou menina. Esse desarranjo pode se manifestar de diversas formas, como mudança brusca no jeito de ser ou, então, o aparecimento de inúmeras barreiras no processo de aprendizagem. Por isso, a Psicologia Infantil é essencial no trabalho com educação.

Também é comum o excesso de timidez, a incapacidade ou o embaraço para se relacionar. Quando a criança demonstra ter problemas de convívio social e de conduta, é uma evidência de que ela vai precisar da Psicologia Infantil, que pode ser um fator decisivo para uma vida adulta tranquila.

Essa alteração no modo de agir vale tanto para crianças desafiadoras e opositoras como para aquelas mais retraídas, com muita relutância para demonstrar o que sentem. Em geral, esse ramo da Psicologia atende pequenos de 3 a 11 anos, mas isso não é uma regra fixa.

Dependendo do desafio a ser superado, as terapias podem ser feitas individualmente ou de forma coletiva. Muitos são os motivos que levam à necessidade de se aderir à Psicologia Infantil. Na maior parte dos casos, porém, são questões como desempenho escolar insatisfatório ou distúrbios comportamentais, como hiperatividade, agressividade e medo da socialização.

Um exemplo interessante de aplicação da Psicologia Infantil são os chamados casos de bullying, que estão cada vez mais corriqueiros. O bullying é representado por atos violentos, seja por meio de agressões físicas, seja por meio de hostilidades psicológicas.

Confira alguns exemplos de eventos que devem fazer a família pensar na Psicologia Infantil como solução:

  • não querer ir à escola de uma hora para outra;
  • ter dificuldade para aprender as disciplinas escolares;
  • apresentar comportamentos de agressividade;
  • demorar para falar e/ou andar;
  • urinar na cama;
  • ter pesadelos;
  • demonstrar muita carência e querer ficar constantemente perto dos pais;
  • rejeitar uma pessoa específica.

3. Suporte aos professores e ao aprendizado dos pequenos

Com uma compreensão da Psicologia Infantil, o professor se torna mais preparado para superar os desafios da educação. O estudo do comportamento das crianças já trouxe inúmeras conclusões e técnicas a respeito do aprendizado.

Por exemplo: fazer um debate com os pequenos sentados em carteiras em círculo desperta mais o interesse deles. Afinal, eles conseguem olhar uns para os outros, e isso aumenta os vínculos e a socialização. O professor deve também integrar essa mesa redonda para que todos fiquem no mesmo nível e haja mais liberdade de expressão.

Também são bastante interessantes as tarefas nas quais o aluno troca de lugar com o professor. Depois de explicar um assunto, o docente pede ao pequeno que repasse o que foi ensinado ao restante da classe. Isso ajuda a vencer a timidez e fortalece a autoestima.

O professor, porém, tem que ter sensibilidade para que esse processo não se torne traumático. Assim, ele deve auxiliar a criança se ela tiver dificuldade e impedir que os colegas a intimidem. É importante que essas experiências sejam agradáveis. Desse modo, ter noções sobre a Psicologia Infantil é um grande reforço na maturidade profissional de quem ensina.

4. Reforço nas aptidões de psicólogos, pedagogos e outros profissionais

O caráter e a personalidade das pessoas se desenvolvem na infância, justamente o período da aprendizagem escolar. Nesse sentido, tudo que acontecer com alguém nessa fase será importante para a vida adulta.

É justamente nesse ponto que entram a Psicologia Infantil e a Pedagogia, que são fundamentais para o crescimento saudável. O primeiro profissional vai trabalhar, por meio de sessões de terapia, todos os eventuais conflitos.

Já o pedagogo, além de complementar essa atuação, também pode perceber os primeiros sinais de que algo não vai bem. Afinal, muitas vezes, a criança passa mais tempo na escola do que com os próprios pais. Isso dá ao pedagogo e aos professores uma grande responsabilidade na identificação de comportamentos atípicos ou de outros eventos que causem sofrimento à criança.

Em outras palavras, o psicólogo infantil e o psicopedagogo têm papéis protagonistas na saúde mental dessa faixa etária. Diante disso, eles também são essenciais no apoio aos familiares dos pequenos com demandas especiais.

5. Desenvolvimento de repertório de enfrentamento

Entender o que sente e desenvolver estratégias para lidar com o próprio estado emocional é uma dificuldade até para os adultos. Imagine, então, o quanto uma criança fica confusa com sentimentos que ela desconhece. Nesse sentido, a Psicologia Infantil pode ajudar não somente a compreender as emoções mais básicas, como também a elaborar formas de reagir a elas.

O repertório de enfrentamento é algo que cada pessoa desenvolve para se adaptar a situações de estresse e adversidade. Muitas vezes, essas ações são embasadas em experiências negativas, o que leva a construção de padrões disfuncionais de comportamento.

Com o acompanhamento da Psicologia Infantil, a criança aprende alternativas mais construtivas para enfrentar seus medos, inseguranças, sentimentos de hostilidade ou carência, entre outros.

6. Orientação direcionada aos pais

Boa parte dos quadros de desordem emocional infantil é agravada pela conduta dos próprios pais. Isso porque, por mais que os adultos queiram unicamente o bem de seus filhos, eles nem sempre estão abertos para aceitar e compreender que há um desvio no desenvolvimento da criança.

Assim, a Psicologia Infantil também é necessária para orientar os pais em relação

à melhor forma de agir com seus filhos. Quanto mais suporte emocional a criança recebe em seu porto seguro — o convívio familiar —, mais fortalecida ela estará para enfrentar desafios.

7. Ampliação de recursos para a criança e para os familiares

Aliando o aumento do repertório de enfrentamento com a orientação direcionada aos pais, temos uma ampliação de recursos para que a criança, juntamente com seus familiares, consiga lidar com situações difíceis.

O uso dos jogos e das atividades lúdicas, por exemplo, pode ser um novo meio de fortalecer as relações em casa e criar aproximação em momentos de conflito. Além disso, os pais e a criança aprendem a ter um diálogo construtivo, com menos cobranças e mais escuta ativa.

A ampliação de recursos proporcionada pela Psicologia Infantil também envolve o aumento da autoestima da criança, a redução da ansiedade, a melhora nas interações sociais, entre outros benefícios.

Quando alguém procura um psicólogo infantil?

São várias as condições que afetam o desenvolvimento da criança e requerem o apoio de um psicólogo. A seguir, veja alguns dos principais motivos que levam à procura por um profissional especializado em Psicologia Infantil!

Mudança de comportamento

Mudanças no modo de agir da criança podem refletir uma série de questões internas mal compreendidas. Quando os pais são próximos aos filhos, eles conseguem identificar alterações de comportamento.

Aquela criança que era sempre alegre e curiosa, de repente prefere ficar quieta e não tem mais vontade de brincar; ou aquela que sempre reagia aos colegas e aos adultos com docilidade passa a ser rebelde e agressiva. Esses são alguns exemplos de que algo pode estar errado no aspecto emocional.

O comportamento inadequado, na verdade, se torna um grito silencioso de socorro, já que a criança não compreende e não consegue verbalizar o que sente.

Regressão no desenvolvimento

O ser humano passa por um desenvolvimento progressivo desde seus primeiros dias de vida até chegar à idade adulta. Mas, no decorrer desse processo, podem ocorrer atrasos na aprendizagem de novas habilidades ou mesmo regressão de comportamentos.

Diante disso, é essencial buscar ajuda de profissionais da Psicologia Infantil para avaliar o quadro e fazer a intervenção mais adequada. Afinal, a causa da regressão pode ser algo transitório e simples de tratar, assim como pode representar algum problema mais sério como o Transtorno Desintegrativo da Infância (TDI) — um tipo de autismo.

Dificuldade para manter atenção

A dificuldade para se concentrar por muito tempo em determinadas atividades também é algo que requer a atenção dos cuidadores. A falta de foco, como característica isolada ou em conjunto com o comportamento inquieto, é um indício do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

Esse é um dos problemas mais diagnosticados nas crianças em idade escolar atualmente. A Psicologia Infantil é o caminho para chegar a um diagnóstico correto e propor a melhor conduta terapêutica.

Agressividade

Como falamos acima, qualquer alteração brusca no comportamento infantil é um sinal de alerta para a busca de avaliação profissional. A agressividade repentina é um dos principais sintomas de que a criança está experimentando algum conflito interno, mas não sabe como canalizar seus sentimentos.

O comportamento agressivo pode ser sinal de problemas como depressão, ansiedade, influência de um ambiente familiar ou escolar hostil ou até situações mais graves como abuso sexual. Com conhecimentos em Psicologia Infantil, o profissional consegue aliar a agressividade aos demais sinais apresentados para chegar a uma hipótese do que está por trás da má conduta.

Como está o mercado de trabalho?

O mercado necessita de profissionais especializados em Psicologia Infantil. Afinal, vemos uma demanda crescente de problemas emocionais e transtornos de aprendizagem que afetam o desenvolvimento da criança.

Pais e educadores estão cada vez mais cientes dos desvios no processo saudável de evolução infantil, e isso leva a um aumento pela procura por acompanhamento na área.

O especialista em Psicologia Infantil pode trabalhar em consultórios particulares e clínicas especializadas. Além disso, o profissional pode fazer parcerias com equipes multidisciplinares e prestar atendimento em escolas, hospitais e centros de apoio social.

Como trabalhar com Psicologia Infantil?

Para os psicólogos e pedagogos, o contato com o público infantil pode não ser uma novidade. No entanto, uma especialização na área proporciona conhecimento mais aprofundado e atualização do repertório técnico para lidar com crianças e adolescentes. Veja os caminhos para isso!

Pós-graduação em Psicologia Infantil

Por tudo isso, para ambas as carreiras, uma pós-graduação EAD em Psicologia Infantil pode trazer inúmeros benefícios. Esse curso está aberto para graduados em Psicologia e em Pedagogia, além de outros alunos que já tenham nível superior de ensino.

Trata-se de uma forma econômica, prática e eficiente de investir na reciclagem profissional. Principalmente para quem gosta de estudar por conta própria e tem preferência para cursos mais rápidos. Veja algumas disciplinas da pós em Psicologia Infantil:

  • Bases Neuropsicológicas do Desenvolvimento Psicomotor;
  • Desenvolvimento Infantil;
  • Desenvolvimento Profissional;
  • Modelos de Terapia Familiar;
  • Psicopatologia;
  • Saúde Mental da Criança;
  • Transtornos Mentais que Afetam a Criança;
  • Um estudo sobre a Psicologia Infantil.

Complementação Pedagógica

Mais uma experiência interessante para quem trabalha com crianças é a Complementação Pedagógica — 2ª Licenciatura em Pedagogia. Esse curso de graduação tem como público-alvo profissionais já licenciados em qualquer área e que desejam atuar com a Pedagogia. No final do curso, o aluno recebe o diploma com título de pedagogo.

Trata-se de um investimento altamente recomendável para quem pratica o magistério na área da Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental. O Ministério da Educação (MEC), por meio da Resolução de nº 2, de 1º de julho de 2015, autoriza alunos já licenciados a cursar a segunda Graduação em Licenciatura em apenas um ano.

Veja quais são as matérias ministradas no curso de Complementação Pedagógica:

  • Orientação Educacional e Orientação Pedagógica;
  • Educação e Meio Ambiente;
  • Educação e Diversidade Cultural;
  • Educação e Tecnologia;
  • Libras;
  • Projetos e Práticas Educacionais;
  • Estágio Supervisionado;
  • Gestão Educacional;
  • Educação de Jovens e Adultos;
  • Currículo e Conhecimento Escolar;
  • Políticas Educacionais;
  • Fundamentos da Educação Infantil;
  • Teoria e Prática de Alfabetização;
  • Educação Inclusiva.

Como você já deve ter percebido, a pós-graduação em Psicologia Infantil é uma ótima escolha tanto para quem atua no magistério quanto para os psicólogos que atendem em seus consultórios e clínicas. Com esse investimento profissional, além de abrir portas no mercado de trabalho, você poderá se dedicar a um objetivo nobre, que é aliviar a dor e minimizar as dificuldades emocionais das crianças.

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