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Quer saber o que são cidades inteligentes? Confira aqui!

Você já ouviu falar nas cidades inteligentes? Leia este texto e confira quais são as principais características da cidade do futuro!

A preocupação com o meio ambiente, o aumento expressivo da população urbana e a corrida tecnológica são alguns dos motivos para o nascimento das cidades inteligentes — as smart cities. O conceito é uma resposta aos desafios da nossa geração e pode ser a garantia de qualidade de vida às gerações futuras.

Para que você tenha uma ideia, mais de 70% da população mundial viverá em complexos urbanos até 2050, de acordo com estatísticas da Organização das Nações Unidas (ONU). É preciso atender a essa demanda social e, ao mesmo tempo, promover o desenvolvimento sustentável e econômico.

Por isso, as cidades inteligentes levam em conta a eficiência energética, a mobilidade urbana, a acessibilidade e a gestão de resíduos, entre outros fatores. Quer saber mais? Então, continue a leitura!

Afinal, o que são cidades inteligentes?

As cidades inteligentes são ecossistemas urbanos complexos que se baseiam em três palavras-chave: eficiência, conectividade e sustentabilidade. Nelas, soluções criativas são aplicadas para que todos os recursos sejam aproveitados da melhor forma.

Como você deve saber, a sustentabilidade se baseia em três pilares:

  • o social — proporcionar um ambiente que favoreça o desenvolvimento humano, pessoal e coletivo;
  • o econômico — buscar o uso racional e rentável de recursos financeiros;
  • o ambiental — reduzir ou eliminar os impactos da atividade humana no meio ambiente.

Com base nos preceitos da sustentabilidade, além de uma grande valorização das inovações tecnológicas, as cidades inteligentes buscam promover o desenvolvimento humano, impulsionar a Economia e, ainda, apoiar-se ao máximo em alternativas que beneficiem o meio ambiente.

Além disso, podem ser planejadas do zero, ou mesmo surgirem a partir de projetos de revitalização e inovação para cidades já existentes. Como essa é uma grande tendência, o mercado é altamente promissor a quem deseja trabalhar com Tecnologia, Arquitetura e Engenharias Civil e Ambiental, entre outras áreas.

Também vale a pena conhecer a importância da pós-graduação para valorizar o seu currículo. Diante de uma formação ampla e multidisciplinar, você pode sair na frente na hora de aproveitar as oportunidades geradas pelas smart cities.

Quais são as características de uma cidade inteligente?

De acordo com o relatório Cities in Motion, do IESE Business School da Universidade de Navarra, da Espanha, existem nove indicadores da inteligência de uma cidade. Veja abaixo!

Capital humano

Segundo o documento, o maior objetivo de uma smart city deve ser melhorar o seu capital humano. Para isso, é preciso pensar no desenvolvimento pessoal e profissional de seus moradores, bem como na atração e retenção de talentos.

O foco deve estar na educação, na pesquisa e na promoção da criatividade. Alguns meios são:

  • proporcionar a formação superior de qualidade;
  • aumentar o número de escolas públicas e privadas de ciclo básico;
  • expandir as opções de lazer e recreação;
  • investir em museus, teatros e galerias de arte;
  • fomentar a criação de escolas de negócios e laboratórios de criatividade e inovação.

Coesão social

A coesão social se relaciona ao nível de “pertencimento” de uma população em relação à sua comunidade, assim como a convivência e a interação social de grupos heterogêneos. Essa preocupação envolve fatores como:

  • desenvolvimento comunitário;
  • cuidado com idosos;
  • acessibilidade para pessoas com deficiência;
  • combate às diversas formas de discriminação;
  • eficácia dos sistemas de saúde e de segurança pública.

Economia

Na dimensão econômica, as cidades inteligentes se destacam por terem iniciativas de desenvolvimento econômico inovadoras e produtivas, como:

  • investimento na economia local;
  • planos industriais estratégicos;
  • valorização de startups;
  • estímulo ao empreendedorismo.

Governança

A governança se refere à eficácia da intervenção estatal, isto é, à qualidade da administração pública, desde a idealização de projetos eficazes até a boa gestão de recursos. Entram em questão indicadores como:

  • comprometimento das autoridades com a melhoria dos serviços públicos;
  • quantidade de centros de pesquisa e tecnologia;
  • baixos níveis de corrupção;
  • existência de plataformas de dados abertos.

Além disso, as cidades inteligentes valorizam muito a participação do público. Então, em geral, há iniciativas para promover o maior engajamento da população nas decisões públicas, além de incentivos ao investimento privado.

Meio ambiente

A preocupação com o meio ambiente é um dos principais motores das cidades inteligentes. Por isso, elas devem ter iniciativas que ajudem a conter as mudanças climáticas e que garantam a sustentabilidade em longo prazo. São pontos importantes:

  • redução nas emissões de CO2;
  • boa gestão dos recursos hídricos e dos resíduos sólidos;
  • saúde dos ecossistemas da região;
  • uso de fontes renováveis de energia.

Mobilidade e transporte

Outra marca registrada é a mobilidade urbana. A infraestrutura de rotas e os serviços públicos de transporte devem dar conta de garantir a redução de veículos transitando, assim como as poluições sonora e do ar. Para tanto, deve-se:

  • reduzir o tráfego e o tempo de locomoção;
  • construir ciclovias e incentivar sistemas de bicicletas compartilhadas;
  • otimizar sistemas de metrô e de trens de alta velocidade, entre outros pontos.

Planejamento urbano

O planejamento urbano tem dois objetivos principais: promover a sustentabilidade e melhorar a autossuficiência de bairros. Quanto mais bem conectados os serviços, mais a população tem flexibilidade e qualidade de vida, além de ocorrer uma redução nos tempos de deslocamento, com impactos na mobilidade urbana.

Alguns dos critérios observados nesse indicador são:

  • número de pessoas por domicílio;
  • qualidade das instalações sanitárias;
  • quantidade de construções sustentáveis;
  • oferta de áreas verdes;
  • bom planejamento de infraestrutura rodoviária;
  • boa distribuição de centros comerciais, hospitais, hipermercados etc.

Reconhecimento internacional

Outro indicador é o reconhecimento internacional, que serve para impulsionar a Economia e ajuda na difusão de projetos de smart cities. Portanto, é previsto que essas cidades tenham:

  • planos estratégicos de turismo;
  • boa oferta de restaurantes e hotéis;
  • aeroportos otimizados;
  • participação e promoção regular de conferências e reuniões internacionais.

Tecnologia

Por fim, as tecnologias da informação e comunicação (TICs) são a espinha dorsal de uma cidade inteligente. O desenvolvimento tecnológico dá mais possibilidade às iniciativas sustentáveis, amplia as vantagens competitivas de empresas e indústrias e impacta diretamente a qualidade de vida da população.

As cidades inteligentes têm:

  • forte presença digital;
  • alto número de dispositivos móveis sendo utilizados na cidade;
  • forte conectividade de serviços com o uso da Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês);
  • dispositivos inteligentes sendo utilizados para otimizar serviços de saúde e segurança pública;
  • pontos globais de acesso a WiFi;
  • ofertas de serviço de banda larga de alta velocidade;
  • alto índice de inovação tecnológica.

Já existem cidades inteligentes?

Com tantos requisitos, existem cidades que possam ser consideradas inteligentes? A resposta é sim! Dois grandes exemplos são Songdo, na Coreia do Sul, e Copenhague, na Dinamarca. A primeira foi planejada para ser totalmente tecnológica e sustentável.

Já a capital da Dinamarca tem como um de seus principais objetivos ser a primeira cidade do mundo completamente neutra da emissão de gases poluentes. Não à toa, seu planejamento urbano inclui 400 km de ciclovias.

Além delas, o Brasil já tem há alguns anos o projeto da primeira “cidade inteligente inclusiva” do mundo: a Smart City Laguna, no Ceará. A proposta do empreendimento é unir sustentabilidade e tecnologia em um núcleo urbano acessível a diferentes faixas de renda. Alguns dos aspectos do projeto são:

  • sistema de aproveitamento de águas pluviais;
  • serviços de mobilidade urbana;
  • coleta inteligente de resíduos;
  • monitoramento da qualidade do ar;
  • Wi-Fi grátis em áreas estratégicas da cidade;
  • rede subterrânea inteligente de energia;
  • iluminação pública de LED;
  • larga rede de ciclovias etc.

Enfim, as cidades inteligentes são uma tendência global e, além de serem excelentes para a sociedade e o meio ambiente, representam grandes oportunidades profissionais. Vale a pena fazer uma pós-graduação na área e aproveitar esse movimento para construir uma carreira de sucesso.

Então, comece já a sua pós em Cidades Inteligentes e aproveite essa tendência promissora!

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