Lifelong Learning: qual a importância e como aplicar na prática?

O mercado de trabalho se atualiza constantemente: surgem novas profissões, tecnologias e técnicas e, com isso, espera-se dos profissionais novos conhecimentos, habilidades e competências. Nesse cenário, não é de se estranhar que o lifelong learning tenha se popularizado.

O termo em inglês significa, literalmente, “aprendizado por toda a vida”. Ou seja, é a ideia de que a qualificação de um profissional não termina com o diploma de graduação e pode ser continuada por toda a carreira. O conceito também se aplica à lógica de que nunca é tarde para aprender.

Quer entender melhor? Continue a leitura!

O que é Lifelong learning?

Como dito, o lifelong learning se refere à busca por novos conhecimentos e habilidades de forma contínua, para além do término da graduação. Essa ideia — que pode até mesmo ser considerada um estilo de vida — faz toda a diferença para a manutenção de um perfil competitivo no mercado.

Afinal, inovações surgem a todo momento e as demandas mercadológicas estão sempre passando por atualizações. Nesse contexto, o profissional que investe em estudos e qualificação se destaca. E isso não se restringe à educação formal, tudo bem? 

É possível agregar valor à sua carreira de várias formas, incluindo:

• cursos livres, de extensão e de pós-graduação;
• aprendizado de um novo idioma;
• realização de intercâmbios, voluntariado e outras atividades;
• absorção de conhecimento no ambiente de trabalho;
• técnicas para o desenvolvimento profissional;
• atualização por meio da participação em palestras e outros eventos.

Quais os pilares do lifelong learning?

A ideia do lifelong learning se baseia em 4 pilares. Veja:

• aprender a conhecer — trata-se de deixar de ver o estudo como uma obrigação, e sim como um processo gratificante de curiosidade, questionamento e reflexão;
• aprender a fazer — cada pessoa aprende melhor de um jeito. Esse pilar se refere a dedicar algum tempo para ver dicas de estudo e testar diferentes técnicas para promover uma melhor fixação do conteúdo;
• aprender a conviver — é saber que as interações com outras pessoas, como colegas de profissão, professores e superiores, são fontes valiosas de novas informações e interesses, encarando conversas e feedbacks como oportunidades de aprendizado;
• aprender a ser — esse pilar trata de desenvolver autonomia e se tornar responsável pela própria busca de aprendizados, transformando-se em uma pessoa autodidata e automotivada.

Quais as vantagens do lifelong learning?

Já deu para perceber que a manutenção de um perfil competitivo é a primeira grande vantagem de aderir ao lifelong learning, não é? Com essa prática, seu currículo sempre terá itens novos que demonstrarão a recrutadores e líderes que você é um profissional que busca melhorar a cada dia.

Além disso, esse conceito está por trás de:

• desenvolvimento de novas competências — com um curso de pós online, por exemplo, você pode desenvolver muitas habilidades do aluno EAD, como a organização e a gestão de tempo;
• formação de profissionais flexíveis — novos conhecimentos contribuem com a abertura da visão de mundo, o que nos torna mais adaptáveis, dinâmicos e empáticos;
• estímulo da criatividade — essa habilidade depende muito de um repertório, de referências. Quanto mais estudamos e nos deparamos com assuntos novos, mais conseguimos pensar de forma inovadora na hora de buscar soluções profissionais e pessoais;
• novas oportunidades — a formação continuada abre portas para melhores posições profissionais, além de nos colocar diante de possibilidades totalmente novas para a carreira.

Como aplicar na prática?

Não existe uma receita para aplicar o lifelong learning: cada pessoa tem seus métodos para cultivar uma vida de aprendizado. O importante é incorporar os pilares dessa prática, pensando no estudo como uma oportunidade de se desenvolver sempre mais, profissional e pessoalmente. 

Veja algumas dicas que ajudam na criação desse hábito!

Saiba quais são seus interesses

O primeiro passo é definir alguns objetivos de aprendizado no médio e no longo prazo. Pense nas suas motivações, como: mudar de carreira, conquistar cargos melhores, trabalhar no exterior, entre outros. Com base nesses sonhos, você conseguirá planejar melhor sua rotina de autodesenvolvimento.

Identifique seus pontos de melhoria

Outra coisa que ajudará no planejamento é entender quais lacunas do seu perfil profissional podem ser preenchidas. Pense em conhecimentos teóricos e técnicos, além de habilidades comportamentais. 

Para tanto, leve em conta as dificuldades que você tem no seu dia a dia profissional, como falar em público ou desenvolver uma conversa em inglês. Além disso, ouça feedbacks de superiores e colegas sempre com uma mentalidade aberta.

Fique de olho nas tendências do mercado

As próprias atualizações do mercado são boas motivações para a sua rotina de aprendizado contínuo. Tenha atenção nas novidades da sua área, nos assuntos que estão em alta e nas inovações tecnológicas e sociais.

Essas transformações podem fazer com que a formação de um profissional se torne obsoleta sem o constante aprimoramento. 

Faça um planejamento 

Como o lifelong learning é um estilo de vida, o que mais importa é ter uma rotina de estudos de acordo com seus tipos de inteligência, por exemplo, para acompanhar novidades da sua área, você pode ler notícias ou ouvir podcasts, de acordo com o conteúdo que você absorve melhor.

Ter metas claras e com prazo também ajuda na conquista de objetivos mais específicos. Se você quer aprender um novo idioma, por exemplo, matricule-se em um curso ou defina um cronograma de estudos pensando em prazos para atingir determinados níveis. 

Faça cursos diversos

Depois da graduação, existem muitas opções de cursos para continuar a formação, entre pós-graduação, cursos livres e de extensão. Com a EAD, fica mais fácil encaixar os estudos na rotina, mesmo para quem já tem um dia a dia corrido no trabalho. 

Participe de eventos da área

Palestras, workshops, congressos e outros eventos da área são excelentes oportunidades de aprender sobre novas tendências e técnicas. Além disso, são locais propícios para a troca de experiências e o fortalecimento do networking. 

Diante desta leitura, você já sabe o que é o lifelong learning e a importância desse conceito para o crescimento da sua carreira, não é? Mais que isso, a prática de estudar continuamente contribui muito para o desenvolvimento pessoal.

O que você achou desse conceito? Tem outras dicas de como cultivar uma vida de estudos? Deixe um comentário!