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Conheça 7 mulheres que fizeram história na tecnologia

Mulheres na tecnologia

Quais nomes de mulheres na tecnologia você sabe citar? Em todas as áreas da ciência, elas se destacam com contribuições de grande relevância para o desenvolvimento de inovações, programas, jogos e diversos outros feitos.

Porém, pouco se fala sobre a história das mulheres na tecnologia, mesmo que elas estejam presentes há séculos na área. Por isso, já passou da hora de dar destaque às diversas contribuições femininas que impactaram o desenvolvimento tecnológico, favorecendo a transformação e o mercado digital.

Com o Dia Internacional da Mulher se aproximando, não poderíamos deixar de homenagear as personalidades que fizeram história no ramo da tecnologia, buscando cada vez mais inclusão e representatividade — mesmo nessa área que costuma ser composta majoritariamente pela presença masculina.

É por isso que, neste post, vamos contar um pouco mais da história de 7 mulheres na tecnologia que contribuíram com descobertas fantásticas utilizadas até hoje. Acompanhe!

1. Ada Lovelace

Sabemos que o Alan Turing é considerado o pai da computação, mas quem de fato teve a ideia do primeiro programa computacional foi Ada Lovelace. Em meados do século XIX, a famosa condessa de Lovelace, chamada de Augusta Ada King, analisava e traduzia diversos materiais dos matemáticos contemporâneos.

Como resultado, isso ajudou para que o primeiro algoritmo do mundo fosse desenvolvido. No entanto, nessa época, Lovelace não tinha à sua disposição máquinas que fossem capazes de testar esses códigos e provar que a sua lógica estava correta.

A boa notícia é que a descoberta de Ada Lovelace foi testada e comprovada anos depois de sua morte, quando já existiam computadores com a capacidade de processar esse tipo de algoritmo. É por isso que atualmente ela é considerada a mãe da computação e, inclusive, existe um prêmio em seu nome destinado às pessoas que desenvolvem inovações nessa área.

2. Carol Shaw

Se você gosta de videogames, vai adorar conhecer a história de Carol Shaw. Nascida na região do Vale do Silício, no ano de 1955, ela é considerada a primeira mulher que começou a trabalhar com o desenvolvimento de jogos digitais.

Shaw criou softwares para games e consoles, sendo pioneira na geração procedural de conteúdo, que nada mais é que o aumento gradual da dificuldade nos níveis do jogo. Em várias de suas obras, uma fase era totalmente diferente da outra, conceito utilizado até hoje nos maiores títulos de jogos.

Com isso, a engenheira da computação foi uma das primeiras colaboradoras da Atari, trabalhando também em empresas como a Activision. Entre as suas principais contribuições, podemos citar os jogos:

  • River Raid;
  • Othello;
  • 3D Tic Tac Toe;
  • Super Breakout;
  • Polo;
  • Happy Trails.

3. Frances Allen

Frances Allen foi uma matemática que teve grande impacto na Ciência da Computação. O setor em que se destacou foi o de otimização de compiladores. Com as suas descobertas, foi possível criar sistemas de aperfeiçoamento de códigos e de computação paralela. Isso fez com que diversos softwares passassem a trabalhar de forma otimizada, inclusive nos processadores de baixo desempenho.

Por conta de suas contribuições, ela se tornou a primeira mulher a receber o prêmio Turing, aos 74 anos. Frances Allen também trabalhou na National Security Agency (NSA), com a criação de sistemas de segurança digital.

4. Roberta Williams

Essa mulher foi a cofundadora de uma das principais empresas da indústria dos games, a Sierra, que futuramente se fundiu com a Activision. Depois de ser apresentada ao jogo Adventure, que era feito por meio de texto, Roberta Williams teve a ideia de desenvolver jogos com conteúdos visuais, criando o Mistery House, uma de suas primeiras obras de maior relevância.

Essa sua ideia foi uma revolução no design de jogos, influenciando diversas criações. A empresa fundada junto ao seu marido, Ken Williams, foi responsável pela criação de diversos títulos conhecidos, como Phantasmagoria e King’s Quest.

5. Grace Hopper

Você já parou para pensar de onde surgiu o termo “bug” para se referir a problemas nos sistemas computacionais? Ao que tudo indica, ele passou a ser usado depois que Grace Hopper solucionou um erro de processamento de dados ao retirar um inseto (chamado de “bug” na língua inglesa) de dentro de uma máquina.

Mas, claro, não foi apenas essa a sua contribuição. Hopper foi a primeira mulher a ter um PhD em Matemática na universidade de Yale. Trabalhou também na área da tecnologia dentro da Marinha dos Estados Unidos.

Além disso, foi uma das idealizadoras de uma das linguagens de programação mais utilizadas para banco de dados de negócios, a COBOL. Contribuiu também para a criação do primeiro computador comercializado nos Estados Unidos, o UNIVAC.

6. Hedy Lamarr

Você sabia que uma atriz do início do século XX teve influência na criação de tecnologias aplicadas até hoje em GPS e Wi-Fi? Hedy Lamarr, além de ser famosa nos cinemas, teve ideias que foram utilizadas até mesmo para a interceptação de mensagens durante a guerra.

Ao perceber a variação da frequência emitida pelas notas tocadas no piano, notou que as estações de radiocomunicação poderiam funcionar de forma parecida.

Assim, junto de George Antheil, desenvolveu um sistema de interferência de rádio, utilizado para evitar a detecção de mensagens dos EUA pelos países inimigos na Segunda Guerra Mundial. Esse conceito é aplicado até hoje em smartphones, Wi-Fi, GPS, Bluetooth e diversas outras tecnologias.

7. Katherine Johnson

Katherine Johnson, além de concluir aos 18 anos as suas primeiras graduações, em Matemática e Francês, ainda foi a primeira mulher negra a ingressar em um curso de pós-graduação na universidade West Virginia State. Suas ideias fizeram com que trabalhasse na NACA, um órgão que, futuramente, viria a se tornar a NASA.

Uma de suas principais contribuições foi o cálculo de trajetória de voo para a missão de primeiro pouso na lua, feito pelo Apolo 11. Uma parte de sua história pode ser assistida no filme “Estrelas Além do Tempo”.

Ver as histórias de mulheres na tecnologia é fundamental para se inspirar a seguir na carreira de interesse, independentemente dos desafios enfrentados. É importante se lembrar de que a maioria dessas figuras se desenvolveu em épocas em que apenas ter acesso ao Ensino Superior já era difícil para pessoas do sexo feminino. Ainda existe um longo caminho a ser percorrido, mas, olhando a trajetória de diversas pessoas, é possível ter esperança de muitos avanços na área.

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