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Carreiras na Graduação

Como ser um cientista? Veja 8 passos!

A carreira de cientista mexe com o imaginário de muita gente. Se é o seu caso, leia este texto e veja como ser um cientista!

como ser um cientista

A ciência é a grande responsável pelo intenso desenvolvimento humano, o entendimento da vida e da natureza, do nosso lugar no Universo e das grandes inovações que impulsionaram a humanidade ao longo do tempo. Ainda assim, nem todo mundo sabe como ser um cientista.

Afinal, apesar de tão relevante e presente em nossas vidas, essa é uma carreira diferente, desde a formação e os processos seletivos até o dia a dia de trabalho. Mas não se preocupe: neste texto, separamos as principais informações para quem quer mudar um pouco o mundo por meio das ciências. Confira!

Saiba como é a carreira de cientista

Em primeiro lugar, o que exatamente ser cientista? Essa não é uma questão fácil: não há consenso nem sobre o que é a ciência (ou se existe “a” ciência). No entanto, levando ao pé da letra, trata-se da busca por conhecimento.

Os filósofos da ciência costumam defini-la como o processo sistemático de investigação, descoberta e compreensão do mundo natural e social por meio da observação, experimentação e análise. 

É a partir desse exercício que construímos uma compreensão humana e do universo nos últimos milhares de anos, além de avanços tecnológicos que proporcionam o progresso social, econômico e ambiental.

Quanto aos profissionais por trás disso, podemos dizer que ser cientista é quase sinônimo de fazer pesquisa, seja nas clássicas Ciências Exatas, nas Humanas, nas Biológicas e nas Sociais. E o crescimento por essa carreira tem aumentado: segundo o Jornal Estado de Minas, “a pós-graduação stricto sensu brasileira (mestrado e doutorado) cresceu 48,6% na última década”.

Locais de atuação

Essas pesquisas podem ser feitas em muitos locais. Para quem é da área de Biologia, por exemplo, é possível trabalhar em campo (bases científicas). Para o pessoal da Biomedicina, há inúmeras oportunidades em laboratórios e institutos de pesquisa.

Em todas as áreas, também há possibilidade de construir carreira em setores de pesquisa e desenvolvimento (P&D) nas mais diversas indústrias, ou mesmo em institutos públicos e organizações não governamentais (ONGs).

No entanto, o local que mais reúne cientistas é a Academia, como chamamos as instituições de ensino superior, seja nas próprias universidades ou em institutos de pesquisa vinculados a elas.

Dia a dia de trabalho

O cotidiano de um cientista varia muito conforme a área de trabalho. Em geral, porém, podemos dizer que esse profissional passa boa parte do seu tempo estudando, em meio aos livros ou instrumentos de laboratório.

Também faz parte do dia a dia do cientista se dedicar à análise de dados e experimentos, à redação de artigos científicos e à participação em reuniões ou grupos de pesquisa, além de seminários e congressos.

Cientistas também podem ter atividades mais administrativas, como preencher relatórios, coordenar estudantes, cumprir prazos de agências de financiamento etc. Boa parte do trabalho é, ainda, dedicada à reflexão sobre resultados obtidos e investigações possíveis.

Rendimentos

Os rendimentos de cientistas dependem de muitas variáveis. Porém, apenas para você ter uma ideia, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes, o braço do Ministério da Educação nos programas de pós-graduação) tem bolsas de pesquisa de R$2,1 mil para o Mestrado, R$3,1 mil para o Doutorado e R$5,2 mil para Pós-Doutorado.

O cientista também pode receber financiamento de outros institutos e fundos de pesquisa desvinculados do ensino superior. Além disso, os salários pagos em laboratórios e institutos de pesquisa também são bastante variáveis. Conforme o Portal Vagas, a faixa salarial de um cientista no Brasil é de R$4,7 mil, chegando a R$7,9 mil.

Confira 8 passos para ser um cientista

Agora sim: anote aí os principais passos para começar a construir uma carreira de cientista!

1. Conte com uma boa graduação

Seu primeiro passo rumo à carreira científica começa com uma sólida graduação. Seja em Humanas, Exatas ou Biológicas, uma formação robusta proporciona oportunidades para pesquisa e extensão, desenvolve um senso crítico aguçado e proporciona um conhecimento aprofundado em sua área de interesse.

2. Tenha um ótimo desempenho acadêmico

Muitas portas de entrada para a carreira de cientista se baseiam em desempenho ou mérito acadêmico. Um processo seletivo para uma vaga em um laboratório renomado ou para um programa de pós-graduação, por exemplo, pode avaliar se você teve um trabalho de conclusão de curso premiado e um histórico acadêmico com boas notas.

Além disso, oportunidades em programas de iniciação científica, intercâmbios acadêmicos e bolsas de pesquisa também consideram seu posicionamento em relação à turma, na maioria das vezes. Por isso, capriche nos estudos!

3. Faça uma iniciação científica

A iniciação científica (IC) é um portal para o mundo da pesquisa. Muitas instituições de ensino superior contam com programas de IC, nos quais os alunos desenvolvem um projeto ao longo de alguns meses e podem aprimorar as habilidades metodológicas do fazer científico e a redação acadêmica.

4. Participe de eventos da área

Participar de eventos científicos, como conferências e seminários, oferece a chance de interagir com outros pesquisadores, aprender sobre avanços recentes na área e estabelecer contatos profissionais. Essa participação contribui para a formação acadêmica e para o acesso a oportunidades de carreira.

5. Tente publicar artigos científicos

Buscar oportunidades para publicar artigos científicos é fundamental para a disseminação do conhecimento e fortalece a visibilidade do cientista na comunidade acadêmica. Publicações são indicadores de sucesso na pesquisa e enriquecem o currículo.

6. Monte um bom currículo Lattes

O currículo Lattes é a “vitrine” de qualquer cientista brasileiro. Trata-se de uma plataforma feita para documentar a trajetória acadêmica, projetos de pesquisa, publicações e participações em eventos.

Um currículo bem estruturado destaca as conquistas e a experiência do futuro cientista, sendo uma ferramenta valiosa na busca por oportunidades. Você colocará lá: eventos em que participar, projetos de pesquisa realizados, publicações acadêmicas, grupos dos quais faz parte e experiências com a docência.

7. Entre em um grupo de estudos

Participar de grupos de estudos oferece um ambiente colaborativo para troca de conhecimentos e discussão de ideias. Essa interação fortalece a compreensão da área de pesquisa, proporciona suporte mútuo e promove o aprendizado contínuo.

8. Faça uma pós-graduação

Por fim, use todas as dicas anteriores para ter um excelente perfil em processos seletivos para a pós-graduação. O fazer científico está normalmente atrelado à carreira acadêmica, para a qual o mais indicado é fazer Mestrado e Doutorado (pós stricto sensu).

Nesse caso, o foco do seu trabalho será a pesquisa acadêmica e, possivelmente, a docência em instituições de ensino superior. No Brasil, muitos pesquisadores são professores.

Mesmo para quem quer oportunidades mais voltadas ao mercado de trabalho, como pesquisas em indústrias e laboratórios, a pós enriquece muito o currículo. Nesses casos, cursos de pós-graduação do tipo lato sensu (especialização e MBA) são muito bem-vindos.

Diante desta leitura, você já tem as principais informações sobre como ser cientista! Se este texto fez seus olhos brilharem, você adora estudar e quer contribuir com as descobertas que nos ajudam a compreender a vida e a torná-la melhor, essa carreira é uma excelente opção!

Então, comece pelo primeiro passo: faça uma ótima graduação aqui na Unyleya!

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