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Empregabilidade no Brasil: saiba como se destacar no mercado de trabalho
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Um passo importante para construir uma carreira é ter empregabilidade. Isto é, o profissional precisa ser alguém que encontra as portas abertas junto aos potenciais contratantes, porque isso reduz as chances de desemprego e gera melhores oportunidades de trabalho.
No mercado brasileiro, conquistar esse status é um verdadeiro desafio. Nos trabalhos para quem só tem o ensino médio ou o fundamental, por exemplo, a rotatividade de profissionais é elevada, sendo difícil projetar uma carreira no longo prazo.
O objetivo deste conteúdo é explicar o que é empregabilidade e trazer ferramentas para que você consiga se destacar no mercado de trabalho. Então, se você deseja encontrar uma boa colocação, não deixe de conferir!
O que é empregabilidade?
A empregabilidade diz respeito ao posicionamento do profissional em relação ao emprego. Quanto maior a capacidade de conquistar uma oportunidade e manter-se nos quadros de uma organização, maior será a presença dessa qualidade.
Uma curiosidade é que, na Gestão de Pessoas, o termo é estudado em conjunto com a empregabilidade. Essa segunda seria a capacidade de a organização fazer o melhor uso possível e desenvolver as melhores competências de seus funcionários.
No centro dos dois conceitos, estão os conhecimentos, as habilidades e as atitudes. Quanto mais adequadas forem as suas competências às expectativas de um segmento de mercado, maior será a sua capacidade de conquistar um emprego.
Como é a empregabilidade no Brasil?
No Brasil, a empregabilidade é bastante instável. Com a pandemia do coronavírus, por exemplo, o número alcançou o maior patamar da década, com 13,8% de desocupação, segundo dados do IBGE, em julho de 2020.
O desemprego é mais elevado no Nordeste, enquanto o Sul tem o melhor índice. A pesquisa mais recente sobre o tema é a do 1º trimestre de 2020, em que percebemos a desigualdade das oportunidades de emprego:
- Brasil — 12,2%;
- Norte — 11,9%;
- Nordeste — 15,6%;
- Sudeste — 12,4%
- Sul — 7,5%;
- Centro-Oeste — 10,6%.
Um ponto para ficar atento é que os profissionais com ensino superior tem melhor empregabilidade. Os dados do 2º trimestre de 2020, por exemplo, mostram desemprego cerca de duas vezes menor entre graduados mesmo no contexto de pandemia:
- ensino fundamental completo — 15,6%;
- ensino médio completo — 15,3%;
- ensino superior completo — 6,4%;
- total —13,8%.
Reforça a importância da qualificação profissional de nível superior o fato de os recrutadores encontrarem dificuldades para preencher vagas. Na pesquisa da consultoria Robert Half de 2019, por exemplo, 46% dos empregadores relataram estar difícil contratar pessoas capacitadas e outros 13% classificam a tarefa como muito difícil. Já consultoria ManpowerGroup revela que 52% dos empregadores em 2019 enfrentaram esse tipo de dificuldade.
Outra característica do mercado brasileiro é o grande número de trabalhadores informais, ou seja, que atuam por conta própria sem carteira assinada. Os números até fevereiro de 2020 mostram um total de 38,08 milhões de pessoas nessa condição de trabalho, e a tendência é o crescimento nos próximos meses, devido à Covid-19.
Quais fatores interferem na empregabilidade?
A empregabilidade é afetada por fatores relacionados à pessoa e ao contexto em que ela está inserida. No primeiro caso, podemos citar qualificação, experiência profissional e networking como elementos decisivos para ter mais oportunidades de trabalho e permanecer nas empresas.
Já em relação ao ambiente, podemos olhar para as características políticas, econômicas, sociais, tecnológicas, ambientais e legais do meio. As iniciais desses elementos formam a sigla PESTEL, indicando as forças externas que influenciam as oportunidades e desafios do mercado.
Nos últimos anos, vale ressaltar, duas variações nessas condições geraram instabilidade nos empregos. A primeira delas foi a crise econômica do Brasil em 2013, ocasião em que a desocupação chegou a 13,7%. A segunda são os efeitos da pandemia, que começaram a ser registrados pelos indicadores.
Por sua vez, um exemplo de mudança nas condições legais foi a Reforma Trabalhista de 2017, em que houve a flexibilização de regras dos contratos de trabalho. Nesse mesmo sentido, podemos mencionar a Lei nº 13.874 de 2019 (conhecida com lei da liberdade econômica), como tentativa de incentivar o mercado de trabalho.
Por fim, a transformação digital é um marco em relação às mudanças tecnológicos. Com a ampliação do uso da tecnologia da informação, praticamente todas as atividades sofreram mudanças, além da extinção e do nascimento de profissões.
Como se destacar no mercado de trabalho?
Para se destacar no mercado de trabalho, o profissional precisa melhorar o currículo profissional com qualificação e experiência, bem como expandir o networking. Ademais, você deve pensar estratégias para lidar com os efeitos das condições políticas, econômicas, sociais, tecnológicas, ambientais e legais. Veja quatro excelentes práticas.
Tome a iniciativa
A empregabilidade depende de um profissional que tome a inciativa, realizando o autogerenciamento de carreira. No mercado de hoje, não dá mais para ficar esperando as qualificações oferecidas por um contratante, cada profissional deve cuidar do próprio desenvolvimento de competências.
Tenha uma graduação
A escolha de uma faculdade é peça central na empregabilidade. Além da qualificação profissional, existem oportunidades para adquirir experiência e fazer networking durante a graduação, como estágios, eventos e trabalhos acadêmicos.
Sem contar que, como visto, os efeitos das condições PESTEL sobre os profissionais de nível superior tem sido mais amenos. Afinal, os índices de desemprego nesse segmento estão em cerca da metade da média dos profissionais.
Mantenha uma rotina de atualização
As competências também precisam ser constantemente atualizadas para acompanhar o ritmo das mudanças. A tecnologia vem impulsionando transformações rápidas e contínuas, e você precisa acompanhar esse ritmo para sempre estar adequada às expectativas dos contratantes.
Aliás, uma decisão inteligente é realizar uma pós-graduação para dar continuidade ao aprendizado depois de formado. Ao se especializar, o profissional consegue prestar serviços mais escassos, dentro do mercado. Logo, obtém uma valorização que pode chegar até 118% de aumento salarial, segundo a Catho.
Invista em seu marketing pessoal
Para encerrar, o profissional pode potencializar as oportunidades se conseguir vincular atributos positivos à imagem pessoal. Não á toa, cada vez mais pessoas se preocupam em produzir conteúdo para as redes sociais, manter o LinkedIn atualizado, participar de eventos e associações profissionais, entre outras iniciativas.
Sendo assim, o ponto de partida para empregabilidade é realizar uma boa faculdade. Com isso, você não só terá acesso a um segmento de mercado mais estável, como terá oportunidades para continuar os estudos e crescer dentro da carreira profissional.
Se você tem dúvidas sobre qual a melhor graduação, acesse nosso conteúdo sobre os perfis profissionais e adquira o autoconhecimento necessário para tomar uma boa decisão!