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Empregos e estágios: confira as 5 principais diferenças!

empregos e estágios

Durante a faculdade, muitos estudantes conciliam a rotina de estudos com o trabalho, o que acontece de maneiras bem variadas. Há quem permaneça na vida de estagiário até concluir o curso, enquanto outros conseguem empregos formais, trabalham como autônomos ou até mesmo já começam a empreender.

Você sabe quais são as diferenças entre empregos e estágios? Para ficar por dentro das oportunidades profissionais da vida universitária, acompanhe todos os tópicos a seguir e confira as 5 principais diferenças entre emprego e estágio!

1. Contrato

O vínculo empregatício estabelecido no contrato de admissão de um funcionário é a primeira grande diferença entre empregos e estágios. Essa é uma condição somente para o primeiro caso, já que os estagiários não constituem esse tipo de vínculo formal nas empresas em que trabalham.

A partir da assinatura do contrato, as normas da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) passam a valer — o que reflete em direitos e deveres para ambas as partes: contratante e contratada.

Isso não quer dizer que os estagiários trabalham informalmente ou que não precisam assinar qualquer tipo de contrato. Porém, é importante entender que a natureza do contrato de estágio é diferente.

O documento regulariza as atividades e costuma ser chamado de “termo de compromisso”. Inclusive, a instituição de ensino pode exigir que o estudante apresente a documentação que comprova o cumprimento do estágio.

No lugar do salário, os estagiários recebem uma bolsa-auxílio. Eles também podem receber ter benefícios que a empresa esteja disposta a pagar, como vale-transporte e vale-alimentação. Outra limitação é não exceder o período de 2 anos de estágio no mesmo local de trabalho, salvo no caso de portadores de deficiência.

2. Carga horária

Como o pressuposto é que o estagiário concilia a atividade profissional com os estudos na faculdade ou em outro ciclo da Educação, seu horário de trabalho é reduzido. A razão é justamente não atrapalhar a vida acadêmica

A maioria dos estágios varia entre 20 e 30 horas semanais, que é o máximo determinado por lei. A exceção para 40 horas semanais ocorre quando o curso exige a prática profissional, conforme previsto no projeto pedagógico. Normalmente, os últimos semestres dessas formações têm menos aulas teóricas, e o aluno consegue se dedicar mais ao estágio.

Já os trabalhadores que não seguem o modelo de estágio têm a limitação de 8 horas diárias pela CLT, podendo extrapolar em até 2 horas por dia, que devem ser pagas como horas extras ou entrar para o banco de horas. Quer saber mais algumas diferenças? Os estagiários não têm direito a receber aviso prévio, décimo terceiro salário, nem os benefícios do INSS e FGTS.

Em relação ao recesso, a legislação concede 30 dias de férias por ano para trabalhadores no regime da CLT. Os estagiários têm direito ao mesmo período de 30 dias. Em ambos os casos, é preciso ter passado um ano inteiro trabalhando.

3. Experiência

A experiência prática é uma vantagem conquistada em todos os modelos de trabalho. Nesse sentido, a questão é que estagiários geralmente assumem funções mais simples, até porque são aprendizes nas áreas de atuação que escolheram. Ainda, o objetivo do estágio é que o aluno tenha um aprendizado concreto na prática profissional.

Enquanto isso, para o regime CLT as possibilidades de emprego são inúmeras, abrangendo desde cargos básicos para profissionais sem tanta qualificação até posições privilegiadas de gerência.

Podemos dizer que a experiência do estágio é como um primeiro passo na trajetória de um profissional, que pode abrir portas para outras oportunidades. Muitas vezes, o estagiário é efetivado ao fim do seu período de estágio. Outra situação comum é fazer contatos durante o estágio e conseguir emprego em outro local.

4. Resultados esperados

Toda vaga de trabalho, sendo de estágio ou emprego, tem atribuições próprias. Afinal, uma pessoa é contratada para exercer tarefas que o seu contratante precisa que sejam realizadas, certo?

Como dissemos, os estagiários ocupam cargos com menor exigência por não terem tanto preparo, nem experiência profissional. Isso não significa que são responsáveis por funções pouco importantes ou que não devem apresentar bons resultados.

A diferença está no nível de cobrança de quem tem um emprego formal, assim como de profissionais que são mais experientes e ocupam posições superiores na hierarquia de trabalho.

Imagine cobrar o mesmo padrão de resultados de um diretor e de um estagiário? Não faz sentido! Mesmo assim, ambos são avaliados constantemente pelo trabalho que desempenham. O que importa é oferecer sempre o seu melhor e aprender com cada oportunidade!

5. Competências

Seguindo a lógica dos tópicos anteriores, as competências solicitadas a um estagiário são condizentes com o fato de ainda ser um estudante que está se preparando para o mercado de trabalho.

Assim, os pré-requisitos para esse tipo de vaga também costumam ser menores. Inclusive, pode ser que as habilidades demandadas sejam específicas para a formação em andamento do estagiário. Por exemplo, empresas industriais contratam alunos de cursos técnicos para ajudar na linha de produção, assim como canais de comunicação contratam estudantes de Jornalismo.

Por outro lado, alguns estágios não exigem competências específicas. Isso já é mais raro no caso dos empregos formais, que normalmente apresentam um perfil do candidato ideal para ocupar a vaga.

De qualquer maneira, é bom saber que existem qualidades que são relevantes para profissionais de qualquer área. Aliás, se você ainda está estudando e não tem um emprego ou estágio, aposte no desenvolvimento de características como:

A rotina de trabalho é cheia de desafios, e cada pessoa vive uma realidade diferente. Mas com certeza essas habilidades fazem a diferença para quem deseja ter sucesso. Além disso, aos poucos você vai entender quais são as competências que podem ajudar você a chegar cada vez mais longe!

No fim das contas, as diferenças entre empregos e estágios são importantes para entender as responsabilidades em casa fase, mas a verdade é que toda experiência traz aprendizados importantes para o seu preparo profissional. Fazer um planejamento pessoal de carreira é uma ótima dica para tomar boas decisões e aproveitar cada etapa até alcançar os seus objetivos!

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