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Existe momento certo para começar a faculdade?
A vida profissional é um tema relevante para a grande maioria das pessoas, afinal, é natural que exista a preocupação em construir uma carreira bem-sucedida. Nesse contexto, começar a faculdade é uma atitude que requer um certo cuidado.
O momento de tomar essa decisão é importante e costuma envolver algumas dúvidas, principalmente para quem ainda não tem em mente qual caminho deseja seguir. A questão é que, independentemente da idade ou fase de vida, iniciar uma graduação pode abrir muitas portas.
Quer entender mais sobre esse assunto? Continue lendo o texto a seguir para refletir melhor a respeito disso e conferir algumas dicas!
Qual é a importância da formação superior?
Não há como negar que existem profissionais de muito sucesso que, de certa forma, se orgulham de nunca terem precisado de um diploma de Ensino Superior para chegar aonde chegaram.
Steve Jobs, Bill Gates e Mark Zuckerberg são exemplos disso. Eles não terminaram a faculdade, mas construíram uma carreira brilhante mesmo assim. Acontece que eles fazem parte de um grupo seleto — ou seja, são mais exceções do que regras no mundo corporativo.
A verdade é que a formação superior continua mantendo a sua importância ao longo do tempo. Isso não quer dizer que ela funciona como uma garantia para ter uma jornada vitoriosa ou que sem o diploma é impossível crescer profissionalmente.
O mercado de trabalho funciona de maneira um pouco mais complexa. Em alguns casos, é extremamente necessário apresentar determinada certificação para conquistar uma vaga específica.
Existem processos seletivos que apresentam critérios rígidos, o que exclui todos os candidatos que não atendem às suas exigências. Os concursos públicos e diversas vagas em grandes empresas são referências disso — os editais são inflexíveis e discriminatórios.
Contudo, há também oportunidades mais flexíveis. O empreendedorismo é uma possibilidade que normalmente não tem tantas imposições, já que você se torna dono do seu próprio negócio e ainda escolhe quem quer contratar.
Ainda assim, a busca pelo conhecimento continua sendo fundamental e a graduação representa uma chance de aprendizado que não deve ser desperdiçada. São anos dedicados a aprender para, mais tarde, conseguir colocar tudo em prática.
É certo que hoje em dia as fontes de conteúdos são diversas e mais acessíveis. Isto é, as instituições de ensino não são as únicas responsáveis pela transmissão do conhecimento. Por isso, o ideal é conciliar os estudos acadêmicos com uma busca constante por informação.
Essa é a melhor maneira de construir um currículo de excelência, que ajude a preparar qualquer pessoa para os desafios da vida profissional. O desenvolvimento pessoal e a chance de formar uma boa rede de contatos (networking) são outras duas vantagens de participar de uma comunidade acadêmica.
Então, não acredite quando disserem para você que não há razões para fazer uma faculdade. Mesmo se o diploma não for uma obrigação para a carreira que você escolher, certamente essa não será uma experiência desperdiçada.
Quando é o momento certo para começar a faculdade?
Muita gente acha que fazer um curso superior é uma missão para jovens, especialmente para aqueles que acabaram de sair do Ensino Médio. Realmente, talvez esse seja o fluxo natural das coisas, já que uma etapa foi finalizada e o próximo passo é a graduação.
Porém, nem sempre as coisas acontecem de maneira tão tradicional. Por motivos diversos, as pessoas vivem situações diferentes e isso influencia também no momento de iniciar a faculdade. Não existe certo ou errado, melhor ou pior, mais adequado ou menos adequado.
Como se trata de uma oportunidade de aprendizado, em qualquer fase da vida ela pode ser aproveitada. Veja abaixo as pequenas diferenças de entrar para a vida acadêmica em idades distintas.
Aos 17 ou 18 anos
Essa é a primeira fase em que a vontade ou a necessidade de ir para a faculdade começa a ser real — até porque é preciso comprovar a conclusão do Ensino Médio para passar para o nível superior.
Muitos jovens começam a pensar no futuro para escolher uma opção de curso e seguir o fluxo acadêmico. Apesar de a pouca maturidade ainda ser um fator considerável, esse é um momento vantajoso pela disposição e energia para construir a carreira.
As matérias estudadas recentemente também estão mais frescas na cabeça, o que ajuda no prosseguimento dos estudos que dependem de assuntos que já foram vistos no Ensino Médio.
Além do mais, existe uma certa facilidade para adaptar a rotina ou até mudar totalmente de vida, pois com 18 anos muitas pessoas ainda não têm uma família formada ou tantos compromissos. Mudar de cidade para fazer o curso dos sonhos, por exemplo, tende a ser mais fácil enquanto as responsabilidades da vida adulta ainda não chegaram.
Por outro lado, um risco é encarar a vida universitária como diversão e deixar de lado o comprometimento. Isso pode prejudicar os planos, por isso, o equilíbrio é um ingrediente importante para fazer com que essa idade seja a ideal para começar a faculdade.
Outro problema é a pressão vivida nessa época para decidir os rumos da carreira, o que pode forçar uma escolha equivocada. Assim, é bom ter em mente que entrar em uma faculdade não é uma prisão para o resto da vida.
Se você não se sentir realizado, avalie com cuidado e não fique se martirizando por ter mudado de opinião. Essa é uma situação bastante comum nessa fase, pois existe mesmo uma dificuldade de definir a vida tão cedo.
Aos 20 anos
Quem não conseguiu passar no vestibular tão rápido ou demorou um pouco mais para escolher uma profissão costuma entrar na faculdade nessa fase dos 20 anos. Há também outras razões, como a necessidade de trabalhar logo depois do Ensino Médio, a realização de um intercâmbio fora do país, entre outras.
No fim das contas, a diferença de idade entre os 18 e os 20 anos é bem sutil, o que torna a experiência semelhante. O que pode acontecer é que, aos 20, o jovem já está mais maduro e entende melhor o desafio que é ser um profissional bem-sucedido.
Essa consciência — talvez por ter tido a chance de conhecer melhor o mercado de trabalho ou ter um senso maior de responsabilidade — faz com que a probabilidade de o aluno ser mais focado aumente.
É também o caso de estudantes que se dedicaram exaustivamente para conseguir uma vaga, fizeram cursinho por algum tempo e estudaram muito em casa. Parece que eles valorizam mais a oportunidade alcançada e começam a se preocupar com a atuação profissional o quanto antes.
Aos 30 anos
Esse é um momento da vida em que as pessoas se questionam mais antes de começar uma faculdade. A chance de ter uma família constituída e um emprego é bem maior aos trinta e poucos anos, o que resulta em um tempo livre mais restrito — sem contar os fatores agravantes, como estresse e cansaço.
Tomar essa decisão envolve ainda uma análise de custos, porque é natural ter que abrir mão de outras coisas para investir na capacitação superior. Geralmente, os mais jovens têm o apoio dos pais para entrar na universidade e, a essa altura, isso não costuma ser tão comum.
Contudo, as vantagens precisam ser consideradas. Uma pessoa com 30 anos acumula mais experiências, sabe reconhecer melhor quais são as competências que precisa desenvolver e tem noção de que seu tempo não pode ser desperdiçado e que se dar bem no mercado é uma luta diária.
Depois dos 40 anos
Em geral, quanto mais o tempo passa, a tendência é que a disposição de voltar para a sala de aula diminua. Inclusive, é preciso vencer os preconceitos relacionados ao pensamento de que faculdade é coisa para gente jovem.
A convivência com os mais novos é mais um dos desafios que devem ser contornados. As dificuldades continuam existindo, sobretudo porque a vida tem as suas obrigações e cobranças — dividir o tempo entre família, trabalho, lazer e estudo é como fazer um malabarismo.
Ao mesmo tempo, poder fazer um curso aos 40 anos é viver uma espécie de renovação. A realidade é que muitas pessoas não tiveram a oportunidade de realizar essa conquista até então, enquanto outras veem a qualificação como uma chance de mudar os rumos da carreira e apostar em outro segmento.
Aliás, 40 é apenas um número de referência. Existem turmas universitárias (presenciais e virtuais) com estudantes de todas as idades — 50, 60, 70, 80 e assim por diante. Nunca é tarde para aprender, desde que você esteja disposto a passar por isso.
Enfim, cada etapa da vida apresenta suas facilidades e dificuldades. O segredo é não enxergar as adversidades como obstáculos, tentando sempre lembrar dos benefícios em primeiro lugar. Sabe aquela história de que conhecimento é o único bem que ninguém é capaz de tirar de você? É mais ou menos isso.
Como escolher uma boa faculdade para começar?
Já que fazer uma graduação é importante para o seu crescimento pessoal e profissional, nada melhor do que contar com uma boa parceira nesse período, certo? Escolher uma instituição de ensino de qualidade faz toda a diferença, ainda que o seu empenho também seja indispensável.
Como dizem, há pessoas que nos dão asas e outras que nos prendem. É possível usar essa mesma analogia para pensar no importante papel da faculdade. A melhor opção é aquela que vai ajudá-lo a crescer e a construir a sua carreira.
Diante disso, fique atento para não acabar fazendo uma escolha que vai deixá-lo sempre no mesmo lugar, evitando desafios que contribuam para o seu desenvolvimento. E o que isso quer dizer na prática? Descubra quais são as nossas dicas para não cometer erros ao escolher uma faculdade.
Verifique o conceito da instituição
Se a sua intenção é fazer um curso que seja reconhecido em todo o território nacional, é essencial que ele seja autorizado pelo MEC (Ministério da Educação). A instituição precisa cumprir os critérios determinados pelo órgão para ter os seus cursos validados.
Então, vale a pena verificar se a faculdade é legitimada pelo MEC e, ainda, pesquisar sobre os resultados das suas avaliações. O CPC (Conceito Preliminar de Curso), o Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) e o IGC (Índice Geral de Cursos) formam os três principais parâmetros nesse sentido.
Procure referências no mercado
Outro tipo de informação que pode ajudar muito na sua decisão é saber das referências do mercado sobre a instituição. Isto é, como ela está posicionada? A faculdade tem uma boa imagem e credibilidade no mercado de trabalho? Ela consegue atender às expectativas dos estudantes?
O índice de empregabilidade dos alunos formados pode dar uma noção a respeito disso. A opinião dos atuais e ex-alunos também é bastante relevante, ajudando a saber quais são os pontos fortes e fracos. Conte com a internet para obter essas informações e faça uma avaliação geral de tudo o que conseguir.
Analise a grade curricular do curso
Um problema marcante no sistema de ensino brasileiro é a falta de atualização. Por mais que essa não seja uma falha existente em todas as instituições, ainda é um fator que merece atenção.
Como o mercado de trabalho é muito dinâmico e todos os campos estão sempre em evolução, é imprescindível que a faculdade se preocupe em acompanhar essas tendências.
Deixar que o quadro de disciplinas permaneça desatualizado coloca em risco a formação do aluno, pois ele pode se formar sem conseguir atender às reais demandas do mercado. Logo, não deixe de analisar a composição da grade curricular para identificar se ela está em consonância com as necessidades da sua área de interesse.
Por exemplo, uma pessoa que não sabe lidar com as tecnologias desenvolvidas para a sua profissão coloca a sua carreira em posição de ameaça. Mesmo que seja importante para um arquiteto saber desenhar, os projetos hoje são criados em softwares que muitas vezes dispensam o uso do papel no dia a dia.
Pesquise sobre a qualidade do corpo docente
Os professores ainda são atores especiais na transmissão do conhecimento, por mais que a internet seja uma fonte inesgotável de conteúdo e que os alunos sejam cada vez mais protagonistas dos seus próprios processos de aprendizado.
Além da função de ensinar e tirar dúvidas, o corpo docente é responsável por passar experiências relevantes para os estudantes, ajudando a conduzir sua formação. Não por acaso, essas pessoas têm uma especialização maior em determinados assuntos e conseguem assumir tal missão.
Portanto, não custa procurar saber das titulações e experiências do corpo docente para se certificar da qualidade da equipe. Lembre-se de que os professores serão as suas maiores referências durante a sua jornada acadêmica.
Confira a infraestrutura oferecida
De fato, o material didático, a expertise dos professores e o conteúdo em si são pontos primordiais para a sua preparação. Acontece que é importante que tudo isso seja acompanhado de uma boa infraestrutura, que favoreça o aprendizado.
No caso de escolas presenciais, as instalações físicas têm grande importância. Salas de aula, laboratórios, bibliotecas, enfim, todo o conjunto precisa ser atrativo. Conforto, higiene e conservação devem ser conferidos.
Por outro lado, se você optar pela Educação a Distância (EAD), verifique em primeiro lugar se a estrutura tecnológica é otimizada. A plataforma de aprendizagem deve funcionar bem para que você consiga estudar com facilidade e segurança. O suporte técnico e o atendimento online também precisam ser priorizados pela instituição.
Pergunte sobre parcerias e oportunidades extras
Para completar, aproveite para descobrir quais são as oportunidades extras que a instituição oferece. O ideal é que ela seja ativa e interessada em proporcionar benefícios para a comunidade acadêmica, o que certamente será melhor para você.
Dentro desse contexto, podemos considerar:
- parcerias com empresas para a realização de estágio;
- descontos em outros tipos de organizações (aperfeiçoamento profissional, saúde, bem-estar, cultura etc);
- convênios de intercâmbios para que os estudantes possam adquirir vivências internacionais;
- existência de empresa júnior e projetos de pesquisa científica, entre outros.
O acúmulo de tais experiências é essencial para ajudar a formar um currículo mais completo e diversificado, que atraia a atenção dos futuros empregadores.
É melhor começar a faculdade no segundo semestre?
Mais um aspecto que você deve verificar ao escolher um curso é se ele é anual ou semestral. Hoje em dia, é possível dizer que a maioria das graduações é dividida por semestres.
Sendo assim, a cada seis meses a instituição de ensino recebe novas matrículas, iniciando os períodos letivos duas vezes ao ano (normalmente, entre janeiro/fevereiro e julho/agosto).
Isso facilita que os alunos interessados comecem a faculdade sem ter que esperar um ano inteiro para retomar os estudos. Se você não foi aprovado no vestibular, por exemplo, o prazo para tentar de novo é menor — o que agiliza a sua vida e a própria conclusão do curso.
Quanto a isso, não é preciso se preocupar. A estrutura curricular é mantida independentemente de entrar no primeiro ou no segundo semestre. O maior benefício é realmente conseguir adiantar um pouco a oportunidade que poderia se repetir somente depois de doze meses.
Como começar a cursar uma faculdade?
Depois de reconhecer a importância de investir na sua formação acadêmica e na preparação para o mercado de trabalho, é interessante dar os primeiros passos para concretizar a ideia de fazer uma faculdade. Confira quais são os principais aspectos a seguir.
Apresentação do histórico escolar
Um dos pré-requisitos básicos para entrar em um curso de nível superior é ter concluído o Ensino Médio. De nada adianta tentar uma vaga sem apresentar essa condição, que será exigida para realizar a matrícula.
É como se o término de um ciclo possibilitasse avançar para o outro, assim como acontece do Ensino Fundamental para o Ensino Médio. Como as matérias vão sendo aprofundadas e ficam mais complexas, o conhecimento prévio é indispensável.
Identificação com o curso
Após se tornar uma pessoa apta a ingressar na vida universitária, sua próxima tarefa será decidir qual faculdade fazer, isto é, qual formação você deseja seguir. Para isso, é necessário ponderar vários fatores, como seus gostos e preferências, objetivos para o futuro e oportunidades de atuação no mercado.
Para algumas pessoas, fazer um teste vocacional nesse momento é a melhor solução. Contar com o auxílio de um profissional especializado pode ajudar a clarear as opções e deixar esse processo de decisão mais tranquilo.
Ao fazer a sua escolha, comece a procurar instituições de ensino que ofereçam o curso e atendam às suas expectativas. Fique de olho na sua infraestrutura, na atualização da grade curricular e na qualidade do corpo docente.
Aprovação no processo seletivo
Prosseguindo, é hora de se inscrever nos processos seletivos das faculdades escolhidas para garantir a sua vaga. Nesse caso, procure entender quais são as formas de ingresso aceitas por cada instituição.
Atualmente, é comum que muitas universidades utilizem a nota do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) em substituição ao tradicional vestibular. Porém, é importante conhecer as regras adotadas por cada uma — e, claro, estudar bastante para alcançar o resultado desejado.
Organização financeira
Para viabilizar esse projeto, provavelmente você vai precisar de um planejamento financeiro. Mesmo quando a faculdade escolhida é pública, talvez você tenha que se mudar de cidade ou adaptar-se a uma nova rotina que deve envolver outros gastos.
De qualquer forma, o fator financeiro precisa ser avaliado com cuidado. Inclusive, as alternativas de bolsas de estudo e financiamento devem ser consideradas quando necessário.
Dois bons exemplos disso são os programas do governo federal ProUni (Programa Universidade para Todos) e FIES (Fundo de Financiamento Estudantil). Embora distintos, eles foram criados para facilitar o acesso dos brasileiros ao Ensino Superior e ajudam milhares de pessoas todos os anos.
Dedicação
Se você cumpriu todos os passos e tem a sua vaga garantida, não se esqueça de todo esse esforço e aproveite para continuar se dedicando. Ser aprovado costuma ser muito mais fácil do que obter o diploma, portanto, não perca a motivação durante o percurso.
Muita gente acha que começar a faculdade é o grande objetivo, mas esse é apenas o início de uma longa trajetória. Uma carreira bem-sucedida é construída dia após dia, com a superação de muitos obstáculos e o investimento constante em aperfeiçoamento.
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